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Bebé morre em água a ferver

Amorte

GF Ouro
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Filipe, de dois anos, morreu ontem queimado depois de ter sido submerso numa banheira de água a ferver, ao que tudo indica pela irmã, de seis anos, que terá decidido dar-lhe banho e não se terá apercebido da elevada temperatura da água.


As duas crianças encontravam-se sozinhas em casa e nem os gritos do pequeno o salvaram. Os vizinhos bateram à porta, disseram à mais velha que não batesse no mais novo, e descansaram. Foi a mãe da criança, que chegou a casa pelas 13h30, que encontrou o filho deitado na cama já com poucos sinais de vida.

O bebé, que tinha 95 por cento do corpo queimado, morreu pouco depois. Ontem à noite, no centro de Vagos, a poucos quilómetros de Aveiro, a consternação era imensa. Os vizinhos garantem que era frequente as crianças ficarem sozinhas em casa. A mãe vive sozinha com os filhos e os vizinhos apontam várias situações de negligência.
CM
 

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Luísa, mãe do pequeno Filipe, garante que não matou o filho e que estava na garagem quando tudo aconteceu

"Não matei o meu filho. Vi-o queimado a gritar, mas não tinha saldo no telemóvel para chamar os bombeiros." Foi desta forma que Luísa, mãe do pequeno Filipe de dois anos que anteontem morreu queimado depois de ter sido submerso na banheira com água a ferver, em Vagos, explicou a tragédia.
CM
 

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Mãe preparou banho de Filipe

Luísa encheu a banheira com água quente e saiu de casa. Quando regressou já o filho Filipe, de dois anos, estava deitado na cama com o corpo todo queimado e praticamente sem vida. Esta é a versão da história de Joana, irmã de oito anos do menino, e que foi avançada ao CM por Dulce, uma outra irmã, mais velha. Dulce adiantou ainda que, ontem ao final da tarde, a menina foi retirada à mãe por uma assistente da Segurança Social e colocada numa instituição. A jovem garante que vai lutar pela guarda de Joana em tribunal.




As circunstâncias da morte do pequeno Filipe continuam por esclarecer. Apenas a autópsia, que se realiza hoje, poderá explicar um pouco do mistério. Mas em confissão à irmã, Joana desvendou um pouco daquilo que terá acontecido. A menina contou que após a mãe sair de casa colocou o irmão na banheira e que enquanto foi colocar a roupa do menino na máquina de lavar, Filipe pegou no chuveiro e queimou-se com água a ferver. Em poucos segundos o frágil corpo ficou queimado. Ao ouvir os gritos de dor, Joana correu para a casa de banho, abraçou-se ao irmão e levou-o para o quarto.

A tragédia abalou a menina que, em choque, mal conseguia falar. Ontem, apesar de ainda muito abalada, Joana já estava melhor. "Contámos à Joana que o irmão morreu. Chorou muito, mas ela é forte e está a recuperar do choque", explicou Dulce.

O funeral do menino realiza-se hoje às 16h00 em Esgueira, Aveiro.

CM
 
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