Na próxima sexta-feira, as vítimas do gang de Valbom – que até 2008 foi responsável por diversos actos de violência na noite do Porto e também protagonizou vários assaltos à mão armada a ourivesarias e pelo método de carjacking – vão dirigir-se à Polícia Judiciária do Porto para reconhecer os agressores.
É a última diligência que será feita no processo, devendo depois o Ministério Público avançar para a dedução da acusação. Até dia 17 (quinta-feira da semana seguinte), a mesma terá de chegar aos arguidos, sob pena de serem libertados por excesso de prazo de prisão preventiva.
O CM sabe, no entanto, que a investigação está praticamente terminada. Um dos casos em investigação foi o assalto por carjacking em que foi vítima um inspector da Polícia Judiciária do Porto, atingido a tiro de caçadeira quando protegia os filhos menores que estavam no automóvel. O investigador já está neste momento ao serviço depois de vários meses de baixa, mas a arma de serviço que lhe foi nessa noite roubada ainda não foi recuperada.
Outra das situações cuja prova foi reunida durante a investigação teve a ver com o assalto à ourivesaria Feira do Ouro, na rua de Santa Catarina. O assalto aconteceu no Verão do ano passado, quando, após terem rebentado com a porta de entrada, os arguidos, encapuzados e armados, manietaram a funcionária e levaram cerca de quatro mil euros em ouro, jóias e diamantes.
Daniel ‘Cubilhas’ e Filipe ‘Biachi’ são considerados os líderes do grupo, embora o segundo tenha sido libertado por ordem do Tribunal da Relação do Porto após três meses em prisão preventiva.
Para além dos crimes de assalto à mão armada e tentativa de homicídio, o Ministério Público vai imputar ao grupo o crime de associação criminosa. Cinco continuam em prisão preventiva desde a operação da PJ, em Setembro de 2008.
PORMENORES
DEIXAVA O TELEFONE
Um dos líderes do gang deixava o telemóvel em casa sempre que protagonizava alguma situação violenta. O objectivo era evitar que as antenas de retransmissão das comunicações assinalassem a localização do telefone nas imediações dos locais dos assaltos.
AGRESSÃO VIOLENTA
Na madrugada de 17 de Agosto de 2008, à porta da discoteca Via Rápida, quatro jovens do gang de Valbom agrediram violentamente um jovem. Depois, combinaram ao telefone queimar as roupas que usavam para evitar deixar vestígios.
LIBERTAÇÃO POLÉMICA
A libertação de ‘Biachi’ causou polémica na Judiciária. Entre outros crimes, o jovem está indiciado por ter sido o autor do disparo contra o investigador da PJ. Mas estava encapuzado e não foi reconhecido.
C/M
É a última diligência que será feita no processo, devendo depois o Ministério Público avançar para a dedução da acusação. Até dia 17 (quinta-feira da semana seguinte), a mesma terá de chegar aos arguidos, sob pena de serem libertados por excesso de prazo de prisão preventiva.
O CM sabe, no entanto, que a investigação está praticamente terminada. Um dos casos em investigação foi o assalto por carjacking em que foi vítima um inspector da Polícia Judiciária do Porto, atingido a tiro de caçadeira quando protegia os filhos menores que estavam no automóvel. O investigador já está neste momento ao serviço depois de vários meses de baixa, mas a arma de serviço que lhe foi nessa noite roubada ainda não foi recuperada.
Outra das situações cuja prova foi reunida durante a investigação teve a ver com o assalto à ourivesaria Feira do Ouro, na rua de Santa Catarina. O assalto aconteceu no Verão do ano passado, quando, após terem rebentado com a porta de entrada, os arguidos, encapuzados e armados, manietaram a funcionária e levaram cerca de quatro mil euros em ouro, jóias e diamantes.
Daniel ‘Cubilhas’ e Filipe ‘Biachi’ são considerados os líderes do grupo, embora o segundo tenha sido libertado por ordem do Tribunal da Relação do Porto após três meses em prisão preventiva.
Para além dos crimes de assalto à mão armada e tentativa de homicídio, o Ministério Público vai imputar ao grupo o crime de associação criminosa. Cinco continuam em prisão preventiva desde a operação da PJ, em Setembro de 2008.
PORMENORES
DEIXAVA O TELEFONE
Um dos líderes do gang deixava o telemóvel em casa sempre que protagonizava alguma situação violenta. O objectivo era evitar que as antenas de retransmissão das comunicações assinalassem a localização do telefone nas imediações dos locais dos assaltos.
AGRESSÃO VIOLENTA
Na madrugada de 17 de Agosto de 2008, à porta da discoteca Via Rápida, quatro jovens do gang de Valbom agrediram violentamente um jovem. Depois, combinaram ao telefone queimar as roupas que usavam para evitar deixar vestígios.
LIBERTAÇÃO POLÉMICA
A libertação de ‘Biachi’ causou polémica na Judiciária. Entre outros crimes, o jovem está indiciado por ter sido o autor do disparo contra o investigador da PJ. Mas estava encapuzado e não foi reconhecido.
C/M