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Anel vaginal
Contraceptivo de utilização mensal, tão eficaz como a pílula combinada, com várias vantagens
O anel vaginal é um contraceptivo de utilização mensal, pelo menos tão eficaz como a pílula combinada, mas com a vantagem de ser de “toma” única mensal, com menor dose de estrogénios e com um controlo menstrual superior, revela o ginecologista do Instituto Português de Oncologia de Coimbra, Luís Sá.
“Este novo método consiste num anel flexível que introduzido via vaginal faz exactamente a mesma contracepção que uma pílula”, explicou o especialista referindo aqui as suas vantagens: a mesma eficácia que um contraceptivo oral combinado, mas com menos dosagem hormonal e menor risco de esquecimento.
Neste sentido, Luís Sá revela que a taxa de senhoras que se esquecem de tomar o comprimido é relativamente elevada, na ordem dos 25 por cento. “Isto coloca-as, desde logo, em risco de uma gravidez não desejada e provoca ainda pequenas hemorragias sanguíneas inconvenientes”.
E sublinha: “este dispositivo é introduzido no início do período menstrual, permanece na via vaginal três semanas e portanto, à partida não há lugar para esquecimentos”. Como tal, a questão é legítima: pode ser uma opção de futuro?
Estudos efectuados no Brasil, Alemanha, Irlanda e Reino Unido demonstram que a maior parte das utilizadoras do anel vaginal está satisfeita, tenciona continuar a utilizar e recomenda-o a outras mulheres.
“Estas investigações também confirmam a facilidade de colocação e remoção do aparelho, a não interferência com a actividade sexual, e a manutenção da eficácia contraceptiva mesmo com a toma de alguns antibióticos”, adianta Luís Sá.
O ginecologista acredita que devido a todos estes factores, o anel vaginal seja um método com potencialidades para ganhar cada vez mais aderentes. “Veremos se as características da população portuguesa são idênticas às dos outros países, em que uma percentagem significativa de mulheres está a recorrer a este método”.
Luís Sá garante que para além da comodidade de aplicação (apenas uma vez por mês), e o facto de não interferir com a actividade sexual, a eficácia é realmente o mais importante. “No planeamento familiar, garantir a eficácia do método adequado é fundamental”.
Fonte: Tribuna Médica
Contraceptivo de utilização mensal, tão eficaz como a pílula combinada, com várias vantagens
O anel vaginal é um contraceptivo de utilização mensal, pelo menos tão eficaz como a pílula combinada, mas com a vantagem de ser de “toma” única mensal, com menor dose de estrogénios e com um controlo menstrual superior, revela o ginecologista do Instituto Português de Oncologia de Coimbra, Luís Sá.
“Este novo método consiste num anel flexível que introduzido via vaginal faz exactamente a mesma contracepção que uma pílula”, explicou o especialista referindo aqui as suas vantagens: a mesma eficácia que um contraceptivo oral combinado, mas com menos dosagem hormonal e menor risco de esquecimento.
Neste sentido, Luís Sá revela que a taxa de senhoras que se esquecem de tomar o comprimido é relativamente elevada, na ordem dos 25 por cento. “Isto coloca-as, desde logo, em risco de uma gravidez não desejada e provoca ainda pequenas hemorragias sanguíneas inconvenientes”.
E sublinha: “este dispositivo é introduzido no início do período menstrual, permanece na via vaginal três semanas e portanto, à partida não há lugar para esquecimentos”. Como tal, a questão é legítima: pode ser uma opção de futuro?
Estudos efectuados no Brasil, Alemanha, Irlanda e Reino Unido demonstram que a maior parte das utilizadoras do anel vaginal está satisfeita, tenciona continuar a utilizar e recomenda-o a outras mulheres.
“Estas investigações também confirmam a facilidade de colocação e remoção do aparelho, a não interferência com a actividade sexual, e a manutenção da eficácia contraceptiva mesmo com a toma de alguns antibióticos”, adianta Luís Sá.
O ginecologista acredita que devido a todos estes factores, o anel vaginal seja um método com potencialidades para ganhar cada vez mais aderentes. “Veremos se as características da população portuguesa são idênticas às dos outros países, em que uma percentagem significativa de mulheres está a recorrer a este método”.
Luís Sá garante que para além da comodidade de aplicação (apenas uma vez por mês), e o facto de não interferir com a actividade sexual, a eficácia é realmente o mais importante. “No planeamento familiar, garantir a eficácia do método adequado é fundamental”.
Fonte: Tribuna Médica