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Cães de Caça: Podengo Português

Fonsec@

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Tipo de Pêlo
Cores predominantes: amarelo e fulvo com as variedades claro, comum e escuro ou torrado e preto mal tinto ou desbotado, unicolores ou malhadas de branco; pêlo curto ou pêlo comprido; de grossura média; pêlo liso, quando curto ou pêlo áspero (cerdoso), quando comprido; o pêlo curto é mais denso do que o comprido; na variedade de pêlo comprido áspero, o pêlo no focinho é comprido (barbaças); sem subpêlo ou pelugem.
Pele : Mucosas, de preferência, pigmentadas de preto ou sempre mais escuro do que a pelagem; pele fina e tensa. Temperamento
O Podengo Médio é o mais rápido das três variantes. É corajoso, inteligente, bom guarda e vivaz. Afectuoso, é um bom companheiro para a família. Atento, vivo, rústico . Muito activos e um pouco barulhentos. Dotado de muita vivacidade.

Introdução
De estatura para todos os gostos, existem três tamanhos de Podengo: o Pequeno, o Médio e o Grande. As três variedades em termos de tamanho ajustam-se facilmente aos diferentes terrenos e presas: o grande caça presas maiores em terrenos planos, o médio caça em terrenos mais acidentados e o pequeno pode entrar nas tocas para expulsar os coelhos.

Esta variedade Grande, da qual se pensa terem posteriormente derivado os outros dois, descende da raças como o Faraó Hound que se disseminaram desde o norte de África até à Península Ibérica. Contudo, outros acreditam que o Podengo pode ser descendente dos pequenos lobos ibéricos.

O podengo mais pequeno é muitas vezes descrito como um Chihuahua mais pesado, ainda que não haja indícios de parentesco entre estas duas raças. Trabalha muitas vezes em colaboração com os seus parentes de tamanho maior, entrando dentro das tocas de onde expulsa coelhos, deixando para os seus companheiros a tarefa de os caçar. Também é um belo animal de estimação.

O podengo médio surge muito provavelmente dos hounds do norte de África, embora se diga que esta variedade de tamanho médio descenda directamente do podengo português grande. O médio é o mais apreciado porque não é nem muito grande nem muito pequeno, adaptando-se facilmente À vida doméstica. Também é conhecido como o Hound Português.

O podengo é uma raça de cão cuja popularidade se sente particularmente no Norte de Portugal onde é ainda usado para caça pequena. A caçar em matilha em sozinho, tornou-se muito habilidoso a caçar coelhos. A intervenção humana, ainda que diminuta, tem levado à diminuição da variedade Médio, enquanto outras características permanecem intactas.

São usados essencialmente para caçar, guardar e como cão de companhia.

Descrição
O Podengo Médio e o Pequeno adaptam-se bem a pequenos espaços vivendo perfeitamente em apartamentos urbanos. De aspecto bem proporcionado, com bom esqueleto e bem musculado. A Cabeça e seca e em forma de pirâmide quadrangular, com base larga e extremidade bastante afilada. As orelhas têm ima inserção oblíqua e média; direitas, com grande mobilidade, verticais ou pouco inclinadas para diante, quando atentos; pontiagudas, largas na base, de forma triangular; finas, com altura apreciável e maior do que a base.

Os olhos possuem uma expressão de olhar muito viva; olhos pouco salientes nas órbitas; da cor do mel à da castanha consoante a pelagem; oblíquos e pequenos; pálpebras com pigmentação mais carregada do que a cor da pelagem. O nariz é adelgaçado e truncado obliquamente, é proeminente na ponta; de cor mais carregada do que a pelagem. Os lábios são encostados; finos, firmes, rasgados a direito. Os maxilares são normais com dentes brancos e sólidos; regular oposição das duas maxilas. O pescoço apresenta uma ligação harmoniosa com a cabeça e com o tronco; direito; comprido; proporcionado, forte e bem musculado; ausência de barbela.

Relativamente aos membros anteriores e posteriores são bem aprumados de frente e de lado; bem musculados e secos. Os braços são compridos; oblíquos; fortes e bem musculados. As mãos e pés são arredondados; dedos compridos, fortes e unidos, com curvatura fechada; unhas fortes e curtas, de preferência escuras; palmas resistentes e duras. A coxa é comprida; de largura média; musculada. A perna é oblíqua; comprida; seca, forte e musculada. A cauda tem uma inserção mais alta do que baixa; forte, grossa e pontiaguda; de comprimento médio; em repouso caindo entre as nádegas, em acção levanta-se horizontalmente, ligeiramente arqueada, ou, verticalmente, dobrada em foice, mas nunca enrolada.

O tronco apresenta uma linha superior do tronco direita ou ligeiramente arqueada; linha inferior do tronco ligeiramente subida. O peitoral é pouco saliente e musculado; não muito largo. O peito é Descido; de largura média; comprido, com esterno inclinado para trás e para cima. As costelas são pouco arqueadas e oblíquas. O dorso é direito ou ligeiramente mergulhado; comprido. O lombo é direito ou ligeiramente arqueado; largo; musculado. Os andamentos são velozes e ágeis.

Observações
Qualquer das variedades, liso e cerdoso, não tem subpêlo o que diminui drasticamente a quantidade de pêlo que os cães, em certas épocas do ano, espalham pela casa.
Estão bem adaptados à vida no exterior desde que possuam um abrigo adequado. Adaptam-se bem a climas quentes.
Têm uma esperança de vida de cerca de 12 a 14 anos.
É uma raça muito saudável.
É uma raça que precisa de pouca escovagem.
É uma raça raramente vista fora de Portugal.
 

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Perdigueiro Português

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Tipo de Pêlo
Curto, forte, bem assente, pouco macio e denso. A sua distribuição é feita quase por igual em todo o corpo excepto nas axilas, virilhas, terços e bragadas, onde se evidencia mais disperso e mais macio. A cabeça e as orelhas são cobertas por um pêlo ligeiramente mais fino e raso, dando a sensação de serem aveludadas. A cor pode ser amarela e castanha, unicolor ou com malhas brancas. Este pêlo não necessita de nenhum tratamento especial. Temperamento
Altruísta, tem como objectivo servir o caçador, e é grande amigo das crianças. Companheiro dócil, curioso, calmo, desejoso de aprender e agradar, adapta-se facilmente à vida doméstica em espaços mais reduzidos. É extremamente meigo e afectivo e capaz de grande capacidade de sofrimento e entrega. Muito sociável é contudo algo petulante para com os outros cães.

