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Idosa espancada por assaltantes na própria casa

maioritelia

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Uma mulher, de 67 anos, foi agredida e roubada por dois homens, em Peredo, Macedo de Cavaleiros, quando se encontrava no quintal de casa, anteontem, segunda-feira, de manhã. Uma filha estava a dormir e não se apercebeu de nada.

O caso, ocorrido cerca das oito horas, deixou assustada e preocupada a população pela violência empregue pelos assaltantes, que fugiram depois de se apoderarem de 3500 euros em dinheiro e várias peças em ouro.

O filho da vítima, José Rodrigues, contou ao JN que a família está convencida que a casa foi vigiada durante algum tempo, porque o assalto aconteceu precisamente numa altura em que o seu pai se tinha ausentado. Tinha saído para a feira de Mogadouro, onde vende galinhas e ovos. Por outro lado, o facto de a casa ficar um pouco isolada em relação ao núcleo central da pequena aldeia também pode ter pesado na escolha dos assaltantes.

Diz José Rodrigues que a mãe estava a cuidar do quintal quando foi abordada por um indivíduo que a chamou ao portão, com o pretenso objectivo de lhe vender qualquer coisa.

"Mal a minha mãe se abeirou do portão e o abriu foi agredida com força por outro homem. Ao cair bateu com a cabeça numa pedra e deve ter perdido os sentidos, porque não se lembra do que aconteceu durante alguns instantes. Nessa altura, foi arrastada até casa", explicou José Rodrigues.

Já no interior da habitação voltou a ser agredida. Taparam-lhe a boca e levaram-na para o quarto do casal. Aí, foi deitada de bruços. "Dobraram-lhe as pernas para trás e prenderam-lhe os calcanhares para a imobilizar. Ela nunca chegou a ver o rosto do outro indivíduo, enquanto o alegado vendedor revolvia tudo à procura de coisas para roubar. Reviraram tudo, as gavetas, os armários...", acrescentou o filho.

O saldo material do assalto resultou em cerca de 3500 euros e várias peças de ouro antigo, consideradas valiosas.

"Também lhe roubaram os brincos que tinha postos, mas foram-lhe arrancados das orelhas logo junto ao portão", disse José Rodrigues, que confirma que a mãe foi agredida com brutalidade e necessitou de tratamento no hospital.

"Agora está em casa de um familiar, mas está muito nervosa e em estado de choque", frisou o filho.

O caso está a ser investigado pela GNR que esteve no local a recolher indícios.

Não há memória de assaltos na localidade e com contornos desta violência ninguém nunca ouviu falar. Mesmo no distrito os assaltos são recurso a violência são raros.

A população está preocupada, sobretudos os mais velhos que vivem sozinhos. "Isto agora está perigoso, ninguém está descansado nem à luz do dia, é preciso trancar tudo, mas se calhar nem assim estamos seguros", lamentou uma idosa de Peredo ao JN .

Ontem à tarde não se avistava ninguém nas ruas de Peredo. As portas das casas mantinham-se fechadas, uma prática pouco usual noutros tempos, mas que cada vez é mais adoptada pelos transmontanos.
jn.
 
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