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Casa em risco de derrocada iminente

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RoterTeufel

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Algoz: Situação impede proprietário vizinho de construir prédio contíguo
Casa em risco de derrocada iminente

Um prédio antigo, situado na rua da Igreja, em Algoz, Silves, está em risco iminente de derrocada total, depois de uma das empenas e de parte traseira terem aluído. O imóvel encontra-se em venda e, de acordo com documentos a que o CM teve acesso, os herdeiros dos antigos proprietários têm ignorado as notificações da Câmara de Silves no sentido de resolverem a situação.


Além de constituir um risco para pessoas e bens, o estado de degradação da habitação impede também o proprietário de um terreno contíguo, António Várzea, de concretizar a construção de um prédio que para ali tem projectado.

“A empena Sul caiu em 2006, numa noite de Inverno, quando eu já tinha começado as fundações da minha obra, um investimento de cerca de 250 mil euros, um prédio com garagem, rés-do-chão e primeiro andar, onde antes era uma casa térrea que pertenceu aos meus sogros”, referiu ao CM. “A casa já estava muito degradada e suponho que só continuava de pé por estar encostada à minha, que entretanto fora demolida”, acrescentou.

Mas, desde aí, começou o calvário. “A Câmara de Silves [CMS] embargou-me a obra e impôs medidas de segurança, pelo que coloquei prumos nas portas e janelas da casa em ruínas, bem como redes e grades de protecção, que já foram por várias vezes roubadas”, conta António Várzea. “Não me revalidaram a licença de construção e os pedidos que tenho feito no sentido de a autarquia agir, face à atitude de abandono manifestado pelos herdeiros, não surtiram efeito”, acusa. “Na última vistoria , a 12 deste mês, as medidas de segurança foram consideradas insuficientes, isto sem que os técnicos conseguissem aferir quais os incumprimentos que têm impedido sair do impasse e de que a própria autarquia tem responsabilidade”, frisou.

A oferta de António Várzea em demolir a ruína, à sua própria expensa, “bastando para tal que os herdeiros solicitassem a licença respectiva”, também não obteve resposta. O CM tentou, ontem, contactar os herdeiros do prédio em causa, bem como a presidente da autarquia silvense, mas sem sucesso.
 
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