Introdução
A caça constituiu, desde as épocas mais remotas, uma actividade imprescindível à sobrevivência e o cão surge aqui como um colaborador útil na perseguição e abate da presa, no que se pode afirmar como uma verdadeira convergência de esforços. Com a evolução das armas de fogo e a crescente escassez da caça surgiu uma necessidade por animais mais velozes e com melhor faro. O Perdigueiro veio preencher esta lacuna. Referenciado em Portugal desde o século XIV, nem sempre foi apreciado. Enquanto os nobres os possuíam apenas para a alternaria (caça com recurso a aves de rapina ou presa), foram os servos que optimizaram o seu potencial quando o meio da noite se esgueiravam nos domínios senhoriais e com a ajuda do perdigueiro surpreendiam as presas. Tornou-se assim num cão da plebe e, portanto, inevitavelmente ligado a um status pouco dignificante, enquanto cúmplice do caçador furtivo; uma raça criminosa. O próprio rei D. Sebastião proibia a sua posse e condenava ao exílio quem os possuísse. Esta condição veio alterar-se com a evolução social e no século XIX a caça perde o seu carácter de subsistência a favor do carácter desportivo. A burguesia enriquecida e proprietária das terras da igreja e dos senhores feudais, começa a apreciar os prazeres da caça e é então que descobre o Perdigueiro. Contudo, esta popularidade custou-lhe cruzamentos indiscriminados com outras raças contribuindo para a heterogeneidade morfológica instalada que só no início do século XX foi extraída da amálgama genética em que a raça se encontrava. É então em 1939 que surge o estalão que viria a ser adoptado como o oficial da raça pelo Clube Português de Canicultura. Esta identificação é resultado da observação sistemática e científica de inúmeros exemplares considerados típicos, como eram os do Norte de Portugal, que de resto representavam admiravelmente as características inerentes à maioria dos exemplares analisados, permitindo assim o estabelecimento de traços orientadores para os criadores puserem apurar melhor a raça. Foi até 1974 a raça preferida do portugueses mas como o novo regime é destronada a favor do Serra da Estrela. Tal alteração de preferências é fácil de perceber se tivermos em conta o crescente clima de insegurança sentido naquela altura. As diferenças entre o Perdigueiro e o Serra da Estrela fazem deste último um melhor cão de guarda. Actualmente ocupa o segundo lugar das preferências enquanto o Serra da Estrela continua a ser o cão mais popular.

Descrição
o Perdigueiro Português é um cão robusto com grande elasticidade de movimentos. A cabeça é proporcionada de tamanho, um pouco grossa e não muito ossudo em empastada. É revestida por uma pele flácida e fina que não deve enrugar. É a cabeça que confere o tipicismo à raça uma vez que constitui o elemento distintivo comparativamente às restantes raças continentais de cães de parar (cães que têm como única função a indicação da peça para que o caçador a capture). O nariz é amplo, húmido e de larga abertura. A sua cor é preta nos exemplares de coloração amarela, e castanha nos exemplares de coloração castanha. Os lábios superiores são pendentes e pouco carnudos unindo-se aos inferiores por aberturas flácidas e pregueadas com cantos descaídos. Os dentes são incisivos em tesoura. Os olhos são grandes e expressivos denotando vivacidade, de cor castanha e cuja tonalidade é sempre mais escura que a pelagem, ovais, horizontais, à flor da cabeça, enchendo a órbita. Pálpebras finas e bem abertas de pigmentação preta. As orelhas são de inserção alta, pendentes, quase planas, triangulares, muito mais largas na base do que na ponta, delgadas, macias e revestidas de pêlo fino, denso e raso. O pescoço é direito, não muito grosso e poderá ser guarnecido de uma curta barbela. O tronco é na linha superior, rectilíneo, subindo levemente da garupa ao garrote, o dorso é curto, largo e ligeiramente oblíquo. O peito é largo e alto. Na linha inferior o tronco é oblíquo, desde o esterno à virilha. A cauda é amputada de forma a cobrir somente os genitais mas sem os ultrapassar, é direita, de média inserção, grossa na base, adelgaçando ligeiramente na ponta. Os membros anteriores seguem a direcção das linhas normais de aprumo em perfeito paralelismo com o plano médio do corpo. Os membros posteriores são igualmente aprumados, se vistos detrás. Esta combinação nos membros anteriores e posteriores denota uma grande estabilidade de apoio e natural facilidade em deslocar-se.

Observações
É de notar que pelas suas características, o Perdigueiro Português é um animal que dá relativamente pouco trabalho para o manter cuidado. Difundido um pouco por toda a Europa, os excelentes resultados que obteve em competições internacionais de caça conferiram-lhe a fama de caçador exímio, sempre preocupado em servir o caçador. O tipo de Perdigueiro tem sofrido algumas evoluções essencialmente devido às solicitações dos caçadores. É de salientar que condicionantes como a natureza do solo, o clima e as espécies venatórias exigem diferentes qualidades nos cães e fazem com que os criadores tenham que adquirir produtos funcionalmente adaptados a eles. Quase sem se perceber, e devido a factores como a escassez de caça de pena e a dificuldade de aproximação, por muito batida, assim como a necessidade de as caçar em terrenos manifestamente mais áridos, o Perdigueiro foi-se aligeirando, perdendo massa e melhorando o "Nariz" de modo a conseguir alargar a extensão da busca e completá-la com êxito, resistindo tenazmente ao aumento do trabalho e às dificuldades apresentadas por certos percursos. Actualmente é um excelente cão de companhia.
 

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Braco Alemão

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GALOPE: O Braco Alemão moderno nasceu há cerca de cinquenta anos. Actualmente é um galopador médio, "a velocidade não deve ser procurada a todo o custo mas este cão deve ser capaz de galopar por muito tempo com o mesmo andamento, a busca é ampla, bem aberta , cobrindo muito terreno. A cabeça alta e móvel, e o pescoço bem proeminente dão a sensação de sairem dos ombros. Os membros posteriores são projectados para trás, bem afastados, num movimento harmonioso e contínuo; um cão bem constituido galopa facilmente". O galope de movimento pendular (cão que se desloca com um movimento de pêndulo) resulta frequentemente de um defeito na constituição (má angulatura ou pescoço demasiado curto) que o obriga, para manter o equilibrio, a projectar a cabeça de baixo para cima. Em resumo, tudo no movimento deve ser equilibrado, agradável e natural. O PORTE DE CABEÇA: o andamento horizontal não é o andamento típico do Braco Alemão em acção; pelo contrário, o Braco Alemão deve posicionar o pescoço acima da horizontal, com a cabeça elevada. Através desta posição, ele destingue a caça a grande distância e não pode galopar de uma maneira demasiado excessiva. Com este andamento, parece ser um cão que domina perfeitamente a situação: é atento, com a cabeça móvel, nada lhe pode escapar.

A PARAGEM: quando o cão estica o pescoço, baixa a cabeça para a posicionar na horizontal, a cabeça, o pescoço e o corpo parecem constituir apenas uma linha, este movimento anuncia frequentemente a eminência da paragem. A posição ideal de um Braco Alemão na paragem é a posição de pé, com a cabeça elevada, as orelhas atentas, os olhos e as pupilas dilatadas. Geralmente, um ligeiro tremor agita todo o seu corpo, a cauda fica ligeiramente levantada e respira lentamente. Se o condutor estiver distanciado e atrás do cão, este pode virar a cabeça na sua direcção, de seguida voltar novamente a cabeça em direcção à peça como que para indicar a localização exacta desta. Nesta altura, o cão deve permanecer imóvel e só avançar em direcção à peça à ordem do condutor. Dominique Covolo descreve desta forma a detecção da emanação e a paragem. Quando o cão distingue a caça a grandes distâncias, reduz o andamente para o trote, com as orelhas "levantadas", o pescoço esticado e com os membros ligeiramente flexionados. Quando é surpreendido pela presença da caça paralisa-se e ao mesmo tempo baixa o corpo, flexionando os membros; por vezes pára bruscamente como se tivesse ouvido um estalido. Há uma grande beleza nas suas paragens, mesmo nas poses mais desesperadas. É claro que na prática é necessário reconhecer que frequentemente a vegetação, os diferentes tipos de caça e os seus comportamentos provocam atitudes que ficam muito aquém do ideal. Até há cães que se deitam na paragem. A Alemanha, dona do destino da raça, admite as duas paragens: com o cão de pé ou deitado.



