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Há rock no Restelo

J.O

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Os BetterShell abriram o palco principal às 18h, para um concerto de 15 minutos, que serviu de entrada para a banda nova-iorquina The Walkmen.

Brandi Carlile foi a terceira a pisar o palco do Super Rock em Lisboa, perante uma plateia já composta. Veja fotos do Super Rock e do 3º dia do Marés Vivas AQUI

À medida que a tarde avança e o sol vai descendo, mais pessoas chegam ao Estádio do Restelo para uma noite de rock para todos os gostos.

Os BetterShell, uma das bandas vencedoras do Super Bock Super Rock Preload, tiveram a oportunidade de abrir a 2ª parte do festival Super Rock, que começou no passado sábado, no Porto.

Os The Walkmen entraram em palco às 18h30 e trouxeram o último disco,”You&Me”, de 2008, para apresentar ao público português.

Brandi Carlile começou a actuar às 19h30 com uma assistência mais composta, que se foi manifestando à medida que a cantora americana foi tocando os singles que a tornaram popular entre nós.

“The Story”, do álbum homónimo, editado em 2007, foi a música que recolheu mais aplausos e coros em uníssono. Esta música tornou-se conhecida do público português por ter sido a escolhida para o anúncio da Super Bock em 2008, ano em que a cantora actuou quatro vezes em território português.

Habituada aos palcos portugueses e a ser acarinhada pelos fãs, a cantora admitiu que nos Estados Unidos a sua banda é pequena, não tendo a atenção que lhe é dedicada em Portugal.

A cantora americana, educada na tradição musical country e folk, apresentou uma música nova que integrará o próximo disco, terceiro da sua ainda curta carreira, e fez covers da música “Alleluia”, de Leonard Cohen, da “Creep”, dos Radiohead, e de Johnny Cash.

Junto ao palco, o público aplaudia, de pé, enquanto no fundo do recinto algumas pessoas ouviam o concerto sentadas, passeavam pelos divertimentos dos patrocinadores ou aproveitavam para jantar.

Diana Pereira e Cédric são, provavelmente, alguns dos que se encontram sentados pelo recinto.

O JN esteve à conversa com eles ao início da tarde e o casal garantiu estar cá apenas para ver The Killers, sendo que tudo o resto não lhes interessava muito. Como tal, afirmaram pretender passar o tempo sentados e à conversa até chegar a meia-noite, hora a que a banda de Las Vegas actua.


JN/Sapo​
 

cRaZyzMaN

GF Ouro
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Bem acabado de chegar do super bock, esperava menos gente, alias muito menos, estava muita gente, aponto para 35 mil ou mais

The killers foi lindo, a duffy era para ser 1h30 e foi bem menos

Saldo positivo para o SBSR
 

J.O

GF Ouro
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Festival Super Bock Super Rock: Os novos do Restelo

A diáspora lisboeta do Super Bock Super Rock não trouxe lesões nem acidentes de última hora. Os Killers comprovaram que são uma das maiores bandas dos últimos dez anos.

Estádio cheio de braços abertos para receber uns The Killers em fase de concretização de um sonho: o de ser uma das maiores bandas do mundo. Ainda que sem os efeitos especiais de uns U2 ou a imaginação coreógrafica dos espectáculos de R&b percebe-se que há qualquer coisa de especial em Brando Flowers e companhia.

Uma entrada a matar com «Human» e «Somebody Told Me» entre as três primeiras canções do alinhamento gera pulos, histeria, abraços e princípios de relações. Atrás da banda, escondem-se palmeiras que tornam o palco numa espécie de Jardin de Éden. É apenas rock`n`roll mas o povo gosta.

Todavia, a grande diferença entre os Killers e uns U2 está na capacidade de manter a intensidade num nível suficientemente alto para não desviar atenções. E por muitos bons singles que «Smile Like You Mean It» ou «Spaceman» possam ser, ainda falta consistência no alinhamento.

Há um intervalo demasiado grande entre os temas que o público quer ouvir e aqueles que os Killers têm para oferecer num período de uma hora e vinte. E mesmo que «Shadowplay» convoque, por instantes, o fantasma de Ian Curtis, há um período demasiado monótono no concerto.

Não está em causa a eficácia da banda ou sequer a sua dedicação, palpável quando Brandon Flowers se dirigiu ao público dizendo «somos todos vossos». Os Killers caminham para um estatuto grandioso mas ainda são necessárias mais vitórias por knock out. No fim, ficou a promessa de um regresso em breve.

Antes, Duffy também se estreou por cá com um concerto curtíssimo (quarenta minutos) mas eficaz que terminou com o reluzente «Mercy». Os Mando Diao trouxeram rock`n`roll, funk e três meninas no coro, mas a milhas do que valem, por exemplo, os WrayGunn.

DD/Sapo​
 

scbraga

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Os the Killers bombearam imenso :D:D:D:
 

square

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Definitivamente os The Killers não são uma das melhores bandas dos últimos dez anos, o facto de haver muita a gente a ir vê-los num festival não prova nada, até porque há por aí muita gente com muito pouca sensibilidade no que toca à música, apenas ouve aquilo que vai aparecendo nas rádios, na tv etc.

Os Killers não iniciaram nenhum estilo musical novo, não trouxeram nada de especialmente original ao cenário mundial da música pop, juntaram referências de bandas que já existiam, fizeram umas músicas catchy pró pessoal curtir muito e fizeram uns videoclips todos fofinhos para ninguém se esquecer deles, por estarem sempre a passar na mtv.
 
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