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Ambientalistas sugerem fundo de US$ 160 bi e menos emissões

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Ambientalistas sugerem fundo de US$ 160 bi e menos emissões

Ambientalistas pediram nesta segunda-feira por cortes maiores nas emissões de gases-estufa e que os países desenvolvidos paguem US$ 160 bilhões anualmente para ajudar os mais pobres como parte de um tratado climático da Organização das Nações Unidas (ONU) totalmente novo.

"Isso será impopular para quase todo mundo", disse Tasneem Essop, da WWF International, sobre o projeto divulgado nos bastidores de uma conferência da ONU em Bonn, reunindo 181 países, sobre um pacto a ser aprovado em dezembro em Copenhague. "Mas precisamos de metas mais ambiciosas", disse ela. O projeto foi redigido por quase 50 ambientalistas de renome e com o apoio de grupos como WWF, Greenpeace, Germanwatch e David Suzuki Foundation.

O tratado sugerido imporia um teto para as crescentes emissões mundiais até por volta de 2015 e depois obrigaria os cortes a fim de limitar o aumento na temperatura para menos de 2°C acima da época pré-industrial. A mudança climática é a questão mais importante perante o planeta e sua população hoje", começa o texto. Os cortes propostos no projeto de 42 páginas são mais radicais que os sugeridos no encontro de 1º a 12 de junho reunindo países ricos e pobres.

E o documento pediu que os países industrializados arrecadassem ao menos US$ 160 bilhões por ano entre 2013 e 2017, principalmente via leilões de permissões de emissão de dióxido de carbono (CO2), para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar a mudança climática. "Pode ser um estímulo aos delegados lhes dar uma opinião", disse Bill Hare, do Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto sobre o Clima, que trabalhou durante muitos anos no Greenpeace. "Há obrigações muito pesadas exigidas dos principais emissores."

O texto afirma que o mundo deveria concordar com um "orçamento global de carbono" - a quantia de gases-estufa que poderia ser emitida a cada ano - e cortar as emissões globais para os níveis de 1990 até 2020 e em 80% abaixo dos níveis de 1990 até 2050.


Reuters
 
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