O DESLIZAR: varia de acordo com os exemplares, alguns cães deslizam lentamente, outros com autoridade. Em todos os casos, o Braco Alemão deve permanecer esticado. No entanto, se a caça se afastar demasiado, o cão pode segui-la pelo rastro por alguns metros e de seguida detectar novamente a emanação directa. O cão deve permanecer imóvel e por vezes deitar-se, no levante da caça.

Estalão Beleza


ASPECTO GERAL - de um cão aristocrático e harmonioso, com uma conformação que garante resistência, força e agilidade. A postura orgulhosa, a suavidade de sua silhueta, a cabeça seca, a cauda, bem portada, a pele, bem justa e a pelagem, brilhante, soberba harmonia enfatiza sua nobreza.
- -
PROPORÇÕES - o comprimento do tronco é ligeiramente maior que a altura na cernelha.
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TALHE - altura na cernelha: machos 62 a 66 cm e fêmeas 58 a 63 cm.
- - comprimento: (padrão não comenta).
- peso: (padrão não comenta).
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TEMPERAMENTO - firme, equilibrado, confiável, temperamento controlado, nem nervoso, nem tímido ou agressivo.
- -
PELE - bem ajustada e esticada, sem rugas.
- -
PELAGEM - pêlo curto e denso, áspera e dura ao toque. Um pouco mais fina e curta na cabeça e nas orelhas, insignificativamente mais longa na face ventral da cauda. Deve revestir o corpo inteiro.
- -
COR - a. marrom, sem marcas;
- b. ruão, marrom, com poucas pintas ou salpicos brancos ou no peito e membros;
- c. ruão, marrom escuro, cabeça marrom, com manchas ou salpicos, por vezes, apresentando a cana nasal, occipital e bochechas salpicados. Neste caso, não se considera uma cor, seja marrom ou branco, como cor de fundo; a pelagem apresenta uma mistura tão intensa de marrom e branco que resulta uma aparência discreta, camuflada, muito apreciada na prática da caça. A cor é mais clara na face medial dos posteriores e na ponta da cauda;
- d. ruão marrom claro: cabeça marrom, pintas marrom ou salpicos manchas ou pontos marrons. Esta coloração apresenta a cor marrom em área menor, portanto com predomínio da área branca, ficando com aparência mais clara, consequentemente menos discreta;
- e. branco com cabeça marrom, manchas ou salpico marrom;
- f. preto, com as mesmas marcações da cor marrom e ruão.
As manchas de cor amarelada, queimadas pelo sol, são admitidas.

CABEÇA - seca, bem cinzelada, nem muito leve nem muito pesada; assim, o comprimento e a robustez determinam a substância e o sexo do exemplar.
Crânio - moderadamente largo, ligeiramente arqueado, occipital pouco pronunciado, com o sulco sagital não muito profundo e as arcadas superciliares evidenciadas.
Stop - moderadamente definido.
Focinho - longo, largo, profundo e robusto para habilitar o exemplar ao correcto comportamento de caça. A cana nasal, vista de perfil, mostra uma ligeira curvatura para um nariz romano aristocrático, porém muito suave ou uma subtil elevação da linha recta - mais proeminente nos machos. Ainda é aceitável uma cana nasal recta, porém a cana nasal côncava (dish faced) é considerada uma falta séria.
Trufa - ligeiramente protrusa. Narinas suficientemente largas, amplas e móveis. Basicamente marrons. Trufa manchada ou cor-de-rosa somente é permitida em exemplares cuja PELAGEM é branca como cor - base.
Lábios - bem ajustados, sem ser muito pendentes, com boa pigmentação. A linha nasolabial é ligeiramente inclinada, quase vertical e continuam, em uma curva bem aberta, até a comissura labial moderadamente pronunciada. Bochechas robustas e bem musculadas.
Mordedura - maxilares robustos com uma mordedura em tesoura perfeita, regular e completa. Os incisivos superiores devem ultrapassar tocando os inferiores pela frente sem qualquer espaço e devem ser inseridos ortogonalmente aos maxilares. São 42 dentes de acordo com a fórmula dentária.
Olhos - de tamanho médio, inseridos no plano da pele. A cor ideal é marrom escuro. Pálpebras bem ajustadas.
Orelhas - moderadamente longas, de espessura moderada, largas, de inserção alta, portadas caídas rente às faces, sem dobras, arredondadas nas pontas. Quando levadas à frente, devem alcançar, um pouco mais ou um pouco menos, os cantos da boca.

PESCOÇO - de comprimento, proporcional à estrutura do tronco, muito musculoso, ligeiramente arqueado, alargando-se, gradualmente, em direcção aos ombros. Sem barbelas.
- -
TRONCO -
Linha superior - recta e ligeiramente descendente.
Cernelha - Bem definida.
Dorso - firme e musculoso. Os processos vertebrais devem ser encoberto pelos músculos.
Peito - mais para profundo que para largo com antepeito bem definido, com o esterno longo, alcançando o mais atrás possível. A profundidade atinge um nível abaixo dos cotovelos.
Costelas - bem arqueadas, sem ser achatadas ou em barril. As falsas costelas bem longas.
Ventre - (padrão não comenta).
Lombo - curto, largo, musculado, recto ou ligeiramente arqueado. A passagem do lombo para as coxas é justa e bem conectada.
Linha inferior - elegantemente arqueada, ligeiramente esgalgada no ventre e seca.
Garupa - larga e suficientemente longa, bem musculada e levemente inclinada para a cauda.

MEMBROS
Anteriores - visto de frente, rectos e paralelos, visto de perfil, os membros estão situados bem dentro da projecção vertical do tronco.
Ombros - escápulas bem anguladas, bem ajustadas ao tórax e fortemente musculadas. Articulação escapulo-umeral bem angulada.
Braços - o mais longos possível, bem musculados e secos.
Cotovelos - bem ajustados, trabalhando rente ao tórax e correctamente direccionados para a frente.
Antebraços - rectos e suficientemente musculados. Boa ossatura, sem ser muito grosseira.
Carpos - fortes.
Metacarpos - mínima angulação com o antebraço, jamais escarpados.
Patas - de redondas para ovais, com dígitos bem compactos e adequadamente arqueados. Unhas fortes. Almofadas plantares e digitais grossas e fortes. Patas correctamente direccionadas para a
Posteriores - visto por trás, rectos e paralelos. Joelhos e jarretes bem angulados, com boa ossatura.
Coxas - robustas, articulação coxofemoral bem angulada.
Joelhos - fortes, articulação femorotibial bem angulada.
Pernas - (padrão não comenta).
Metatarsos - (padrão não comenta).
Jarretes - articulações fortes e verticais.
Patas - de redondas para ovais, com dígitos bem compactos e adequadamente arqueados. Unhas fortes. Almofadas plantares e digitais grossas e fortes. Patas correctamente direccionadas para a frente tanto parado quanto em movimento.

