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Os cem melhores livros de sempre

J.O

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A "Newsweek" fez uma lista com os cem melhores livros de sempre. Confira a lista e veja quantos já leu.

Começámos por seleccionar 10 listas diferentes dos melhores livros que julgamos representar uma mistura ecléctica dos gostos dos leitores e não apenas uma lista limitada dos Grandes Livros do Mundo Ocidental. Para ser considerada, a lista tinha que ser de livros escritos em inglês ou traduzidos para inglês. As listas que seleccionámos vão desde as muito eruditas (a do St. John's College ) às muito mais acessíveis (o Clube de Livros de Oprah e os livros mais vendidos da Wikipédia ).

Algumas apresentavam apenas romances, enquanto outras incluíam uma mistura de ficção e não ficção. Umas continham apenas obras do século XX e outras iam até aos primórdios da civilização ocidental. O nosso objectivo foi o de tomar em consideração um conjunto de factores - incluindo o impacto do livro na história, a sua contribuição intelectual para a nossa cultura, a sua relevância actual e popularidade continuada. Não pretendeu ser uma lista abrangente dos melhores livros de sempre, mas antes um reflexo das paixões e apreciações de leitores e críticos inteligentes do nosso tempo.

A lista completa das 10 listas anteriormente publicadas em que nos baseámos inclui 110 melhores livros/A Biblioteca Perfeita do "The Telegraph ", 100 melhores livros do "The Guardian ", Clube de Leitura da Oprah , a lista de leitura do St. John's College , a lista dos livros mais vendidos de sempre da Wikipédia , os livros do século da New York Public Library , a lista dos 100 melhores romances do século XX do Radcliffe Publishing Course , os 100 melhores romances e as 100 melhores obras de ensaio da Modern Library . Os 100 melhores romances em língua inglesa desde 1923 até ao presente, da "Time ", e a lista da "Newsweek " das suas 50 escolhas actuais.

Depois de todas as listas serem seleccionadas e de todos os títulos serem introduzidos numa base de dados, criámos um sistema de ponderação para que cada título individual fosse pontuado igualmente, quer viesse de uma lista grande ou de uma lista pequena, de uma lista de ficção ou de géneros mistos, ou de uma lista que incluísse apenas livros escritos no século XX ou títulos de um passado mais remoto. A ponderação ajustou estas diferenças individuais entre listas. No resultado final, o livro com maior pontuação combinada é o nº 1 da lista, o segundo é o nº 2 e por aí adiante até ao fim da lista. No caso de empate - e houve muitos - desempatámos atribuindo o valor mais alto ao livro que obteve maior número de resultados no Google, numa busca por autor e título.

Na nossa metaclassificação, anotamos que livros foram recomendados em que lista ou listas. Se clicarmos em cada uma das listas, veremos em que lugar cada livro aparece na respectiva lista (embora em algumas dessas listas os livros estivessem classificados e ordenados e noutras não, o que foi tomado em conta ao atribuirmos uma classificação a cada livro).

Peter W. Bernstein, Annalyn Swan (ASAP Media)
Análise estatística: Courtney Kennedy


