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EUA com 89 incineradoras activas

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Congresso Mundial de Resíduos: EUA com 89 incineradoras activas
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Oitenta e nove incineradoras activas e 425 projectos em curso de recuperação de biogás em aterros é a realidade actual dos Estados Unidos, no que diz respeito à valorização energética de resíduos. Os dados foram apontados pelo director executivo da Associação de Resíduos Sólidos da América do Norte, John H. Skinner, durante a apresentação das tendências dos EUA relativas ao ambiente e ao combate às alterações climáticas, no âmbito do Congresso Mundial de Resíduos.

Não obstante, o quadro legislativo norte-americano está em mutação, com a aprovação da nova legislação sobre ambiente e energia prevista para o final de 2009 ou princípios de 2010. Contrariamente ao objectivo do presidente norte-americano Barack Obama, o novo pacote legislativo «não deverá passar no Senado antes da Cimeira de Copenhaga», opina Skinner.

Entretanto, já está previsto que, para 2010, todas as instalações norte-americanas que emitam mais de 25 000 milhões de toneladas de carbono por ano tenham que prestar informações sobre as suas emissões. A obrigatoriedade de comunicação das emissões vai abranger cerca de 13 000 instalações, responsáveis por emissões entre os 85 e os 90 por cento do total de carbono emitido pelos EUA.

Aposta na valorização energética

Skinner avançou também que umas das prioridades ambientais da Administração norte-americana passa por investir na valorização energética dos resíduos. Actualmente, cerca de metade dos resíduos são depositados em aterros sem qualquer tipo de aproveitamento e muitas das incineradoras existentes estão em final de vida activa.

Contudo, o responsável norte-americano fez questão de referir que, entre 1974 e 1997, as melhorias na gestão de resíduos nos EUA levaram a que se evitasse a emissão de 190 milhões de toneladas de C02, o que representa uma redução de 78 por cento. A apresentação da realidade norte-americana foi feita no âmbito da sessão dedicada ao aproveitamento de resíduos como combate às alterações climáticas, no decorrer do Congresso Mundial de Resíduos, organizado pela ISWA e APESB, que decorreu nos últimos três dias no Centro Cultural de Belém.


Autor / Fonte
Marisa Figueiredo
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