Cauda - de inserção alta, grossa na raiz e afinando para a ponta, de comprimento médio. Amputada na metade para a finalidade de caça. Em repouso portada pendente, em movimento, portada horizontalmente, sem ser portada muito alta com a linha dorsal da cauda não extremamente curva. (Em países cuja caudectomia é proibida por lei, a cauda permanece íntegra, alcançando o nível dos jarretes e portada recta ou ligeiramente em sabre).

Movimentação - passada amplas, com boa propulsão dos posteriores e bom alcance dos anteriores. Anteriores e posteriores trabalhando em planos paralelos. Movimenta-se em atitude orgulhosa. Passo de camelo é indesejável.
 

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Epagneul Breton

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Tipo de Pêlo
Tem um pêlo exterior e um pêlo interior. No corpo, o pêlo exterior tem um comprimento médio, liso ou ligeiramente ondulado, mas nunca encaracolado, e é facilmente distinguível do pêlo interior que é curto, suave e denso. A quantidade deste está directamente relacionada com a época do ano em que se está.

Estes dois tipos de pêlo, servem de excelente protector contra a chuva, contra as temperaturas quer muito altas quer muito baixas. O pêlo é tudo ele cintilante transparecendo boa saúde. Todas estas cores e combinações são aceitáveis: Branco e laranja, branco e castanho, branco e preto. Tricolor: branco, laranja e preto, ou branco, laranja e castanho.

Temperamento
Companheiro leal e obediente, equilibrado, simpático, rústico, grande franqueza e doçura, ardente na caça, sociável com os seus congéneres pelo que nunca causará problemas durante os passeios, inteligente, adestrável, facilmente adaptável a diferentes circunstâncias, educado, muito dócil, expansivo e brincalhão, é o companheiro ideal.

Contudo, se for sujeito a meios violentos pode ficar muito tímido e reservado, nunca procurará a luta ainda que saiba manter a sua dignidade, sabe transmitir a sua alegria de viver, o seu desportivismo e o seu temperamento activo a toda a família, pois a sua capacidade de comunicação não tem limites.

Tem uma grande fama entre os caçadores, mas também tem vindo a ganhá-la entre os cães de companhia mais apreciados devido à sua fácil adaptação à vida em apartamento, ao seu tamanho, doçura para com as crianças, e a sua fidelidade para com o dono.

Introdução
A origem desta raça é muito discutida e polémica e o cerne da questão centra-se em dar-lhe ou não origem espanhola.
A origem desta raça já foi portanto muito discutida mas nunca se chegou a algo conclusivo e definitivo. De facto, alguns defendem que a raça não tem nada a ver com os cães existentes na Península Ibérica e teria portanto formação autóctone francesa definida como “Spaniel”, não porque provinha de Espanha mas porque deriva do verbo francês “espanir”, que designa agachar-se, esconder-se, acção típica desta raça quando se aproxima da caça. Por outro lado, há quem defenda que a raça vem exactamente do cruzamento do Setter branco e laranja com cães franceses desconhecidos.

O que é ponto assente para todos é que o Epagneul Bretão é das raças mais apreciadas em todo o mundo e foi em 1896 que se apresentou, na capital francesa, o primeiro exemplar da raça. Só mais tarde foi reconhecido, em 1938, o que vem demonstrar as várias vicissitudes por que esta raça passou.

O Epagneul Bretão é um caçador por excelência, com aptidão especial para a narceja, perdiz, codorniz e lebre. Apresenta ainda qualidades naturais para caçar a galinhola. É extremamente resistente ao frio e à humidade e infatigável na caça.
É o único spaniel no mundo que aponta caça. Trata-se de um óptimo cão de galinholas e que também recupera aves selvagens. Assim, pode ser spaniel de tamanho mas a sua função é de pointer.

Descrição
Cão elegante e vivo, muito vigoroso, com substância, de expressão inteligente. O comprimento de corpo é igual à altura do garrote. Peito a descer totalmente ao nível do cotovelo. relativamente à cabeça, as proporções ideias são: Crânio - 12 cm; Chanfro - 8 cm. O crânio é arredondado, tanto de frente como de perfil. Visto de cima, as paredes laterais são igualmente arredondadas. As linhas crânio-faciais são paralelas ou ligeiramente divergentes. O stop tem uma depressão bastante acentuada.

O nariz tem uma cor mais escura que o corpo; é aguçado de comprimento médio. Narinas bem abertas, permitem-lhe farejar mais facilmente. O chanfro é direito, mais curto que o grande eixo do crânio. Os lábios são finos e bastante salientes; o lábio superior ultrapassa ligeiramente o inferior.

A dentição é completa, articulada em tesoura. Os olhos são bastante redondos, dispostos horizontalmente. Cor de harmonia com o nariz e manto. Expressão desperta e viva. Os orelhas possuem uma implantação alta, de forma triangular, ligeiramente arredondadas na extremidade, bem guarnecidas de pelos ondulados.

O pescoço tem um comprimento médio, bem afastado das espáduas. As rótulas são sólidas e têm uma franja que se estende até metade da coxa. Pele fina, macia e bastante lassa, mas não formando papadas. Os pés são fortes, relativamente pequenos, providos de almofadas espessas. Os membros parecem desproporcionais relativamente ao corpo. Relativamente ao corpo, a Linha Superior é Direita e bem marcada.

O dorso é curto e direito. Os rins são curtos largos e sólidos, de 8 a 10 cms de comprimento aproximadamente. A garupa é muito ligeiramente inclinada. O peito é largo, lados bem marcados, bem desenvolvido para trás. O ventre e a linha inferior são normalmente subidos sem ser em excesso. A cauda é direita ou ligeiramente caída.

Comprimento de 10 cms no máximo. Alguns exemplares nascem sem cauda. Relativamente aos membros anteriores, os ombros são oblíquos e musculosos. Braço ossudo e musculoso. Antebraço muito recto. Metacarpo ligeiramente oblíquo, fino e musculoso. No que concerne aos membros posteriores as coxas são largas e muito musculosas. Curvilhão na mesma vertical da ponta da nádega.

Observações
Relativamente à saúde, e devido à sua rusticidade não exige cuidados especiais, exceptuando-se a vigilância que deve ser efectuada ao nível dos ouvidos, onde a cera e os pêlos podem causar infecções e otites. Mas se o cão se passeia habitualmente pelo campo há ainda que ter em conta o potencial perigo representado pelos parasitas que eventualmente se podem alojar no ouvido.
Relativamente a banhos serão necessários com uma regularidade anual, no caso de não ser cão de exposição, e a escovagem do pêlo deve ser realizada semanalmente.

Os pequenos dependem do leite materno para obterem os anticorpos que necessitam, e aproximadamente duas semanas após serem desmamados denota-se um decréscimo da sua imunidade natural. Assim, não deve descurar este aspecto e levar o animal ao veterinário de modo a que seja realizado um check-up e se planeie o calendário de vacinação do animal. No caso de verificar uma diminuição de apetite, vómitos, diarreia ou tosse, deve avisar de imediato o seu veterinário.

O exercício físico constitui um elemento essencial no desenvolvimento psicológico e físico do seu Epagneul Bretão. Tal atenção deve ser redobrada no caso do animal ficar sozinho o dia inteiro enquanto o dono está ausente. Assim, deve ajudá-lo a ultrapassar este problema através de um passeio diário, ou mesmo brincando vivamente com ele.

