Avaria manteve, durante três horas, a circulação condicionada.
"Estão aqui as pessoas feitas estúpidas à espera sem ninguém dizer nada" - assim se fazia ouvir uma voz de indignação, ontem de manhã, na estação de metro de Ramalde, no Porto. Criticava o facto de "não haver qualquer tipo de informação" sobre a avaria que manteve, durante três horas, a circulação condicionada. Nos painéis electrónicos informativos apenas se podia ler isso mesmo: "Circulação condicionada Casa da Música - Ramalde".
"Se estivesse na estação da Casa da Música, numa zona mais central da cidade, ainda conseguia apanhar outro meio de transporte. Agora aqui a única solução é esperar", disse a mesma pessoa, que preferiu o anonimato, enquanto explicou que os "táxis não conseguiram dar vazão a tanta gente".
"Há pouco estavam aqui umas duzentas pessoas todas à espera do metro", confirmou um varredor que até pensou "que alguém tinha caído à linha". Mas, de repente, "veio um metro para a Senhora da Hora e quase toda a gente aproveitou a viagem".
Ainda assim, largas dezenas de pessoas mantinham-se na estação sem saber "quando viria o próximo metro". "Ainda há pouco perdi um dos raros metros que aqui passou, porque trocaram os destinos dos cais e não avisaram ninguém", criticou outro passageiro.
Cenário mais complicado foi vivido na estação da Casa da Música. O cais 1 ficou grande parte da manhã a funcionar em vaivém.
A situação tornou-se mais confusa perto das 13 horas quando um metro, que vinha do Estádio do Dragão com destino ao Senhor de Matosinhos, avisou que as pessoas teriam que sair para a carruagem voltar para trás. "Quem nos paga o almoço?", perguntou revoltado um utente do metro.
Ao JN, fonte da Metro explicou que a avaria, que durou três horas, ficou a dever-se "a um cabo de suspensão das catenárias que se soltou entre as estações de Casa da Música e de Francos". Os dois veículos que passaram imediatamente a seguir (um em casa sentido) ao incidente não se aperceberam da situação e embateram no cabo suspenso, deixando o pantógrafo (instrumento que estabelece a ligação do veículo à catenária) danificando e inutilizado. Ainda assim, a circulação retomou a normalidade ao início da tarde.
JN
"Estão aqui as pessoas feitas estúpidas à espera sem ninguém dizer nada" - assim se fazia ouvir uma voz de indignação, ontem de manhã, na estação de metro de Ramalde, no Porto. Criticava o facto de "não haver qualquer tipo de informação" sobre a avaria que manteve, durante três horas, a circulação condicionada. Nos painéis electrónicos informativos apenas se podia ler isso mesmo: "Circulação condicionada Casa da Música - Ramalde".
"Se estivesse na estação da Casa da Música, numa zona mais central da cidade, ainda conseguia apanhar outro meio de transporte. Agora aqui a única solução é esperar", disse a mesma pessoa, que preferiu o anonimato, enquanto explicou que os "táxis não conseguiram dar vazão a tanta gente".
"Há pouco estavam aqui umas duzentas pessoas todas à espera do metro", confirmou um varredor que até pensou "que alguém tinha caído à linha". Mas, de repente, "veio um metro para a Senhora da Hora e quase toda a gente aproveitou a viagem".
Ainda assim, largas dezenas de pessoas mantinham-se na estação sem saber "quando viria o próximo metro". "Ainda há pouco perdi um dos raros metros que aqui passou, porque trocaram os destinos dos cais e não avisaram ninguém", criticou outro passageiro.
Cenário mais complicado foi vivido na estação da Casa da Música. O cais 1 ficou grande parte da manhã a funcionar em vaivém.
A situação tornou-se mais confusa perto das 13 horas quando um metro, que vinha do Estádio do Dragão com destino ao Senhor de Matosinhos, avisou que as pessoas teriam que sair para a carruagem voltar para trás. "Quem nos paga o almoço?", perguntou revoltado um utente do metro.
Ao JN, fonte da Metro explicou que a avaria, que durou três horas, ficou a dever-se "a um cabo de suspensão das catenárias que se soltou entre as estações de Casa da Música e de Francos". Os dois veículos que passaram imediatamente a seguir (um em casa sentido) ao incidente não se aperceberam da situação e embateram no cabo suspenso, deixando o pantógrafo (instrumento que estabelece a ligação do veículo à catenária) danificando e inutilizado. Ainda assim, a circulação retomou a normalidade ao início da tarde.
JN