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Albufeira: Feto encontrado no WC do centro de saúde
“Bebé já formado” no lixo
Uma jovem de vinte anos foi ontem identificada pela Polícia Judiciária por ter depositado um feto no caixote de lixo da casa de banho do Centro de Saúde de Albufeira, no Algarve.
O acto foi praticado anteontem e foi descoberto, cerca das 21h45, por uma funcionária da limpeza ao serviço na unidade de saúde. Uma mancha de sangue junto à sanita do WC das senhoras levantou suspeitas à funcionária. Quando abriu o caixote de lixo ficou em estado de choque ao ver o pé do que lhe pareceu um recém-nascido, sem vida. "Era um bebé já formado, com o corpo roxo, mas todo limpinho", contou ao Correio da Manhã fonte do Centro de Saúde.
O feto, ao que foi possível apurar, tinha entre 30 a 40 centímetros e aparentava ter entre cinco a seis meses de gestação. Era do sexo feminino e estava embrulhado em papel higiénico. A descoberta macabra foi comunicada à GNR de Albufeira e, de imediato, à PJ de Faro, que ficou responsável pela investigação do caso. O cadáver foi transportado na mesma noite para o Gabinete Médico-Legal do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, em Portimão.
Após diligências no terreno, os investigadores conseguiram identificar a jovem mãe, de nacionalidade portuguesa. Ao que o CM apurou, já tinha procurado os serviços da unidade de saúde. Bastante traumatizada, justificou-se à polícia dizendo que tinha praticado exercício físico que lhe provocou hemorragias, primeiro em casa e depois no centro de saúde.
A PJ aguardava ontem os resultados dos exames médico-legais para determinar, com exactidão, qual o tempo de gestação do feto. Por outro lado, os resultados servem para perceber se terá havido um aborto espontâneo ou provocado, ou um parto prematuro. Nesta última hipótese, o feto terá nascido com vida e foi posteriormente abandonado, o que configura um crime de infanticídio, com uma pena punível até cinco anos de prisão.
PORMENORES
URGÊNCIA BÁSICA
A jovem entrou pela porta do Serviço da Urgência Básica (SUB) do Centro de Saúde, o único serviço aberto anteontem, feriado de 5 de Outubro.
MUDANÇA DE TURNO
Cerca de 45 minutos antes deter sido encontrado o feto tinha ocorrido uma "mudança de turno de médicos e enfermeiros", explicou ao CM Carlos Sousa, director do Agrupamento de Centrosde Saúde Central.
ABORTO DÁ ATÉ 3 ANOS
No caso de ter sido praticado um aborto intencional após as dez semanas, que continua a ser crime após este tempo de gestação, a jovem pode ser acusada e condenada a uma pena de prisão até três anos.
INFANTICÍDIO ATÉ 5 ANOS
Caso se confirme que a se tratou de uma gravidez prematura e o bebé tenha nascido vivo e com hipóteses de sobrevivência, a mãe pode ser acusada do crime de infanticídio, que é punível entre um a cinco anos de prisão.
Fonte Correio da Manhã
“Bebé já formado” no lixo
Uma jovem de vinte anos foi ontem identificada pela Polícia Judiciária por ter depositado um feto no caixote de lixo da casa de banho do Centro de Saúde de Albufeira, no Algarve.
O acto foi praticado anteontem e foi descoberto, cerca das 21h45, por uma funcionária da limpeza ao serviço na unidade de saúde. Uma mancha de sangue junto à sanita do WC das senhoras levantou suspeitas à funcionária. Quando abriu o caixote de lixo ficou em estado de choque ao ver o pé do que lhe pareceu um recém-nascido, sem vida. "Era um bebé já formado, com o corpo roxo, mas todo limpinho", contou ao Correio da Manhã fonte do Centro de Saúde.
O feto, ao que foi possível apurar, tinha entre 30 a 40 centímetros e aparentava ter entre cinco a seis meses de gestação. Era do sexo feminino e estava embrulhado em papel higiénico. A descoberta macabra foi comunicada à GNR de Albufeira e, de imediato, à PJ de Faro, que ficou responsável pela investigação do caso. O cadáver foi transportado na mesma noite para o Gabinete Médico-Legal do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, em Portimão.
Após diligências no terreno, os investigadores conseguiram identificar a jovem mãe, de nacionalidade portuguesa. Ao que o CM apurou, já tinha procurado os serviços da unidade de saúde. Bastante traumatizada, justificou-se à polícia dizendo que tinha praticado exercício físico que lhe provocou hemorragias, primeiro em casa e depois no centro de saúde.
A PJ aguardava ontem os resultados dos exames médico-legais para determinar, com exactidão, qual o tempo de gestação do feto. Por outro lado, os resultados servem para perceber se terá havido um aborto espontâneo ou provocado, ou um parto prematuro. Nesta última hipótese, o feto terá nascido com vida e foi posteriormente abandonado, o que configura um crime de infanticídio, com uma pena punível até cinco anos de prisão.
PORMENORES
URGÊNCIA BÁSICA
A jovem entrou pela porta do Serviço da Urgência Básica (SUB) do Centro de Saúde, o único serviço aberto anteontem, feriado de 5 de Outubro.
MUDANÇA DE TURNO
Cerca de 45 minutos antes deter sido encontrado o feto tinha ocorrido uma "mudança de turno de médicos e enfermeiros", explicou ao CM Carlos Sousa, director do Agrupamento de Centrosde Saúde Central.
ABORTO DÁ ATÉ 3 ANOS
No caso de ter sido praticado um aborto intencional após as dez semanas, que continua a ser crime após este tempo de gestação, a jovem pode ser acusada e condenada a uma pena de prisão até três anos.
INFANTICÍDIO ATÉ 5 ANOS
Caso se confirme que a se tratou de uma gravidez prematura e o bebé tenha nascido vivo e com hipóteses de sobrevivência, a mãe pode ser acusada do crime de infanticídio, que é punível entre um a cinco anos de prisão.
Fonte Correio da Manhã