Se puder despender de mais tempo, pode sempre correr ou andar de bicicleta acompanhado pelo seu cão. Mas atenção, tenha sempre em conta a sua idade, porque não queremos exagerar e tal como acontece consigo próprio(a) antes de praticar algum desporto deve sempre lembrar-se de o ajudar na parte do aquecimento muscular, evitando assim alguma lesão.

Bastará brincar um pouco com ele de um modo suave e ele ficará pronto! Se o levar preso por uma trela deve ter o cuidado de que esta seja suficientemente grande de modo a que o cão posso correr e saltar livremente.

Mas se a sua ideia é ir para fora uns dias, e se puder levá-lo consigo mas tem receio dele não gostar do “passeio”, não se preocupe porque ele adorará acompanhá-lo até porque a sua alma de nómada assim o impulsiona. Adoram ir à rua, passear, viajar! Mas acima de tudo o que eles gostam é de estar com os donos. Se, apesar de tudo chegar à conclusão que não o pode levar, então a primeira coisa a fazer é tentar deixá-lo com os seus familiares e amigos. Não se esqueça de lhes indicar os horários de alimentação, a hora a que está habituado a ir à rua, e por último, mas não menos importante, o seu contacto para as emergências. Se não for possível tal solução, então terá de procurar um BOM hotel para cães.

O treino deste cão é moroso, mas vale a pena porque os resultados são excelentes. Escolha um lugar calmo, sem outros animais ou pessoas que possam perturbar a concentração necessária. As lições devem ser curtas e alegres.
 
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Pointer

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Tipo de Pêlo
Curto e fino. São admitidas as cores: branco e limão, branco e laranja, branco e preto e branco e fígado. Podem também ser aceites os unicolores e tricolores. Temperamento
Responsável e aristocrático. É uma boa companhia para crianças devido ao seu temperamento afectuoso. Não é um cão de guarda.

Introdução
Acredita-se que o Pointer é o resultado de vários cruzamentos entre o Braco italiano, O Bull terrier, o Foxhound, o Galgo, o Terra-Nova, o Setter e o Bulldog. A raça que conhecemos hoje existe há cerca de 80 anos, embora os primeiros tenham surgido há 200 anos. Desde sempre utilizado na caça, este cão possui um porte atlético e grande agilidade conseguindo percorrer longas distâncias em corrida. O seu nariz côncavo é normalmente direccionado para cima como se estivesse permanentemente a cheirar o ar. O nome Pointer advém do facto de, em actividade de caça, o cão parar e "apontar" com o focinho e olhos na direcção da presa. As suas características de cão de caça dificilmente se desvanecem pelo que não é muito indicado para viver em espaços pequenos e sem contacto com a natureza.

Descrição
É um cão de constituição ágil e atlética. Possui uma cabeça esbelta, onde se destaca o occipital. O stop é bem definido. Visto de perfil possui um ar bastante peculiar pois tem um nariz arrebitado, dando a impressão que está sempre a farejar. A cor do nariz é consistente com a cor das malhas. As orelhas possuem um comprimento médio, sendo coladas à cabeça. Os olhos podem ser castanhos ou avelã, consoante a cor da pelagem. O pescoço é longo e inclinado para a frente, as espáduas descaídas e o corpo é todo ele adelgaçado. Os membros anteriores são verticais e sólidos. Os anteriores possuem coxas musculadas com os jarretes a descaírem ligeiramente. Os pés são ovais e fortes e as pontas dos dedos são arqueadas. A cauda continua a linha do dorso, balançando levemente durante a marcha do cão.

Observações
O seu nome deriva do inglês to point (apontar), pois em presença da caça o Pointer pára numa posição espectacular apontando no sentido da presa. É um cão com um faro extraordinário que alia a uma incansável força de trabalho. Deve ser feita uma dieta de repouso nos meses em que não é utilizado para a caça para evitar que ganhe demasiado peso.
 

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Golden Retriever

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Tipo de Pêlo
O Golden Retriever, assim como diz o nome, é dourado, e esta tonalidade pode variar do tom escuro ao claro. Já o Labrador pode apresentar três cores: amarelo, preto e chocolate. A sua pelagem é densa, resistente à água e de comprimento moderadamente longo. Os pêlos mais próximos do corpo são lisos ou ondulados e apresenta penugem nas pernas, pescoço e parte inferior do corpo.
Deve-se ter o cuidado de enxaguar sempre muito bem o animal de modo a que fiquem resíduos que possam prejudicar a sua pele. O uso de um bom amaciador é indicado para amaciar o pêlo. Aliás, a sua escovagem, também, tem que ser regular, mas não há necessidade de cuidados extremos.
Temperamento
Esse simpático companheiro do homem possui uma beleza cativante e uma doçura que encanta logo no primeiro instante. É um cão muito resistente e é sempre bem sucedido, seja de Verão seja de Inverno. De facto, não lhe causa transtorno nenhum mergulhar nas águas geladas do inverno, para ir buscar a caça.
Aliás, se ele não conseguir ajudar porque esta oportunidade lhe foi negada, ele sentir-se-á muito infeliz. Brincalhões e obedientes, eles demonstram total apego aos donos. Essa atraente raça, que conjuga em si um temperamento equilibrado e a leal adoração da família, tem muitos predicados que agradam, em especial, a lares com crianças. Ele tem necessidade de se sentir parte do grupo, pelo que deve ser educado desde o início nesse sentido. Deve ser ensinado desde cedo acerca do que pode e não fazer, pois isto evitará possíveis dores de cabeça e também farão com que se sinta mais integrado na família.
Nunca assume comportamentos maliciosos, nem tão pouco assume atitudes subservientes e destaca-se naturalmente, pelo seu amor ás crianças e aos gatos. É extremamente inteligente e leal, características que lhe valeram a sua grande popularidade como cão para cegos e no auxílio nas terapias com doentes mentais e físicos. De facto, ele está entre as dez raças mais inteligentes do mundo.
A pouca agressividade fazem deste cão uma raça nada perigosa pelo que não são grandes cães de guarda. Além disso também são muito sociáveis, mesmo com pessoas estranhas, o que piora ainda mais a guarda seja do que for!
Devido à sua inteligência, destaca-se em provas de agility e de obediência. Além disso, é extremamente dócil, daí nunca ter sido registado um ataque infligido por um animal desta raça. Também por esse motivo, este agradável Cao de companhia vem ganhando espaço em todo o mundo. Nos Estados Unidos e no Canadá, está em segundo lugar entre os mais vendidos. Já na Europa, está entre os cinco mais procurados.
Por todas estas razões o Golden Retriever é o cão ideal para a família, muito especialmente para aqueles que possam usufruir da vida ao ar livre. Pois, esta raça necessita de alargar constantemente os seus horizontes, caso contrário será um animal muito infeliz. Desta forma, quem possuir um animal destes, tem que estar disposto a passeá-lo diariamente durante cerca de duas horas, faça chuva ou faça sol... É um cão tranquilo, podendo ser criado em apartamentos mas não se esqueça que ele necessita de exercícios diários.
 

