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“Não morri por dois minutos”

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Mai 27, 2007
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um acidente brutal. O operário da Siemens em Corroios tinha acabado de estacionar o carro perto da casa da irmã, quando ouviu um grande estrondo. Um ligeiro tinha embatido de frente com um autocarro de passageiros, matando a condutora do carro. Outra ocupante da viatura morreu depois no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Há ainda uma terceira vítima, ainda internada no Hospital Garcia de Orta, em Almada. A viatura entrou em despiste e enfaixou-se no Ford de Luís Aurélio.




"Por dois minutos que não morri. Eu, a minha mulher e a minha mãe estávamos a entrar na casa da minha irmã quando ouvimos um estrondo que até fez estremecer a casa. Foi só o tempo de cumprimentar a minha irmã. Voltei atrás e vi o meu carro destruído. Não tive coragem para ver mais nada, pois percebi logo que o acidente tinha sido muito grave", conta Luís Aurélio, ainda muito assustado com o acidente que vitimou uma senhora na casa dos 60 anos.

Ao lado de Luís Aurélio estava a sobrinha, Joana Ribeiro, estudante de Enfermagem, que tentou prestar os primeiros--socorros às três vítimas. A jovem de 21 anos deixou uma crítica: "Já houve neste cruzamento três mortes. Deveriam pôr aqui lombas ou sinalização. Até já foram feitos abaixo-assinados e nada."

COLISÃO MATA DUAS MULHERES

Áurea Rocha, foi a segunda vítima mortal do acidente que ocorreu na sexta-feira à noite em Vale de Milhaços, Corroios. A colisão entre o autocarro e o veículo ligeiro em que seguiam três mulheres resultou na morte da condutora ainda no local. As outras duas passageiras ficaram feridas com gravidade. Uma delas foi levada para o Hospital Garcia de Orta.

Áurea Rocha veio a falecer já na unidade hospital de Santa Maria, em Lisboa, por volta das 23h40, uma hora depois de ter entrado. Com 89 anos, Áurea Rocha vivia sozinha na zona de Alcabideche. Estava habituada a estar sozinha, mas, na sexta-feira, a amiga que conduzia o carro veio buscá-la para passar algum tempo com ela, uma vez que o filho ia de férias .

"Ele queria deixá-la com uma pessoa de confiança", diz Paula Mota, amiga da idosa e empregada do Dolce Café Pastelaria, onde Áurea Rocha ia todos os dias. Quanto à terceira ocupante do carro, o CM apurou que está hospitalizada.

CM
 
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