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Arribas: 13 das 17 derrocadas controladas serão no Algarve

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As treze derrocadas controladas previstas para as praias algarvias não estão programadas para esta época balnear, informou hoje Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve.

Das 17 derrocadas controladas previstas em arribas de todo o litoral nacional, treze serão realizadas em praias algarvias, embora nenhuma esteja programada para esta época balnear, disse à Lusa, a presidente da ARH/Algarve, Valentina Calixto.

A responsável explicou que foram identificadas na região treze praias onde há necessidade da retirada antecipada de blocos, salientando, contudo, que não existe risco iminente.

"Como não são situações de risco iminente, não está nenhuma intervenção programada para esta época balnear", disse aquela responsável, sublinhando que o trabalho de verificação no terreno continua e que caso haja alguma alteração, a intervenção será feita rapidamente.

O ministro do Ambiente revelou segunda-feira que as situações de arribas em maior risco detectadas na inspecção extraordinária efectuada em todo o litoral nacional são as das regiões do Algarve e Tejo, sobretudo na zona Oeste, onde serão feitas 17 derrocadas controladas.
As praias algarvias onde serão feitas as derrocadas controladas situam-se em seis concelhos algarvios, sendo que os de Lagoa e Albufeira são os que apresentam maior número de zonas que serão alvo de intervenções.

As praias assinaladas são as do Tonel (Vila do Bispo), D. Ana (Lagos), Três Irmãos e Careanos (Portimão), Pintadinho, Carvoeiro, Beijinhos e Vale do Olival (Lagoa), Armação de Pêra (Silves), S. Rafael, Forte de S. João, Olhos d'Água e Belharucas (Albufeira).

De acordo com a avaliação de risco de arribas efectuada a nível nacional após o acidente na praia Maria Luísa, onde morreram cinco pessoas, na Região Hidrográfica do Algarve foram vistoriadas 70 praias e vedados 13 locais em onze praias para afastar os banhistas das arribas.

De acordo com Valentina Calixto, o objectivo das autoridades em balizar determinadas zonas naquelas onze praias é afastar as pessoas da base das arribas, pois apesar da sinalização, muitas não cumprem as recomendações.
A ARH/Algarve, em articulação com os municípios e as capitanias, reforçou a sinalética em 67 praias algarvias, num total de 258 placas, sendo que em alguns locais estas já existiam e noutros foram reforçadas ou substituídas.

Foram ainda entregues às autarquias onde se situam as zonas de risco 200 placas para irem sendo colocadas à medida que for necessário, acrescentou à Lusa a presidente daquele organismo.

Valentina Calixto aproveitou para realçar que em quase trinta anos apenas se registaram no Algarve três acidentes semelhantes ao que vitimou cinco pessoas em Agosto último, um na década de 1980, outro na década de 1990 e agora o da praia Maria Luísa, sendo que todos sucederam no concelho de Albufeira.

Sublinhou que estes acidentes são "raros" e que, desde que se cumpram as indicações nos sinais, há área suficiente para que as praias de maior risco sejam utilizadas com segurança.
Contudo, realça, as autoridades não conseguem assegurar a totalidade da segurança nas praias sem o cumprimento dos utentes, pelo que apela aos banhistas que cumpram as recomendações de segurança.

"Nos três acidentes registados nestas três décadas no Algarve, em todos os locais havia sinalética e ainda assim as pessoas estavam por baixo das arribas", concluiu.

Diário Digital / Lusa
 
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