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Golden Retriever (continuacao)

Introdução
A cinofilia, tal como é actualmente conhecida, é muito recente e além disso muitas das raças que conhecemos têm associadas lendas e histórias fantásticas, na sua maioria difíceis de comprovar. O Golden Retriever, por ser uma raça relativamente recente, passou um pouco ao lado destas histórias fantásticas, contudo existem ainda algumas divergências. Senão vejamos.
A sua popularidade tem aumentado vertiginosamente nos últimos cinco anos essencialmente devido à sua grande apetência enquanto cão de companhia. Existe uma grande semelhança entre o Golden Retriever e o Retriever Labrador, uma vez que ambas são Retrievers, ou seja, o termo Retriever é um termo de caça que designa então o acto do cão procurar e trazer a caça abatida, entregando-a nas mãos do caçador. Golden, remete directamente para a cor dominante.
Na segunda metade do século XX, o crescimento do sistema ferroviário e a paixão de novos milionários e aristocratas vitorianos pelo desporto com armas de fogo fizeram com que grandes propriedades, ao norte da Escócia, fossem compradas.
Com o avanço das armas de fogo e a velocidade de recarga aumentada, cresce o número de aves abatidas e torna-se maior a necessidade de um cão que, além de farejar e localizar a presa atingida, a fosse buscar e a trouxesse à mão do caçador. Por esta razão, foram feitos cruzamentos de Seters com St. John's Newfoundlands, um tipo de Terranova de uma variedade menor, aos quais, mais tarde, se acrescentou o Spaniel D'Água Inglês e o Collie, surgindo, assim, o Retriever de pêlo longo (Wavy-Coated Retriever ou Flat-Coated Retriever), que originou o actual Golden Retriever. Junte-se ainda a esta amálgama que deu origem a este belo cão o Labrador, o Setter Irlândes e o Bloodhound.
Neste sentido, é frequentemente contada a história que Arthur Croxton-Smith publicou na revista Country Life durante o ano de 1914 e na qual explicava a teoria de que seriam cães de circo. Designados na altura por Yellow Retrievers, teriam a sua primeira criação na propriedade de Sir Dudley Majoribanks, Lorde de Tweedmouth, em Guisachan, na Escócia, por volta de 1865. Isto acontece na sequência de um encontro que teria havido, em Brighton, entre Sir Dudley Majoribanks e um grupo de circo vindo do Cáucaso, que teria a participação destes animais num dos seus números de circo. O Lorde teria ficado tão maravilhado que decidiu comprá-los ainda que tenha pago muito caro. Levou-os então consigo para a sus propriedade na Escócia e começou a criação. Mas mais tarde, o seu sobrinho, Lorde Ilchester, revela os documentos que comprovam a verdadeira origem da raça: Britânica.
Outra versão conta-nos como o mesmo Lorde e o seu filho encontram-se em Brighton, por volta de 1860, com um sapateiro que possuía um jovem Retriever Amarelo, provavelmente um produto dos cruzamentos que haviam sido feitos. Decidiram comprar o cão e chamaram-lhe “Nous” (em gaélico, sabedoria). No ano de 1868, Nous foi acasalado com “Belle”, uma fêmea Tweed Water Spaniel, quando, então, nasceram três filhotes amarelos. Essa ninhada foi a derradeira raiz do Golden Retriever, como raça distinta.
Um dos filhotes, de nome Crocus foi oferecido a Edward Marjoribanks (IIº Lorde de Tweedmouth), enquanto os outros três filhotes da ninhada, Cowslip, Primrose e Ada (cadela muito importante na criação da raça), continuaram a sua vida na propriedade. Em 1872, volta a dar-se outro acasalamento e a ninhada nascida, foi ofertada ao sobrinho do I Lorde, o V Conde de Ilchester, que passou assim a constituir a sua linhagem própria de Retrievers, conhecida mais tarde pelo prenome Melbury. Através das anotações particulares do I Lorde, foi possível descobrir como os acasalamentos foram cuidadosamente planeados desde 1868 até a última ninhada, nascida em 1889-1890, antes da morte do Lorde em 1894.

Com o início do século XX, os Goldens foram levados pelos imigrantes europeus para a América do Norte, onde hoje, pelas suas características de inteligência, docilidade e beleza, tornaram-se numa das três raças com maior número de registos.

Em Portugal, a sua popularidade floresce com os anos 50, século XX, e desde então é amplamente apreciado como cão de caça, mas também como animal de estimação doméstico.
A raça, originalmente cão de caça, com especialização na busca da caça abatida, com um pelagem impermeável que lhe facilitava a movimentação na água, é hoje utilizada em variadíssimas tarefas que são possíveis devido à sua grande inteligência e adaptabilidade, podemos salientar a sua função enquanto guia para cegos, pastoreio ou farejador de droga. Se lhe for dado bastante exercício, pode tornar-se num companheiro doméstico fantástico.

Descrição
A aparência geral é a de animal simétrico, de movimentos ondulantes, altivo, vigoroso, proporcional e de expressão amistosa. A cabeça e o crânio estão bem cinzelados, o crânio é largo e arredondado, sem se tornar demasiado grosseiro, bem articulado com o pescoço, focinho recto, vigoroso, largo e profundo. O comprimento do focinho é igual ao do crânio. Stop bem definido e nariz preto. Os olhos estão relativamente separados, castanho escuro e com orlas escuras, que expressam bem a sua expressão e o seu bom carácter. As orelhas têm um tamanho ligeiramente pequeno, caindo perto das bochechas, quase ao nível dos olhos. A boca apresenta maxilares fortes, com uma mordedura perfeita em tesoura, regular e completa. Os membros anteriores são rectos, de boa ossatura, com ombros bem articulados, cotovelos bem ajustados, escápulas longas e as patas possuem uma projecção vertical.

Os membros posteriores apresentam um lombo, rins e membros fortes e musculosos, com pernas robustas e joelhos bem proporcionados. Os jarretes são curtos se vistos por trás, e da frente são rectos. O tronco é curto e o peito é profundo. As costelas estão bem arqueadas. As patas são redondas à semelhança das do gato e dedos bem arqueados. A cauda é grossa, longa e ligeiramente curva mas sem enrolar na ponta, portada ao nível do dorso. O trote é poderoso, com boa propulsão, passos largos e livres, trabalhando com os posteriores em planos paralelos.

Observações
Entre os seus parentes mais próximos encontramos o Labrador Retriever, o Terra Nova, o Chesapeake Bay Retriever e o Retriever de Pêlo Encaracolado.
Em pequenos têm uma energia inesgotável e a sua pelagem parece a de uma ovelhinha, não sendo lisa com a dos adultos.

Aprende muito facilmente os hábitos de higiene que lhe forem ensinados.
Nomeadamente em países onde existe uma grande popularidade desta raça, existem sérios problemas relacionados com a criação irresponsável especialmente no que concerne a cruzamentos geneticamente não recomendados.

Relativamente a doenças, o Golden Retriever, à semelhança do Labrador, sofre de algumas doenças do foro genético que perturbam essencialmente a visão, tal como a catarata e a atrofia ou displasia da retina.
Pela sua anatomia, a raça necessita de cuidados de higiene mínimos entre os quais encontramos: Os dentes, os olhos, as orelhas, as unhas e o pêlo.
 

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Cão de Água

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Tipo de Pêlo
Existe em duas variedades, comprido e ondulado ou curto e crespo. Não possui sub pêlo. As cores vistas são o branco, preto, castanho ou malhado. Temperamento
Simpático e lutador.

