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Mulher morre esmagada por carro despistado

NFS

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Mar 7, 2009
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Avó de 49 anos foi apanhada por um automóvel num dia em que decidiu passar pela estrada sozinha.

Maria José seguia no local certo, mas a hora ser-lhe-ia fatal. Um carro, alegadamente em excesso de velocidade, despistou-se e esmagou-a contra uma parede. Naquela rua, em Alvarelhos, Trofa, reclama-se mais segurança.
A neta, de quatro anos, que sempre insistia em acompanhar a avó, terá optado, ontem, por quebrar a rotina e ficou em casa. Maria José saiu de S. Martinho de Bougado, na Trofa, onde vivia há três anos, no complexo de habitações sociais, para ir ao centro de saúde de Alvarelhos, onde se mantinha inscrita - a irmã, Adelaide Rocha, não sabe ao certo se na esperança de regressar à aldeia onde vivera. Ia acompanhada por um dos filhos, de 26 anos.

Do acidente não há testemunhas: Maria José não terá querido parar no Café S. Roque e o combinado seria que o filho a alcançaria no caminho, depois da bica. Às 7.45 horas, um "estrondo grande" despertou a vizinhança e interrompeu o acerto. Violentamente. O muro de cimento ficou partido, abaulado e dois enormes blocos soltaram-se. Tem gravado, ao longo de cerca de cinco metros, o rasto de tinta do veículo despistado.

Maria José Oliveira ficou bastante maltratada e, apesar de ter sido assistida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa, acabou por falecer no local. Em Alvarelhos, para onde sonhava voltar. Tinha 49 anos, quatro filhos e marido. O condutor do automóvel, de cerca de 25 anos e residente naquela freguesia, foi ouvido pela GNR. Não ficou detido. O filho da vítima referiu ao cunhado, Nuno Pereira, que o carro seguia a "uma velocidade medonha, entrou em despiste e foi a derrapar pelo muro".

Todavia, ninguém testemunhou o sucedido, insistia José Pinto, morador na Rua 25 de Abril, em frente ao local do atropelamento, após uma curva e contracurva sinuosa, no sentido Alvarelhos - Muro, numa estrada de bermas estreitas. Ali, há muito que se reclama por mais segurança. "Precisa de umas lombas. Às 7.30 horas, passam aqui crianças a pé para a escola. Não se admite isto", insurgiu-se José Pinto, apontando o "excesso de velocidade" a que se circula naquela via, onde já ocorreram "mais despistes".

"Antes tivesse esperado pelo filho", atreve-se a concluir a esposa de José. Maria José quis seguir sozinha.

JN
 
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