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Clima: negociações de Banguecoque são as “mais construtivas” dos últimos dois anos

ecks1978

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As negociações climáticas a decorrer em Banguecoque, até dia 9 de Outubro, são as “mais construtivas” dos últimos dois anos, considerou hoje naquela conferência Yvo de Boer, o mais alto responsável pelo clima nas Nações Unidas.

“Esta é a primeira vez em dois anos que vemos este tipo de debate construtivo sobre o que podemos fazer em concreto” para que o futuro acordo mundial sobre alterações climáticas funcione, disse De Boer, a dois meses da cimeira de Copenhaga (7 a 18 de Dezembro).

“Espero que possamos continuar com este estado de espírito”, acrescentou o secretário-executivo da Convenção da ONU para as Alterações Climáticas.

Os delegados de mais de 180 países estão reunidos há onze dias na capital tailandesa para facilitar o consenso em relação ao sucessor do Protocolo de Quioto, que expira em 2012.

“No final, se não tivermos objectivos ambiciosos da parte dos países ricos e se não tivermos uma oferta de financiamento significativa sobre a mesa, todo o edifício pode desmoronar-se”, explicou. “Sem financiamento e sem ambição, a discussão muito construtiva que temos agora não servirá de nada”, insistiu.

Ainda assim, De Boer considera que o debate em Banguecoque sobre a arquitectura de um novo acordo e o futuro do Protocolo de Quioto é particularmente encorajador. Uma das questões mais actuais é: será que poderemos extrair algumas partes de Quioto e colocá-las no novo acordo?

A ideia de Copenhaga é renovar, e sobretudo reforçar, os compromissos obrigatórios de redução das emissões de gases com efeito de estufa dos países industrializados, subscritos por Quioto para o período 2008-2012.

Os Estados Unidos, que nunca chegaram a ratificar Quioto, e vários países – como o Japão, Austrália e Canadá – já mostraram vontade de virar a página e abrir, em Dezembro, um tratado completamente novo.

Ao contrário, os países em desenvolvimento querem conservar um Protocolo de Quioto emendado, garantindo que os países do Norte, tidos como historicamente responsáveis pela poluição da atmosfera, continuem os seus esforços contra as alterações climáticas.
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