Introdução
Originalmente presente em toda a costa portuguesa como grande ajudante dos pescadores, actualmente está mais concentrado no Algarve. Excelente nadador e mergulhador, era utilizado para o cobro de objectos na água e para transportar mensagens de barco para barco. Esta raça já viu os seus exemplares em número bastante reduzido, quando em 1960 eram apenas cerca de 50. Hoje em dia é mais utilizado como cão de guarda e companhia.

Descrição
É um cão de porte médio, de constituição robusta e ágil. A cabeça é bem proporcionada, com um focinho que afila em direcção ao nariz, sendo o pêlo curto e sem ondulação nesta área. Possui um topete de pelagem comprida e ondulada que se confunde com as orelhas. Os olhos são castanhos ou pretos de expressão viva. Os maxilares são fortes e estão munidos de caninos bem desenvolvidos, utilizados para agarrar o peixe na boca. As suas orelhas são pendentes e revestidas de pêlo comprido e ondulado. É dotado de umas pernas musculosas, sendo as anteriores rectas, e as posteriores angulosas. O pêlo é tosquiado no quarto traseiro, até quase à ponta da cauda, ficando uma pluma característica. Esta raça tem ainda a particularidade de possuir uma membrana interdigital muito desenvolvida que lhes permite uma melhor adaptação ao meio aquático e assim nadar melhor.
 

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Beagle

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Tipo de Pêlo
Curto. Existem duas variedades de pelagem no Beagle, pêlo liso não muito fino e pêlo grosseiro. A coloração do pêlo passa pelo azul com listas negras, branco, negro, laranja e fogueado. Temperamento
O Beagle é um cão bastante alegre, de espírito simpático e brincalhão. É uma óptima companhia para crianças.

Introdução
Originalmente apurado a partir de pequenos FoxHounds é tradicionalmente utilizado em matilhas para a caça à lebre, do faisão e da codorniz. O seu olfacto permite-lhe perseguir a presa com grande vivacidade e resistência. Possui umas coxas musculosas, pés redondos e fortes e uma excelente velocidade, conferindo-lhe excelentes características para a caça. De pequena estatura mas com uma personalidade e temperamento marcantes. Tem uma voz harmoniosa latindo em tom agradável. Existe uma variedade anã de Beagle, o Beagle Elisabeth, cuja estatura não ultrapassa os 30 cm com um peso apenas de 10 kg.

Descrição
É um cão de porte médio, de corpo musculoso e ágil. Tem um crânio levemente convexo e uma cabeça quadrada, mas não grosseira. O focinho é de comprimento médio e pouco pontiagudo, com um nariz preto de narinas largas. O stop é bem definido. Os olhos são castanhos e de expressão viva e inteligente. O pescoço é comprido e forte terminando num peito largo e robusto. As orelhas são compridas e pendentes. Os membros anteriores são verticais e as coxas bem musculadas. A cauda está na linha do dorso e é mantida alta dando um aspecto alegre e dinâmico ao cão.
 

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Setter Irlandês

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Tipo de Pêlo
Comprido e sedoso no corpo e curto e fino na cabeça. A pelagem é avermelhada (acaju) e lustrosa e não tem vestígios de preto.

Temperamento
Obediente, activo e sensível.

Introdução
Proveniente da Irlanda, esta raça parece ser mais antiga que o Setter Inglês, tendo como antecessor comum o Braco Espanhol. É caracterizada pela sua enorme energia e constante actividade. Mesmo com 14 ou 15 anos, o Setter Irlandês demonstra a mesma vivacidade e agilidade da juventude. Com tanta energia este cão deverá habitar locais pequenos e fechados. Para além disso, a sua enorme disponibilidade para brincar podem causar alguns estragos em casa. Esta excepcional energia faz com que seja necessário dedicar um pouco mais tempo e atenção ao seu treino. Embora seja de porte respeitável, esta raça não é indicada para guarda de casas ou propriedades uma vez que são extremamente brincalhões. Quando muito servem para dar alarmes uma vez que ladram a qualquer ruído suspeito.

Descrição
O Setter é um cão de porte médio, possuindo um corpo elegante e ágil. O nariz é quadrado e deve ser preto ou de cor escura. Os olhos são castanhos ou avelã. Tem o stop pouco acentuado. As orelhas são triangulares e pendentes. Tem um pescoço comprido e musculoso e um peito estreito, sendo o tórax profundo e em quilha. Os membros anteriores são verticais e fortes, e são recobertos na sua face caudal por um franjado fino e comprido. A cauda é orientada para baixo e é franjada. Pode possuir uma malha branca no peito pois não implica desqualificação em exposições.

Observações
É um cão de grande longevidade que pode viver cerca de 20 anos.
 

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Basset Hound

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Tipo de Pêlo
Curto e liso. Podem ser brancos e castanhos ou tricolores (branco, castanho e preto). Temperamento
Activo. É um cão bastante dócil e afectuoso, muito simpático com crianças e incapaz de morder.

Introdução
É um cão bastante antigo descendente directo do Bloodhound. Foi descrito por Shakespeare numa imagem poética: "Possui orelhas que varrem o orvalho da manhã". Foi seleccionado por criadores americanos para cão de companhia embora não descurando as suas excelentes qualidades de caçador. Facilmente identificável pelos seus curtos membros que lhe deram o nome Basset (do francês bas que significa baixo). Embora não pareça, é um cão ágil e com movimentos desembaraçados. A sua originalidade assenta nas fabulosas orelhas compridas e pregas de pele que caem em rugas profundas. Possui uma grande paciência e um apuradíssimo faro pelo que era originalmente utilizado na caça à lebre, raposa e faisão. As suas patinhas curtas permitem-lhe o acesso às tocas. O seu olhar melancólico, doce e triste escondem o seu carácter alegre, brincalhão e extremamente amável. É um excelente companheiro, muito fiel ao dono e muito carinhoso com todas as pessoas.

Descrição
O Basset Hound é um cão de porte médio, de estrutura forte e robusta apesar das suas curtas pernas e do seu ar melancólico. Possui uma cabeça grande e bem proporcionada, um crânio levemente abobadado e um focinho comprido. Os olhos são castanhos e de uma doçura imensa. As orelhas são muito compridas e caem pendentes para cada lado da face. Os lábios são pendentes. Tem um pescoço forte e largo e barbelas muito bem pronunciadas. O corpo é comprido e desproporcional em relação às patas. Os membros são curtos mas fortes e robustos, de ossos pesados, e os pés são grandes e redondos. A cauda continua a linha do dorso e é trazida alta fazendo uma ligeira curva. As pregas de pele são mais acentuadas sobre os olhos, nas patas e no pescoço.
 

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Deutsch-Drahthaar

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A origem desta excelente raça de cães é a Alemanha. A sua denominação de origem é: Drahthaariger Deutscher Vorstehhund, cuja tradução é Braco Alemão de pelo cerdoso, o que não quer, nem pode dizer que a mesma deva ser assim designada em português –, e é só o cão de parar mais popular, recente e com maior número de registos no seu país de origem, apesar dos condicionalismos colocados pelo Clube de Raça, em relação aos progenitores.
Esta raça esta inserida no 7.º Grupo na F.C.I., em continentais, sendo as suas características básicas as seguintes: A Altura do garrote, irá de 60 a 67 cm nos machos e de 56 a 62 cm nas fêmeas, o seu peso, será entre os 25 e 30 kg a pelagem variará entre o castanho com branco e ou bege e preto com branco. Possui uma Longevidade de entre 12 a 14 anos, com um Carácter, nervoso, apegado ao dono e enérgico, sendo que a sua Relação com outros cães e crianças boas e muito boas respectivamente. É necessário possuir um bom Espaço, para que se possa exercitar. A Alimentação, deve ser composta por um alimento seco de boa/muito boa qualidade, na ordem de 400 a 450 gramas por dia e em idade adulta. Como Aptidões, é um cão de parar muito polivalente, chegando no seu país de origem, a ter que ser submetido a provas que englobam rasto de sangue sobre raposas e caça maior.


