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Como se desenvolve o desenho da criança

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GF Ouro
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Algumas indicações sobre a evolução que experimenta o desenho na criança. Considerando que cada criança possui um ritmo próprio, é possível que as idades mencionadas variem ligeiramente.

De doze a quinze meses

Por esta altura, as crianças começam a adicionar cor aos seus movimentos no papel e, embora estes rabiscos ainda sejam aleatórios, os pequenos artistas começam a demonstrar controlo sobre as suas capacidades motoras, sendo já capazes de executar movimentos para a frente e para trás. Embora não seja fácil um pai elogiar traços ou bolas sem sentido, pode e deve aproveitar para ensinar à pequenada as diferentes cores, descrever as formas desenhadas e comentar os padrões que a criança vão provavelmente começar a repetir.

De quinze a dezoito meses

Com esta idade as crianças sentem uma enorme vontade de continuar a criar “obras de arte” e já começam a tomar decisões conscientes sobre formas e cores – o que significa que querem ver resultados finais! Os pais devem incentivar esta fase de exploração e dedicação criativa, dando-lhes a oportunidade de colorir, desenhar ou pintar em grandes folhas de papel.

De dezoito meses a dois anos:
Agrada-lhe rabiscar livremente sobre grandes superfícies. Todavia sua coordenação motora costuma ser desajeitada.Durante esta fase vai poder observar os seus filhos a iniciar desenhos, só para lhes fazer uma ou muitas alterações pelo meio, o que demonstra algum pensamento prévio sobre o trabalho que estão e que querem fazer. Também nesta fase o incentivo por parte dos pais é fundamental, devendo estes demonstrar o seu entusiasmo pela escolha de formas e cores.

De dois a três anos:
A criança deseja experimentar ferramentas diferentes: o carimbo, aquarela, os lápis de cera, etc. Nesta fase a experimentação predomina sobre a expressão. A coordenação vai se desenvolvendo e logo chega a segurar firmemente na mão o lápis que está utilizando.A partir desta altura, os desenhos das crianças ganham uma nova dimensão, porque os artistas de palmo e meio já são capazes de descrever os seus rabiscos, ou seja, os desenhos podem ter múltiplos significados. Os pais devem aproveitar esta fase para questionar as crianças sobre o seu trabalho, ajudando-os a desenvolver novo vocabulário e capacidades literárias. Enquanto pai e filho “discutem” desenhos, podem criar histórias completas.

De três a quatro anos:
A criança começa a se expressar através dos seus desenhos. Algumas vezes, antes de realizar os primeiros traços no papel, ela nos diz que pretende desenhar.Por esta altura, será já muito mais fácil os pais reconhecerem os objectos e as figuras desenhadas pelas crianças, no entanto, não devem impor as suas próprias ideias aos pequenos artistas. Ou seja, os pais devem evitar concentrar-se exclusivamente “no que é isto” e se “isso” está de facto bem desenhado, dando antes prioridade ao pensamento e à expressão criativa.

De quatro a cinco anos:
Escolhe as cores em função da realidade (uma árvore marrom com folhas verdes, por exemplo) e talvez, ao começar a escrever, perca o interesse no desenho. Sua capacidade imaginativa é muito forte, razão pela qual os contos de fada atraem muito mais sua atenção.

(Trecho retirado do livro: Como interpretar os Desenhos das Crianças de Nicole Bédard. Editora ISIS, p. 6 e 7)
 
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