A entrada da Portugal Telecom no capital da Media Capital, que detém a TVI, merece hoje destaque na imprensa portuguesa, que avança que o negócio pode ser anunciado ainda hoje e que José Eduardo Moniz pode sair.
A operadora liderada por Zeinal Bava confirmou ao início da noite de ontem, em comunicado à CMVM, que está em negociações com a espanhola Prisa. A compra de 30% da Media Capital poderá custar-lhe menos de 150 milhões de euros, noticia hoje o Negócios.
O “Público” refere na edição de hoje que “nos corredores da empresa de Queluz, já se dá mesmo o negócio por fechado” e que várias fontes “afirmam que este movimento será aproveitado pelos espanhóis para substituírem o director-geral da estação, José Eduardo Moniz”.
Já o “Diário de Notícias” avança hoje que se “este cenário de saída do seu director-geral, ontem ventilado no meio, viesse a confirmar-se com a entrada da PT na dona da TV, bem como a directora de informação Manuel Moura Guedes, duas personalidades tidas ultimamente como "incómodas" para o Governo de José Sócrates, a TVI só teria a perder”.
O jornal recorda que o Estado detém ainda uma ‘golden share’ (500 acções) na PT, que lhe dá direitos especiais que lhe permitem vetar decisões estratégicas como vendas e compras de activos e que Moniz já avançou que a presidência do Benfica é o seu próximo desafio.
A Prisa, que detém a totalidade da Media Capital desde Agosto de 2007, anunciou em Outubro daquele ano pretender vender entre 20% a 30% da dona da TVI, tendo admitido dar preferência a investidores portugueses. A Controlinveste e a Ongoing, que eram dadas na corrida, desmentiram agora qualquer interesse no negócio.
Também o jornal “i” sublinha que este negócio com a PT significa o regresso do Estado aos media privados “além do interesse estratégico da PT em posicionar-se no mercado audiovisual, a entrada da operadora na Media Capital está também a ser interpretada por alguns agentes do mercado como uma forma de o Governo - accionista da PT - pressionar a actual linha editorial da informação da TVI”, pode ler-se.
De acordo com a publicação, este cenário teria como passo seguinte “a saída a médio prazo de José Eduardo Moniz da direcção-geral da estação de Queluz”.
Jornal de Negócios
A operadora liderada por Zeinal Bava confirmou ao início da noite de ontem, em comunicado à CMVM, que está em negociações com a espanhola Prisa. A compra de 30% da Media Capital poderá custar-lhe menos de 150 milhões de euros, noticia hoje o Negócios.
O “Público” refere na edição de hoje que “nos corredores da empresa de Queluz, já se dá mesmo o negócio por fechado” e que várias fontes “afirmam que este movimento será aproveitado pelos espanhóis para substituírem o director-geral da estação, José Eduardo Moniz”.
Já o “Diário de Notícias” avança hoje que se “este cenário de saída do seu director-geral, ontem ventilado no meio, viesse a confirmar-se com a entrada da PT na dona da TV, bem como a directora de informação Manuel Moura Guedes, duas personalidades tidas ultimamente como "incómodas" para o Governo de José Sócrates, a TVI só teria a perder”.
O jornal recorda que o Estado detém ainda uma ‘golden share’ (500 acções) na PT, que lhe dá direitos especiais que lhe permitem vetar decisões estratégicas como vendas e compras de activos e que Moniz já avançou que a presidência do Benfica é o seu próximo desafio.
A Prisa, que detém a totalidade da Media Capital desde Agosto de 2007, anunciou em Outubro daquele ano pretender vender entre 20% a 30% da dona da TVI, tendo admitido dar preferência a investidores portugueses. A Controlinveste e a Ongoing, que eram dadas na corrida, desmentiram agora qualquer interesse no negócio.
Também o jornal “i” sublinha que este negócio com a PT significa o regresso do Estado aos media privados “além do interesse estratégico da PT em posicionar-se no mercado audiovisual, a entrada da operadora na Media Capital está também a ser interpretada por alguns agentes do mercado como uma forma de o Governo - accionista da PT - pressionar a actual linha editorial da informação da TVI”, pode ler-se.
De acordo com a publicação, este cenário teria como passo seguinte “a saída a médio prazo de José Eduardo Moniz da direcção-geral da estação de Queluz”.
Jornal de Negócios