OS CEM MELHORES LIVROS​

1. Guerra e Paz , Lev Tolstoi, 1869

2. 1984, George Orwell, 1949

3. Ulisses, James Joyce, 1922

4. Lolita, Vladimir Nabokov, 1955

5. O Som e a Fúria, William Faulkner, 1929

6. O Homem Invisível, Ralph Ellison, 1952

7. Rumo ao Farol, Virginia Woolf, 1927

8. Ilíada e Odisseia, Homero, século VIII a.c.

9. Orgulho e Preconceito, Jane Austen, 1813

10. A Divina Comédia, Dante Alighieri, 1321

11. Os Contos de Cantuária, Geoffrey Chaucer, século XV

12. As Viagens de Gulliver, Jonathan Swift, 1726

13. A Vida Era Assim em Middlemarch, George Eliot, 1874

14. Quando Tudo se Desmorona, Chinua Achebe, 1958

15. À Espera no Centeio, J. D. Salinger, 1951

16. E Tudo o Vento Levou, Margaret Mitchell, 1936

17. Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez, 1967

18. O Grande Gatsby, Scott Fitzgerald, 1925

19. Catch 22, Joseph Heller, 1961

20. Beloved, Toni Morrison, 1987

21. As Vinhas da Ira, John Steinbeck, 1939

22. Os Filhos da Meia-Noite, Salman Rushdie, 1981

23. Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley, 1932

24. Mrs. Dalloway, Virgínia Woolf, 1925

25. O Filho Nativo, Richard Wright, 1940

26. Da Democracia na América, Alexis de Tocqueville, 1835

27. A Origem das Espécies, Charles Darwin, 1859

28. Histórias, Heródoto, 440 a.c.

29. O Contrato Social, Jean-Jacques Rosseau, 1762
30. O Capital, Karl Marx, 1867

31. O Príncipe, Nicolau Maquiavel, 1532

32. Confissões, Santo Agostinho, século IV

33. Leviatã, Thomas Hobbes, 1651

34. História da Guerra do Peloponeso, Tucídides, 431 a.c.

35. O Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien, 1954

36. Winnie The Pooh, A. A. Milne, 1926
37. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, C. S. Lewis, 1950

38. Passagem para a Índia, E. M. Forster, 1924

39. Pela Estrada Fora, Jack Kerouac, 1957

40. Por Favor Não Matem a Cotovia, Harper Lee, 1960

41. A Bíblia Sagrada

42. Laranja Mecânica, Anthony Burgess, 1962

43. Luz em Agosto, William Faulkner, 1932

44. As Almas da Gente Negra, W. E. B. Du Bois, 1903

45. Vasto Mar de Sargaços, Jean Rhys, 1966

46. Madame Bovary, Gustave Flaubert, 1857

47. O Paraíso Perdido, John Milton, 1667

48. Anna Karenina, Lev Tolstoi, 1877

49. Hamlet, William Shakespeare, 1603

50. Rei Lear, William Shakespeare, 1608

51. Otelo, William Shakespeare, 1622

52. Sonetos, William Shakespeare, 1609

53. Folhas de Erva, Walt Whitman, 1855

54. As Aventuras de Huckleberry Finn, Mark Twain, 1885

55. Kim, Rudyard Kipling, 1901

56. Frankenstein, Mary Shelley, 1818

57. Song of Solomon, Toni Morrison, 1977

58. Voando Sobre um Ninho de Cucos, Ken Kesey, 1962

59. Por Quem os Sinos Dobram, Ernest Hemingway, 1940

60. Matadouro Cinco, Kurt Vonnegut, 1969

61. O Triunfo dos Porcos, George Orwell, 1945

62. O Deus das Moscas, William Golding, 1954

63. A Sangue Frio, Truman Capote, 1965

64. O Caderno Dourado, Doris Lessing, 1962

65. Em Busca do Tempo Perdido, Marcel Proust, 1913

66. À Beira do Abismo, Raymond Chandler, 1939

67. Na Minha Morte, William Faulkner, 1930

68. O Sol Nasce Sempre (Fiesta), Ernest Hemingway, 1926

69. Eu, Cláudio, Robert Graves, 1934
70. Coração, Solitário Caçador, Carson McCullers, 1940

71. Filhos e Amantes, D. H. Lawrence, 1913

72. All The King's Men, Robert Penn Warren, 1946

73. Go Tell It on The Mountain, James Baldwin, 1953

74. A Menina e o Porquinho, E. B. White, 1952

75. O Coração das Trevas, Joseph Conrad, 1902

76. Noite, Elie Wiesel, 1958

77. Corre, Coelho, John Updike, 1960

78. A Idade da Inocência, Edith Wharton, 1920

79. O Complexo de Portnoy, Philip Roth, 1969

80. Uma Tragédia Americana, Theodore Dreiser, 1925

81. O Dia dos Gafanhotos, Nathanael West, 1939

82. Trópico de Câncer, Henry Miller, 1934

83. O Falcão de Malta, Dashiell Hammett, 1930

84. Mundos Paralelos, Philip Pullman, 1995

85. Death Comes for the Archbishop, Willa Cather, 1927

86. A Interpretação dos Sonhos, Sigmund Freud, 1900

87. A Educação de Henry Adams, Henry Adams, 1918

88. O Livro Vermelho, Mao Tsé Tung, 1964

89. As Variedades da Experiência Religiosa, William James, 1902

90. Reviver o Passado em Brideshead, Evelyn Waugh, 1945

91. A Primavera Silenciosa, Rachel Carson, 1962

92. A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, John Maynard Keynes, 1936

93. Lord Jim, Joseph Conrad, 1900

94. Goodbye to All That, Robert Graves, 1929

95. A Sociedade da Abundância, John Kenneth Galbraith, 1958

96. O Vento nos Salgueiros, Kenneth Grahame, 1908

97. A Autobiografia de Malcolm X, Alex Haley e Malcolm X, 1965

98. Eminent Victorians, Lytton Strachey, 1918

99. A Cor Púrpura, Alice Walker, 1982

100. Memórias da Segunda Guerra Mundial, Winston Churchill, 1948

ESQUECIDOS​


Os dez livros que faltam​

As listas dos 'melhores' livros de sempre são como as sondagens: valem o que valem. No top-100 da "Newsweek", à subjectividade que qualquer escolha deste tipo sempre acarreta, juntam-se dois factores que lhe limitam o alcance e a utilidade: a desproporção de referências literárias anglófonas (81% dos títulos), que remete o resto do mundo a uma injustíssima quase inexistência, e o facto de alguns autores estarem representados por dois ou três livros. Para um europeu, é incompreensível que estejam ausentes nomes como os de Camões, Cervantes, Balzac, Eça de Queirós, Oscar Wilde, Pirandello, Pessoa, Camus, Beckett, Italo Calvino, Yasunari Kawabata, Elias Canetti, Julio Cortázar, J. M. Coetzee, Orhan Pamuk, por troca com autores menores como W. E. B. Du Bois, Ken Kesey, James Baldwin, E. B. White ou Willa Cather. Entre as grandes obras que esta lista ignora, contam-se estas dez:

Orlando Furioso, Ludovico Ariosto, 1516

Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões, 1572

Dom Quixote, Miguel de Cervantes, 1605-1615

Tristram Shandy, Laurence Sterne, 1759-1767

Crime e Castigo, Dostoiévski, 1866

Contos, Tcheckov

A Montanha Mágica, Thomas Mann, 1924

O Homem Sem Qualidades, Robert Musil, 1943

Ficções, Jorge Luis Borges, 1944

O Quarteto de Alexandria, Lawrence Durrell, 1960


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