Não existem livros que custam o ordenado mínimo. Existem sim várias livros estipulados para um ano lectivo, que a serem comprados todos de uma vez podem ascender a cerca de 300 euros.
É óbvio que a escolaridade devia ser obrigatória até ao 12º ano, não há quem tenha mais nem menos vocação para a escola, isso é ignorância dos pais, desde que com a correcta educação e incentivo qualquer um pode atingir com sucesso o ensino secundário de escolaridade.
O ensino de facto não é gratuito, e devia sê-lo, mas novamente isso não é desculpa, o facilitismo não parte das escolas do governo e dos professores ao «andarem com eles ao colo», parte dos pais, que são mal informados e que muitas das vezes nem se preocupam em procurar essa informação, existem bolsas de mérito para aqueles que tenham melhores notas e existe o o apoio do SASE (ministério da educação e segurança social), dividido em escalão A,B e C, que por ordem de maior necessidade fornecem aos alunos os livros que necessitam, o material ou parte dele e ainda refeições gratuitas nos refeitórios das escolas. Para além disto, a questão do material e etc é mais outra peneira para tapar as falhas de educação tanto dos próprios pais como dos filhos, existem sempre vizinhos, amigos e/ou parentes que possam fornecem algum material, quanto aos livros, existem sempre alunos que transitam de ano e que não fazem mais uso deles, porque não pedir educadamente? Ou será que é uma vergonha usar material que não seja da hello kitty ou livros que não sejam novos?
Com um cada vez maior desleixo das famílias, ao empurrarem as causas de todos os seus problemas para o governo, aumentam consideravelmente as deficiências na educação dos jovens, estes começam por ter um acesso tão facilitado a tudo o que desejam que começam a sentir o tédio e a apatia das suas vidas inúteis, daí surgem aqueles pequenos problemas, para os quais todos os pais tem dinheiro para pagar um psicólogo...
Enfim, podia continuar...