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Baleado na rua em ajuste de contas

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RoterTeufel

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Olhão: Disparo premeditado com arma ilegal junto ao mercado
Baleado na rua em ajuste de contas

O ajuste de contas foi anunciado dias antes no café que Américo Correia frequentava. E ontem foi cumprido. O homem, de 76 anos, baleou à queima-roupa a pessoa que o tinha agredido dias antes.



A agressão aconteceu junto ao Mercado de Olhão depois de Vítor Jorge ter comprado o jornal. Foi atingido por uma bala na barriga, tendo sido operado de urgência no Hospital de Faro.

"Vendi o jornal ao senhor e quando ele saiu ouvi um disparo de uma pessoa que estava à espera dele à porta", recorda Maria Rosário Almeida, proprietária da papelaria onde ocorreu o crime. Ainda segundo Rosário Almeida, depois do disparo, o agressor ficou "quieto, à espera da polícia, e não provocou mais confusão".

O crime foi cometido com uma arma de calibre 6.35 não licenciada. "Ele já andava há alguns dias a dizer que o matava e no domingo chegou mesmo a dizer no café que já tinha a arma pronta", conta a mulher da vítima, Maria de Fátima Gonçalves, que ficou em estado de choque. "Esse senhor andava a insultar-me na rua e há uns dias o meu marido deu-lhe umas chapadas", explica Fátima Gonçalves.

No entanto, ao que o CM apurou, as desavenças terão também como motivo problemas ligados a negócios em que agressor e vítima estavam envolvidos.

O tiro atingiu Vítor Jorge no intestino grosso e fígado e foi ontem submetido a uma cirurgia de urgência, não correndo perigo de vida. Américo Correia, o agressor, foi detido pela PSP e ouvido pela juíza de instrução criminal da Comarca de Faro. Até ao fecho de edição ainda não era conhecida a medida de coacção aplicada.

PORMENORES

MEDO DO AGRESSOR

O agressor e vítima moram junto à Estrada de Quelfes. Na zona, alguns vizinhos disseram ao ‘CM’ que "muita gente tinha medo do tio Américo".

TENTOU LEGALIZAR

O agressor comprou a arma de calibre 6.35 já com a intenção de atingir Vítor Jorge. "Andava a perguntar a algumas pessoas como é que a podia legalizar", contou ao CM um conhecido.

TIRO PLANEADO

Américo Correia planeou a forma como ia balear o rival. "Esteve no café a dizer que era ontem [anteontem] que o matava, mas como o meu marido não saiu de casa ele foi hoje [ontem] atrás dele", disse ao ‘CM’ a mulher da vítima.
 
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