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Desconhecidos roubaram portáteis portugueses de sete escolas venezuelanas, disse hoje o ministro venezuelano de Ciência, Tecnologia e Indústrias Intermédias, Jesse Chacón.
"A um mês da primeira fase das 1 099 escolas que deveriam estar já dotadas, temos 1 092, faltam sete escolas no (Estado de) Zúlia, onde houve um roubo de umas máquinas que esta semana estamos a repor", disse.
Jesse Chacón falava a jornalistas à margem de um fórum sobre o "Uso de Tecnologias de informação livres na Educação" que desde quinta-feira reúne mais de 600 pessoas em Caracas, entre professores, utilizadores e programadores em ambiente Linux e peritos de Espanha e Argentina.
Na Venezuela, os computadores portugueses "Magalhães" assumiram a designação "Canaima", evocando o parque nacional com o mesmo nome, situado no Estado de Bolívar (a Sudeste de Caracas) e que, em 1994, foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO.
"Canaima" é também o nome de um sistema operacional venezuelano baseado no Debian/Linux e adaptado para atender às necessidades de utilizadores finais da administração pública e incluído nos portáteis com fins educativos.
Segundo Jesse Chacón, os computadores marcam o início de "uma revolução educativa" na Venezuela, cuja segunda fase de distribuição começa a partir de 1 de Novembro com a distribuição de mais 100 mil portáteis que já se encontram na Venezuela.
"Pela via do que é a ferramenta de hardware, já criámos o projecto de desenvolvimento da nossa linha de montagem para o ano que vem. A seguinte etapa do Canaima é com computadores numa primeira fase montados totalmente na Venezuela e numa segunda fase com valor agregado nacional, tanto na área de plástico como na área do que é a placa (mainboard)", disse.
Por outro lado, o ministro frisou que o projecto "não é um computador para um menino, o Canaima educativo é a socialização das ferramentas de comunicação e informação numa aula, sob a direcção pedagógica do professor, que partilha com os alunos e socializa o conhecimento".
sic