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RoterTeufel
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O médico Ferreira Diniz e o embaixador Jorge Ritto são dois dos sete arguidos do caso de pedofilia
Telefonemas entre Ritto e Ferreira Diniz
Três chamadas telefónicas entre Ferreira Diniz e Jorge Ritto, em 2001, terão sido agora detectadas entre os milhares de registos de chamadas que estão juntos ao processo de pedofilia da Casa Pia.
À excepção dos telefonemas entre Manuel Abrantes e Carlos Silvino, ex-provedor-adjunto e ex-motorista da Casa Pia, respectivamente – os únicos arguidos que admitem que já se conheciam –, nunca tinham sido detectados quaisquer contactos telefónicos entre os restantes arguidos antes de 2002 – data em que rebentou o escândalo de abusos. Agora, segundo revelou ontem o ‘Sol’, foram encontradas três chamadas, mas ao contrário do que foi noticiado não foi no ano de 2000, mas sim em 2001.
A confirmar-se a existência de contactos entre arguidos antes de 2002, a tese da Defesa é fortemente abalada. Recorde-se que os arguidos sempre garantiram, durante o inquérito e em julgamento, que só se conheceram na prisão.
Este novo dado foi uma das razões que levaram ao adiamento de duas audiências do julgamento do processo Casa Pia, inicialmente marcadas para 9 e 12 de Outubro.
A Defesa de Ferreira Diniz pediu prazo para consultar alguns documentos, e o médico ainda não decidiu se vai ou não voltar a falar antes das alegações complementares. Certo é que a leitura do acórdão fica mais uma vez adiada. A juíza Ana Peres tinha previsto comunicar uma data final no próximo dia 16, o que já não irá acontecer. O julgamento já conta com 540 sessões.
FERRO RODRIGUES PERDE PROCESSO CONTRA VÍTIMA
O Tribunal da Relação de Lisboa indeferiu um recurso de Ferro Rodrigues que visava levar a julgamento por difamação uma das principais testemunhas do processo Casa Pia, o chamado braço-direito de Carlos Silvino, que envolveu o nome do socialista no escândalo de abusos.
"Não há nos presentes autos prova de que o assistente não tenha praticado os factos que lhe foram imputados pelo arguido, nem que este tenha mentido ao fazer tais imputações", lê-se no acórdão da 9ª secção, que negou, assim, a pretensão de Ferro Rodrigues em levar a vítima a julgamento.
Recorde-se que o socialista já tinha também perdido o processo que interpôs contra ‘João A.’, outro dos ex-alunos que referiram o seu nome.
Fonte Correio da Manhã
Telefonemas entre Ritto e Ferreira Diniz
Três chamadas telefónicas entre Ferreira Diniz e Jorge Ritto, em 2001, terão sido agora detectadas entre os milhares de registos de chamadas que estão juntos ao processo de pedofilia da Casa Pia.
À excepção dos telefonemas entre Manuel Abrantes e Carlos Silvino, ex-provedor-adjunto e ex-motorista da Casa Pia, respectivamente – os únicos arguidos que admitem que já se conheciam –, nunca tinham sido detectados quaisquer contactos telefónicos entre os restantes arguidos antes de 2002 – data em que rebentou o escândalo de abusos. Agora, segundo revelou ontem o ‘Sol’, foram encontradas três chamadas, mas ao contrário do que foi noticiado não foi no ano de 2000, mas sim em 2001.
A confirmar-se a existência de contactos entre arguidos antes de 2002, a tese da Defesa é fortemente abalada. Recorde-se que os arguidos sempre garantiram, durante o inquérito e em julgamento, que só se conheceram na prisão.
Este novo dado foi uma das razões que levaram ao adiamento de duas audiências do julgamento do processo Casa Pia, inicialmente marcadas para 9 e 12 de Outubro.
A Defesa de Ferreira Diniz pediu prazo para consultar alguns documentos, e o médico ainda não decidiu se vai ou não voltar a falar antes das alegações complementares. Certo é que a leitura do acórdão fica mais uma vez adiada. A juíza Ana Peres tinha previsto comunicar uma data final no próximo dia 16, o que já não irá acontecer. O julgamento já conta com 540 sessões.
FERRO RODRIGUES PERDE PROCESSO CONTRA VÍTIMA
O Tribunal da Relação de Lisboa indeferiu um recurso de Ferro Rodrigues que visava levar a julgamento por difamação uma das principais testemunhas do processo Casa Pia, o chamado braço-direito de Carlos Silvino, que envolveu o nome do socialista no escândalo de abusos.
"Não há nos presentes autos prova de que o assistente não tenha praticado os factos que lhe foram imputados pelo arguido, nem que este tenha mentido ao fazer tais imputações", lê-se no acórdão da 9ª secção, que negou, assim, a pretensão de Ferro Rodrigues em levar a vítima a julgamento.
Recorde-se que o socialista já tinha também perdido o processo que interpôs contra ‘João A.’, outro dos ex-alunos que referiram o seu nome.
Fonte Correio da Manhã