O Deutsch-Drahthaar nasceu da ideia de criar um cão polivalente para a actividade cinegética, partindo de várias raças especificas, vocacionadas para os mais variados tipos de caça.
Dos melhores cães de pelo áspero e com os cruzamentos das melhores genéticas de pelo curto. foi assim criado na Alemanha nos finais do Sec. XIX o Deutsch-Drahthaar.
Os caçadores alemães sempre sentiram o desejo de melhorar o velho Pointer Alemão, o qual ainda que possuidor de excelente olfacto, era lento, pesado e muito carenciado em ritmo e resistência. Não tinham como objectivo o mínimo desejo de produzir uma raça especializada e foi desta forma que nasceu o conceito de cão de caça versátil. A sua ideia inicial era a de obter um cão eficaz de aptidões variadas, capaz de caçar uma ampla variedade de espécies, apto para a busca, paragem e cobro da peça tanto em terra como na água, mas também excelente para perseguição e seguimento de rastos de lebres, cervídeos, raposas e javalis e fazer o respectivo agarre, bem como extremamente útil para a guarda das habitações, não ficando no entanto com aptidões cinegéticas muito diferentes do Pointer Inglês.
Alguns grupos de entusiastas experimentaram varias combinações de cruzamentos, na tentativa de alcançar o cão ideal. Aqueles que desejavam um animal de pelagem suave cruzaram o velho Pointer Alemão com um sabujo puro sangue, o Schweisshund e o Pointer Inglês, para obter o Braco Alemão de pelo curto ou Deutsch-Kurzhaar.
Outros consideravam que a nova raça deveria possuir, para protecção contra os densos matagais e águas frias, um pelo exterior espesso e duro e uma pelagem interior suave e impermeável (sub-pelo). Assim, criaram com varias raças as mais diversificadas experiências de cruzamentos.
O comum cão de pastor alemão de pelo cerdoso, foi o eleito pela sua inteligência e habilidade para o cobro tanto em terra como na água, cruzando-o com o Pointer Inglês, resultando daí o Pudelpointer, uma raça de pelo espesso de cor parda.

O Stichelhaar, uma raça de cor branca ou parda, derivou do cruzamento de antigos cães de parar alemães de pelo áspero com o Fox Terrier Inglês pela sua fibra e olfacto e, ainda, com uma raça relativamente desconhecida, o Cão de Água Polaco, apreciado pela sua destreza na água.

O Holandês, Edouard Korthals, criou na Alemanha um cão de parar de pelo duro cinza e pardo a partir de uma amalgama de Pointers de pelagem áspera, Grifons provenientes da Holanda, Bélgica e França, que cruzou com Setters e Spaniels, obtendo assim, o Grifón Korthals.

Nos finais do Sec. XIX , pela mão do Barão Sigismund Von Zedlitz und Neukirch e mais alguns entusiastas, seleccionaram e cruzaram estas quatro raças – Deutsch Kurzhaar; Pudelpointer; Stichelhaar; Grifón Korthals - no sentido de obter um cão de parar de pelo duro, versátil e apto para a caça das mais diversas espécies cinegéticas e capaz de lutar contra a dominância de cães Ingleses. Foi assim, e depois de anos de selecção e experiências com os mais diversos cruzamentos, que surgiu aquela que nos dias de hoje se converteu numa das raças de cães de caça mais valorizada tanto na Alemanha como no resto do mundo, o DEUTSCH-DRAHTHAAR




Ainda que a sua paixão seja a caça de pena, não nos podemos esquecer quando o julgamos numa prova de caça, que é um cão apto para seguir rasto de caça e rasto de sangue.
O Deutsch-Drahthaar é um GALOPADOR médio com momentos de trote. No acto de caça guarda um contacto bastante estreito com o seu proprietário ou condutor, dando ao mesmo tempo a impressão de que nada o pode desviar da busca de caça.
O seu GALOPE deve dar a impressão mais de poder do que de ligeireza.
Na sua busca, os lanços quando efectuados a TROTE o Deutsch-Drahthaar pode chegar a efectuar ligeiros controlos no solo. Esta situação no entanto não se pode prolongar.


A PARAGEM (MOSTRA) do Deutsch-Drahthaar muita das vezes dá a impressão de que se encontra na presença de um “muro”, pois a sua mostra é repentina, autoritária e de pé. Por vezes acontece o mesmo após alguns metros de rastro. Na sua posição de paragem deixa ver todo o seu porte poderoso e autoritário, nada pode separá-lo do seu dever e isto compreende a guia à ordem do seu condutor.
 

ENTRAPACHECO

GF Prata
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nao ha duvida o podengo medio e um espetaculo:6_15_221:
 

malote

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bom post
aranja-me um podengo medio
oferecido aki pa s.miguel acores
 

Zeitics

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ola boa tarde,
eu tenho uma linda Podengo Português de 2 anos e em 2 meses vamos mudar de casa e ela irá ficar 10 horas por dia sozinha. O que posso fazer para além de deixar brinquedos , água , comida para que se sinta menos sozinha? Antes ela uivava quando eu saia , mas já se habituou mas nunca ficou sozinha tanto tempo. Se alguêm me puder ajudar agradeço.
Obrigada
 

castrolgtx

GF Ouro
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ola boa tarde,
eu tenho uma linda Podengo Português de 2 anos e em 2 meses vamos mudar de casa e ela irá ficar 10 horas por dia sozinha. O que posso fazer para além de deixar brinquedos , água , comida para que se sinta menos sozinha? Antes ela uivava quando eu saia , mas já se habituou mas nunca ficou sozinha tanto tempo. Se alguêm me puder ajudar agradeço.
Obrigada


Se não há nenhuma possibilidade de a levarem convosco, nem de a deixar com alguém que ela conheça ou sinta-se bem...penso que mais nada há a fazer.
Ela, como todos os animais domésticos habituam-se à situação....pelo menos o meu pastor dos Pirinéus habituou-se.
cUMPS
 

Zeitics

GF Bronze
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Se não há nenhuma possibilidade de a levarem convosco, nem de a deixar com alguém que ela conheça ou sinta-se bem...penso que mais nada há a fazer.
Ela, como todos os animais domésticos habituam-se à situação....pelo menos o meu pastor dos Pirinéus habituou-se.
cUMPS

Infelizmente vamos morar sozinhas e quando for trabalhar ela terá que ficar sozinha :(
Espero que não seja difícil; ela é muito meiga e muito obediente; quem sabe com o tempo eu consiga arranjar um amigo mais velho para lhe fazer companhia
 

castrolgtx

GF Ouro
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Vais ver que ela vai habituar-se...porque ela sabe, até pelas rotinas já criadas, que os donos voltam sempre a casa. E os cães são dos animais que mais sabem esperar.
Abraços
 
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