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A importância dos brinquedos

Grunge

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A importância dos brinquedos

Qualquer criança gosta de brincar. É um facto inquestionável. É uma forma de aprendizagem e educação importante. Com as brincadeiras as crianças começam a aprender como lidar com o mundo que as rodeia, aprendem a socializar-se. Como tal é importante permitir que as crianças brinquem, tanto sozinhas como acompanhadas.

Uma coisa importante é dar à criança brinquedos que são adequadas à sua idade. Isto irá permitir um desenvolvimento harmonioso da criança.
Muito se fala do perigo que é permitir que a criança tenha acesso a brinquedos que promovem a violência, com brinquedos que simulam armas de guerra, bonecos que representam personagens violentos e outros que de alguma forma “ensinam” a criança que a violência é uma forma válida de lidar com as situações.

A televisão e outros meios de comunicação social também contribuem para este cenário, com a apresentação de programas para crianças em que é habitual ver cenas de violência.
Por este motivo é tão importante a intervenção dos pais na educação e brincadeiras das crianças. Impedir por completo que as crianças tenham acesso a este tipo de brinquedos é quase impossível. O que elas não terão em casa, irão encontrar na casa de um amigo. Por outro lado, não é apenas a violência que é promovida. As bonecas elegantes ou bonecos musculados, longe da verdadeira imagem das verdadeiras mulheres ou homens, também contribuem para um ideal que nem sempre é possível alcançar. Como tal é importantíssimo para os pais estar a par daquilo que as crianças têm como brinquedo.

O facto de condenar veemente este tipo de brinquedos e impedir as crianças de ter acesso a eles apenas irá despertar mais curiosidade e fazer com que a criança esconda quando de facto está a brincar com eles na casa dos amigos. Também irá limitar a comunicação entre os pais e os filhos, a maior ferramenta para educar os seus filhos. Acima de tudo dê aos seus filhos brinquedos educativos que lhe permitam desenvolver as suas capacidades e destrezas. Mas se lhe for oferecido um brinquedo que de acordo com a sua opinião favorece ideais com os quais não concorda, a solução não é esconder o brinquedo.

Afinal a violência e imagens estereotipadas existem na sociedade, perante o olhar de todos. O correcto é explicar ao seu filho que não concorda e porquê. Claro que a linguagem a utilizar terá de ser uma linguagem adequada à idade do seu filho e com exemplos que o façam compreender porquê matar não é correcto, porque é que o recurso à violência não é solução para resolver os problemas, que as pessoas não são as bonecas com que elas brincam. Então elas poderão brincar, mas com a consciência de quais são os verdadeiros valores a preservar.

Nunca se esqueça que a criança tem uma personalidade própria e tem de ser valorizado o seu poder de escolha, dando-lhe a conhecer o mundo que está à sua volta para que ela saiba lidar com ele. O facto de esconder que existe algo, não faz com que esse algo deixe de existir, e se a criança souber desde o princípio o que é, aprenderá a avaliar aquilo que a sociedade lhe dá de acordo com os valores que aprendeu no seio familiar, desde que estes lhe tenham sido apresentados como a coisa correcta a fazer e porquê, e não como uma obrigação sem um motivo em especial.
 

maioritelia

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Brinquedos: Masculinos & Femininos?

A ideia de que há brinquedos para meninos e para meninas está ultrapassada e reflecte um preconceito que há muito deveria ter sido eliminado.

A brincadeira e os brinquedos ocupam um lugar essencial na vida de todas as crianças e é desta forma que elas assimilam a realidade e o mundo exterior, construindo o "mundo interno".

É nesta tarefa que ganham confiança, vivem sentimentos e aprendem com os erros e os êxitos. No entanto, muitas vezes a brincadeira e especialmente a escolha dos brinquedos é toldada por preconceitos que, só quando são evidenciados, se tornam reais.

A escolha das cores ou da decoração do quarto, a preferência por este ou aquele brinquedo, levam a que muitas vezes os pais, inconscientemente, separem meninos e meninas.

O preconceito

Porque podem as meninas brincar com os carrinhos ou jogar à bola, e os meninos não podem passear um "bebé" no carrinho?

Na realidade este preconceito vem de há muito tempo, quando os homens praticamente se limitavam a trabalhar e eram as mulheres que cuidavam dos filhos, preparavam a comida, tratavam da roupa... Este conceito, transmitido de gerações em gerações, envolvia as crianças desde muito pequenas e, como cada sexo tem a tendência natural para imitar o seu semelhante, seria difícil encontrar meninos a brincarem com bonecas. Essa "tarefa" estava reservada às meninas.

Mudanças subtis

Mas o "mundo já não é o mesmo de há uns anos" e hoje em dia as mulheres têm uma vida profissional muito mais activa. Logo, os exemplos que as crianças observam e adquirem, são também diferentes.

Hoje em dia, ninguém se espanta quando se vê um pai a vestir ou a pentear o filho ou até a mudar-lhe publicamente a fralda. Cuidar de um filho tornou-se uma tarefa repartida que também os meninos observam e assimilam como sendo dos homens. Então, se o papá veste a roupinha do bebé, porque não pode ele fazer o mesmo com a boneca?

Algumas diferenças

Os homens têm tendência para serem mais práticos. Isto significa que, quando lhes é destinada, por exemplo, a tarefa de vestir a criança, se limitam a tal. Pegam numas calças, numa t-shirt, num par de ténis... e já está.

As mulheres, pelo seu lado, reparam mais nos pormenores, o que as leva a combinarem cores, a escolherem acessórios... Daí que muitas vezes se oiçam algumas reclamações ao trabalho realizado pelo papá (muito orgulhoso porque vestiu a sua menina...), por parte da mamã que tem um sentido estético mais elaborado.

Dar tempo ao tempo

Estas experiências com todos os tipos de brinquedos continuarão até à idade em que as crianças se começam a identificar com o seu sexo e começam a querer comportar-se como homens e mulheres. Sem serem obrigados a tal comportamento, os meninos são atraídos para brincadeiras mais movimentadas e de contacto físico, enquanto as meninas seguem outro caminho, com atitudes e brincadeiras mais calmas.

Esta divisão deve-se a factores naturais e característicos de cada sexo. Outro factor também bastante importante é o facto da necessidade de serem aceites em grupo, pelo que cada um brinca de acordo com as tendências do seu grupo de amigos. Os meninos jogam à bola e as meninas juntam-se em grupinhos para brincar com as suas barbies.

As crianças aprendem dia-a-dia e necessitam de experimentar para saberem se obtêm a aprovação da mamã e do papá. Como tal, cabe aos seus modelos, facilitarem-lhe todos os instrumentos para que aprendam. Antes de classificar o comportamento como "pouco próprio de um menino" ou de "uma menina", observe-os.

Certamente irá encontrar naquela brincadeira, situações e exemplos que lhe deu na vida real e que a criança transportou para o seu imaginário. A verdade é que assimilou mais um conhecimento e não é razão para preconceitos.


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