• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Crise provoca quebra das emissões de CO2 na UE

ecks1978

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Out 29, 2007
Mensagens
953
Gostos Recebidos
0
A emissão de gases poluentes como monóxido de carbono (CO2) diminuiu em toda a UE devido à crise, disse a Agência Europeia do Ambiente, ontem, segunda-feira, no mesmo dia em que começou a Conferência Mundial sobre o Clima.

Pelo quarto ano consecutivo, a Europa vem assistindo a uma diminuição das emissões de CO2 devido à quebra de produção industrial. Nos 15 países da UE que se comprometeram a diminuir os gases poluentes no âmbito do protocolo de Quioto, as emissões de CO2 decresceram 1,3% entre 2007 e 2008. Se tivermos em conta todos os países da Europa, as emissões decresceram 1.5%. "Estes dados, ainda sujeitos a confirmação, demonstram que a Europa está no bom caminho para cumprir o protocolo de Quioto, embora seja bom reconhecermos que parte dos resultados se devem a uma crise económica, o que significa que há todo um caminho para solidificar", disse Stravos Dimas, comissário do Ambiente da UE.

Stravos Dimas falou no mesmo dia em que arrancou, em Genebra, a IVª Conferência Mundial sobre o Clima. O evento - que reúne cerca de 15 chefes de Estado, além do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon e o seu antecessor no cargo, Kofi Annan - tem como objectivo a criação de um quadro global para os serviços meteorológicos que ajude a atenuar o impacto das alterações climáticas.

A três meses do início da Conferência de Copenhaga, que visa concluir um acordo sobre o clima pós-Quioto (a partir de 2012), a Organização Meteorológica Mundial (OMM) espera que os 1500 participantes de 150 países na Conferência "antecipem" as alterações climáticas. "Não podemos continuar a basear-nos no passado para tomarmos decisões para o futuro", alertou Michel Jarraud, secretário-geral da OMM.

O objectivo da OMM é os serviços de meteorologia de todo o Mundo operarem da mesma forma, permitindo uma melhor previsão dos riscos relacionados com as alterações climáticas e, desta forma, reduzir o seu impacto nas populações. A capacidade de se fazerem estas previsões ajudaria - e este é outro objectivo desta conferência - os países, em especial os países mais pobres, em áreas como a saúde, a agricultura, as pescas, o transporte, a energia e o turismo.

"O que precisamos é de um sistema formal a que todas as pessoas possam aceder e que tenha informação vital que possa salvar as suas vidas e proteger as suas propriedades e economia", explicou, ainda, Michel Jarraud.

Portugal está representado nesta conferência por Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia (IM) que revelou, por exemplo, que "a temperatura média em Portugal está a subir a uma razão superior à da Europa, isto é, 0.4º Celsius por década, desde a década de 70)".

Disse aquele responsável que esta conferência vem na sequência de outras realizadas nas décadas de 70 e 90 e "ganhou agora importância e actualidade atendendo às manifestas alterações que o clima está a sofrer a nível global e que obrigam a intervenções dos decisores políticos, dos vários operadores económicos e do cidadão em geral".JN
 
Topo