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Santa Maria:caso de cegueira leva DIAP a pedir ajuda à PJ
A «extrema complexidade pericial e policial» do caso dos seis doentes que ficaram cegos no Hospital de Santa Maria levou o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa a pedir a colaboração da Polícia Judiciária na investigação.
A explicação foi dada hoje à agência Lusa pela directora do DIAP, Maria José Morgado para quem a «grande complexidade e gravidade do caso», sobre o qual decorre um inquérito-crime, obrigou ao pedido de colaboração da PJ.
«Além das outras entidades com competência específica pericial, como é o caso do Instituto de Medicina Legal, o Ministério Público (MP), e dada a manifesta gravidade e complexidade do caso pediu a coadjuvação da directoria de Lisboa da PJ», explicou a procuradora-geral adjunta à Lusa.
Quanto ao facto de essa colaboração ser dada pela brigada dos homicídios, Maria José Morgado, disse que essa escolha é da responsabilidade da PJ.
"As polícias têm autonomia orgânica e são elas internamente que decidem a quem entregam o caso. O MP apenas pediu a coadjuvação da PJ uma vez que os factos ocorreram na comarca de Lisboa", explicou.
A instauração do inquérito-crime pretende apurar a existência de um eventual crime de erro em intervenções e tratamentos médicos e/ou crimes de corrupção de substâncias médicas.
Além do inquérito do DIAP, estão em curso outras duas investigações: uma da responsabilidade da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), para verificar em termos laboratoriais o medicamento aplicado aos doentes, e outra da iniciativa da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), para apurar o que realmente se passou relativamente a este caso.
Entretanto, segunda-feira o Hospital de Santa Maria deu alta do internamento a um dos seis doentes que ficaram cegos devido a um tratamento oftalmológico.
"A evolução clínica positiva registada nos últimos dias permitirá que hoje seja dada alta do internamento a uma das doentes intervencionada no passado dia 17 de Julho de 2009", lê-se no último relatório sobre a situação clínica dos doentes internados no serviço de Oftalmologia do Hospital de Santa Maria (integrado no CHLN).
O doente intervencionado no dia 25 de Julho de 2009 apresenta, segundo o relatório, "melhoria estrutural significativa, reforçando a convicção de uma possível recuperação funcional".
Também os doentes que já registavam "melhoria clínica, estrutural e funcional" continuam a ter uma evolução favorável, enquanto numa das doentes que tinha prognóstico reservado se "consolidou a melhoria estrutural anatómica associada a uma marcada melhoria funcional da visão".
O serviço do hospital anunciou há uma semana que dois dos seis doentes que ficaram cegos tinham possibilidade de recuperar a visão, mas três tinham prognóstico reservado e um tinha um desfecho ainda incerto devido ao agravamento da sua situação clínica.
A «extrema complexidade pericial e policial» do caso dos seis doentes que ficaram cegos no Hospital de Santa Maria levou o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa a pedir a colaboração da Polícia Judiciária na investigação.
A explicação foi dada hoje à agência Lusa pela directora do DIAP, Maria José Morgado para quem a «grande complexidade e gravidade do caso», sobre o qual decorre um inquérito-crime, obrigou ao pedido de colaboração da PJ.
«Além das outras entidades com competência específica pericial, como é o caso do Instituto de Medicina Legal, o Ministério Público (MP), e dada a manifesta gravidade e complexidade do caso pediu a coadjuvação da directoria de Lisboa da PJ», explicou a procuradora-geral adjunta à Lusa.
Quanto ao facto de essa colaboração ser dada pela brigada dos homicídios, Maria José Morgado, disse que essa escolha é da responsabilidade da PJ.
"As polícias têm autonomia orgânica e são elas internamente que decidem a quem entregam o caso. O MP apenas pediu a coadjuvação da PJ uma vez que os factos ocorreram na comarca de Lisboa", explicou.
A instauração do inquérito-crime pretende apurar a existência de um eventual crime de erro em intervenções e tratamentos médicos e/ou crimes de corrupção de substâncias médicas.
Além do inquérito do DIAP, estão em curso outras duas investigações: uma da responsabilidade da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), para verificar em termos laboratoriais o medicamento aplicado aos doentes, e outra da iniciativa da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), para apurar o que realmente se passou relativamente a este caso.
Entretanto, segunda-feira o Hospital de Santa Maria deu alta do internamento a um dos seis doentes que ficaram cegos devido a um tratamento oftalmológico.
"A evolução clínica positiva registada nos últimos dias permitirá que hoje seja dada alta do internamento a uma das doentes intervencionada no passado dia 17 de Julho de 2009", lê-se no último relatório sobre a situação clínica dos doentes internados no serviço de Oftalmologia do Hospital de Santa Maria (integrado no CHLN).
O doente intervencionado no dia 25 de Julho de 2009 apresenta, segundo o relatório, "melhoria estrutural significativa, reforçando a convicção de uma possível recuperação funcional".
Também os doentes que já registavam "melhoria clínica, estrutural e funcional" continuam a ter uma evolução favorável, enquanto numa das doentes que tinha prognóstico reservado se "consolidou a melhoria estrutural anatómica associada a uma marcada melhoria funcional da visão".
O serviço do hospital anunciou há uma semana que dois dos seis doentes que ficaram cegos tinham possibilidade de recuperar a visão, mas três tinham prognóstico reservado e um tinha um desfecho ainda incerto devido ao agravamento da sua situação clínica.
Diário Digital / Lusa