Quase dois milhões de portugueses usam sobretudo a Internet para competir em mundos virtuais.
Perto de dois milhões de portugueses estiveram online nos primeiros quatro meses deste ano a jogar. Gostam sobretudo de construir impérios, guerrear por glória e gerir equipas de futebol de sonho.
A penetração da banda larga nos lares familiares e o facto da nova geração de consolas permitir transpor os jogos para a Internet está a impulsionar o mercado online e a quebrar as vendas dos jogos para computador. Segundo um estudo sobre o negócio global de videojogos, da PricewaterhouseCoopers, o mercado dos jogos online terá mesmo o maior crescimento do sector, cerca de 20%, até 2012.
O facto de os jogos serem gratuitos, ou terem custos de utilização reduzidos, e de correrem nos browsers, não exigindo a instalação nos computadores, são outras das explicações para o sucesso. À receita perfeita de custo e funcionalidade, junta-se um conceito de uso quase descartável: proliferam na Net sites com jogos muito simples e rápidos, desenvolvidos em aplicações informáticas muito simples.
Em Portugal, os jogos estão a revelar-se a actividade preferida pelos internautas. Sete dos 10 domínios (sites, portais, motores de busca, etc) com mais tempo dispendido por utilizador pertencem a jogos online, segundo um painel da NetPanel da Marktet, referente ao primeiro quadrimestre deste ano, a que o JN teve acesso.
Neste período, 1, 724 milhões de portugueses, a partir dos quatro anos, jogaram online e deixaram em plano secundário sites de popularidade mundial, como os de visualização de vídeos, redes comunitárias ou motores de busca. Apenas o Hi5 (comunidade social virtual), o Youtube (site de partilha de vídeos) e o xvideos (site pornográfico) se intrometem num top dominado por jogos de guerra, futebol e cartas. De fora, em tempo de utilização, estão "gigantes" da web como o Google, o MySpace, o Facebook e o português Sapo.
Analisando os jogos mais utilizados pelos portugueses percebe-se também que o perfil do utilizador se divide entre o jogador "casual" e o "hardcore", termos usados pela comunidade "gaming". O "casual" é aquele que prefere jogos com enredos sociais e familiares. Joga por diversão e relaxamento, em casa ou no local de trabalho. O "hardcore" procura estímulos e adrenalina. Joga em casa e durante mais tempo do que o "casual". Prefere enredos com cenários de ficção científica, violência, horror, suspense e guerra. No top dos domínios mais utilizados pelos internautas portugueses, quatro dos sete jogos da tabela pertencem a esta categoria.
A tabela do NetPanel é liderada pelo Ogame(Ogame), um jogo de guerras. Segue-se um jogo de futebol, O Hattrick (http:// hattrick.org/), e o fundo da tabela é ocupado pelo Urban Rivals, um jogos de cartas de combate directo com outros jogadores.
O modelo de negócio de todos estes jogos é comum: as microtransacções. Vendem-se acessos a zonas de jogo adicionais, como é o caso dos jogos de futebol, e acessórios, como armas e roupas para jogos de guerra.
O maior fenómeno dos jogos online é o World of Warcraft, o modelo de negócio mais importante do actual panorama do mundo dos videojogos, com lucros anuais de mais de 700 milhões de euros.
fonte:jn
Perto de dois milhões de portugueses estiveram online nos primeiros quatro meses deste ano a jogar. Gostam sobretudo de construir impérios, guerrear por glória e gerir equipas de futebol de sonho.
A penetração da banda larga nos lares familiares e o facto da nova geração de consolas permitir transpor os jogos para a Internet está a impulsionar o mercado online e a quebrar as vendas dos jogos para computador. Segundo um estudo sobre o negócio global de videojogos, da PricewaterhouseCoopers, o mercado dos jogos online terá mesmo o maior crescimento do sector, cerca de 20%, até 2012.
O facto de os jogos serem gratuitos, ou terem custos de utilização reduzidos, e de correrem nos browsers, não exigindo a instalação nos computadores, são outras das explicações para o sucesso. À receita perfeita de custo e funcionalidade, junta-se um conceito de uso quase descartável: proliferam na Net sites com jogos muito simples e rápidos, desenvolvidos em aplicações informáticas muito simples.
Em Portugal, os jogos estão a revelar-se a actividade preferida pelos internautas. Sete dos 10 domínios (sites, portais, motores de busca, etc) com mais tempo dispendido por utilizador pertencem a jogos online, segundo um painel da NetPanel da Marktet, referente ao primeiro quadrimestre deste ano, a que o JN teve acesso.
Neste período, 1, 724 milhões de portugueses, a partir dos quatro anos, jogaram online e deixaram em plano secundário sites de popularidade mundial, como os de visualização de vídeos, redes comunitárias ou motores de busca. Apenas o Hi5 (comunidade social virtual), o Youtube (site de partilha de vídeos) e o xvideos (site pornográfico) se intrometem num top dominado por jogos de guerra, futebol e cartas. De fora, em tempo de utilização, estão "gigantes" da web como o Google, o MySpace, o Facebook e o português Sapo.
Analisando os jogos mais utilizados pelos portugueses percebe-se também que o perfil do utilizador se divide entre o jogador "casual" e o "hardcore", termos usados pela comunidade "gaming". O "casual" é aquele que prefere jogos com enredos sociais e familiares. Joga por diversão e relaxamento, em casa ou no local de trabalho. O "hardcore" procura estímulos e adrenalina. Joga em casa e durante mais tempo do que o "casual". Prefere enredos com cenários de ficção científica, violência, horror, suspense e guerra. No top dos domínios mais utilizados pelos internautas portugueses, quatro dos sete jogos da tabela pertencem a esta categoria.
A tabela do NetPanel é liderada pelo Ogame(Ogame), um jogo de guerras. Segue-se um jogo de futebol, O Hattrick (http:// hattrick.org/), e o fundo da tabela é ocupado pelo Urban Rivals, um jogos de cartas de combate directo com outros jogadores.
O modelo de negócio de todos estes jogos é comum: as microtransacções. Vendem-se acessos a zonas de jogo adicionais, como é o caso dos jogos de futebol, e acessórios, como armas e roupas para jogos de guerra.
O maior fenómeno dos jogos online é o World of Warcraft, o modelo de negócio mais importante do actual panorama do mundo dos videojogos, com lucros anuais de mais de 700 milhões de euros.
fonte:jn