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França saúda acordo de Maputo sobre Madagáscar

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Mai 27, 2007
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A França saúda o acordo alcançado domingo, em Maputo, entre os líderes de Madagáscar, e que prevê a formação de um Governo de transição de unidade nacional antes da realização de eleições em finais de 2010.
"A França saúda o acordo alcançado em Maputo entre os líderes dos movimentos políticos malgaxes. Congratulamo-nos com o espírito construtivo que presidiu estas negociações e gostaríamos de expressar o nosso reconhecimento ao Presidente Chissano pela sua acção eficaz", declara Romain Nadal, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

O acordo de Maputo foi alcançado através de uma mediação internacional chefiada pelo antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano.

"Sobre o processo de transição, a próxima etapa será a constituição de um Governo de unidade nacional", acrescenta o representante da diplomacia francesa. "Este é um passo crucial e apelamos a todos os actores do cenário político de Madagáscar a prosseguir com os respectivos esforços para apaziguar o clima político e trabalhar para restaurar o funcionamento democrático das instituições malgaxes", conclui.

O líder do golpe de Estado de Março último em Madagáscar, Andry Rajoelina, o presidente deposto Marc Ravalomanana, bem como os ex-chefes de Estado malgaxes Didier Ratsiraka e Albert Zafy encontravam-se reunidos em Maputo desde a passada quarta-feira, para tentarem uma solução para a crise provocada pela queda de Ravalomana.

O acordo foi anunciado na madrugada de domingo, estabelecendo um período de transição política de um máximo de 15 meses e uma amnistia aos dirigentes procurados pela justiça do país.

Madagáscar encontra-se mergulhado desde o início do ano numa grave crise política provocada por um conflito aberto entre Ravalomanana e Andry Rajoelina, então presidente da Câmara de Antananarivo e líder da oposição.

O "braço-de-ferro" entre os dois políticos provocou diversas manifestações e a morte de mais de uma centena de pessoas, bem como a condenação da comunidade internacional, que suspendeu grande parte da ajuda financeira ao país, um dos mais pobres do mundo.

Diário Digital / Lusa
 
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