A taxa de inscritos nos centros de emprego que têm direito a prestações de desemprego "tem-se mantido acima dos 70 por cento", garantiu hoje, quarta-feira, à agência Lusa o presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), Francisco Madelino.
O responsável alertou também para a necessidade de se olhar para os resultados do cruzamento do número de inscritos no IEFP, com o número de beneficiários com prestações de desemprego da Segurança Social.
"Não se pode analisar apenas um mês isolado, é preciso fazer uma análise estrutural e essa aponta para que se tem conseguido manter uma taxa de cobertura constante acima dos 70 por cento", disse à agência Lusa o responsável pelo instituto público.
De acordo com a notícia avançada hoje pelo jornal Público, em Maio, o número de desempregados sem subsídio cresceu mais rapidamente do que o desemprego.
Naquele mês, de acordo com o jornal, o número dos desempregados em busca de novo emprego e que não recebem subsídio aumentou 53 por cento, enquanto o desemprego registado cresceu 27,6 por cento.
Francisco Madelino confirmou estes dados relativos ao mês de Maio, mas alertou para o facto de se tratarem de números que não podem ser vistos de uma forma isolada, sendo necessária uma análise estrutural.
"A análise estrutural que fazemos é que a taxa de cobertura tem-se mantido acima dos 70 por cento, ou seja, 30 por cento dos desempregados registados nos centros de emprego não tem direito a subsídio", defendeu.
"A maior parte destes 30 por cento são pessoas que não acedem ao subsídio porque não têm carreira contributiva. São sobretudo trabalhadores por conta própria ou jovens com pouco tempo de carreira ou a recibos verdes", disse.
Segundo Francisco Madelino, se é verdade que em Maio o número de inscritos nos centros de emprego sem receber subsídio de desemprego ou subsídio social de desemprego disparou quase 54 por cento, em Junho a diferença diminuiu para os 24 por cento.
Comparando os dados de Junho de 2009 do IEFP relativos ao número de inscritos nos centros de emprego e os dados do mesmo mês da Segurança Social verifica-se que no final do mês havia 132.151 desempregados que não recebiam qualquer prestação de desemprego (subsídios de desemprego ou social de desemprego), acrescentou.
Este valor não inclui o número de inscritos nos centros de emprego que procuram o primeiro emprego, uma vez que estes não têm direito a subsídio de desemprego.
O valor compara com os 106.244 desempregados sem subsídios observados em Junho do ano passado e representa uma subida homóloga de 24 por cento.
JN
O responsável alertou também para a necessidade de se olhar para os resultados do cruzamento do número de inscritos no IEFP, com o número de beneficiários com prestações de desemprego da Segurança Social.
"Não se pode analisar apenas um mês isolado, é preciso fazer uma análise estrutural e essa aponta para que se tem conseguido manter uma taxa de cobertura constante acima dos 70 por cento", disse à agência Lusa o responsável pelo instituto público.
De acordo com a notícia avançada hoje pelo jornal Público, em Maio, o número de desempregados sem subsídio cresceu mais rapidamente do que o desemprego.
Naquele mês, de acordo com o jornal, o número dos desempregados em busca de novo emprego e que não recebem subsídio aumentou 53 por cento, enquanto o desemprego registado cresceu 27,6 por cento.
Francisco Madelino confirmou estes dados relativos ao mês de Maio, mas alertou para o facto de se tratarem de números que não podem ser vistos de uma forma isolada, sendo necessária uma análise estrutural.
"A análise estrutural que fazemos é que a taxa de cobertura tem-se mantido acima dos 70 por cento, ou seja, 30 por cento dos desempregados registados nos centros de emprego não tem direito a subsídio", defendeu.
"A maior parte destes 30 por cento são pessoas que não acedem ao subsídio porque não têm carreira contributiva. São sobretudo trabalhadores por conta própria ou jovens com pouco tempo de carreira ou a recibos verdes", disse.
Segundo Francisco Madelino, se é verdade que em Maio o número de inscritos nos centros de emprego sem receber subsídio de desemprego ou subsídio social de desemprego disparou quase 54 por cento, em Junho a diferença diminuiu para os 24 por cento.
Comparando os dados de Junho de 2009 do IEFP relativos ao número de inscritos nos centros de emprego e os dados do mesmo mês da Segurança Social verifica-se que no final do mês havia 132.151 desempregados que não recebiam qualquer prestação de desemprego (subsídios de desemprego ou social de desemprego), acrescentou.
Este valor não inclui o número de inscritos nos centros de emprego que procuram o primeiro emprego, uma vez que estes não têm direito a subsídio de desemprego.
O valor compara com os 106.244 desempregados sem subsídios observados em Junho do ano passado e representa uma subida homóloga de 24 por cento.
JN