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Angola promete pagar dívidas às construtoras até ao final do ano

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Mai 27, 2007
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O Estado angolano tem actualmente uma dívida de cerca de 1,40 mil milhões de euros às empresas do sector da construção, incluindo companhias portuguesas.

O número foi avançado pelo ministro das Finanças angolano, Severim de Morais, à "Lusa".

Tal como o Diário Económico noticiou no inicio do mês, as maiores construtoras nacionais estão a enfrentar crescentes dificuldades de tesouraria porque não estão a receber ou estão a receber com muito atraso, e de forma muito parcelar, a facturação das obras que já efectuaram em Angola.

No entanto, o ministro angolano garantiu que "ainda durante este ano esse atraso (nos pagamentos em dívida) será completamente regularizado".

"Não queremos deixar passar a dívida para 2010", adiantou Severim de Morais, justificando a situação com a diminuição das receitas do Estado, devido às recentes quebras do preço do petróleo nos mercados internacionais.

Desde há quatro meses, principalmente devido à queda dos preços do petróleo, o Estado angolano - cuja economia é excessivamente dependente do crude - decidiu fechar a torneira dos pagamentos a empresas estrangeiras, para tentar compensar o desequilíbrio económico e orçamental que a situação começou a provocar nas finanças públicas do país.

Os atrasos nos pagamentos estão já a afectar algumas empresas com significativos volumes de negócios em Angola na área da construção civil.

Atrasos atingem Portugal

Questionado pela "Lusa" sobre a situação particular das empresas portuguesas que actuam no mercado angolano, o ministro Severim de Morais sublinhou que "há atrasos relativamente à colocação em marcha dos acordos financeiros com os bancos portugueses, fundamentalmente nas linhas com cobertura da COSEC".

"Houve uma série de adendas a alguns contratos, onde foi necessário fazer novos acordos financeiros", explicou.

Severim de Morais justificou ainda a situação relativa aos atrasos nos pagamentos com o processo de negociação entre empreiteiros, bancos financiadores e o Ministério das Finanças, que "demoraram mais tempo que o previsto".

"Felizmente as empresas confiaram em nós e mantiveram o ritmo de trabalho acelerado em algumas obras importantes", afirmou, informando que, perante o "princípio de confiança mútua", e com o fecho dos acordos financeiros, "caberá aos bancos portugueses proceder aos pagamentos em atraso dentro da cobertura da linha COSEC".

"Os acordos estão a ser assinados e já recomendámos aos bancos que procedessem, o mais rapidamente possível aos pagamentos", garantiu.

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