O Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou lucros de 335,1 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, menos 23,3% do que no mesmo período do ano passado.
De acordo com um comunicado do grupo, esta deterioração foi motivada sobretudo pela descida da margem financeira e pela evolução dos resultados na área seguradora e saúde, além do abrandamento da actividade bancária nos mercados internacionais.
A margem financeira caiu 19,5% para os 1.257 milhões de euros, devido «às fortes reduções das taxas de juros que se verificaram a partir do 4.º trimestre de 2008 e que afectaram a rentabilidade tendo em conta a composição da carteira de crédito com forte peso do crédito à habitação (cerca de 55% do crédito doméstico), bem como à acrescida concorrência na captação de operações passivas», pode ler-se no comunicado da CGD.
O reforço da imparidade de crédito atingiu 361,2 milhões de euros, o que representa um aumento de 141 milhões de euros relativamente ao período homólogo de 2008.
A rendibilidade bruta dos capitais próprios (ROE) situou-se em 10,3%.
O activo líquido do Grupo subiu 8,9% para 119,7 mil milhões de euros.
Os recursos totais captados pelo Grupo (excluindo o mercado monetário interbancário) totalizaram 105,6 mil milhões de euros, mais 9% que um ano antes, para o que contribuíram o saldo dos depósitos de clientes e dos recursos captados junto de investidores institucionais através de emissões próprias, que progrediram, respectivamente 3,4 mil milhões de euros (+6,3%) e 4,8 mil milhões (+23,8%).
Em Setembro de 2009, o rácio de solvabilidade calculado no quadro regulamentar do Basileia II, fixou-se em 12,9% sendo de destacar os rácios Core Tier I e Tier I, que se cifraram em 8,4% e 8,6%, respectivamente.
Seguros e Saúde pressionam mais do que a Banca
Olhando apenas para a actividade bancária, os lucros caíram 3,7% para 368,8 milhões de euros. A actividade doméstica contribuiu com 308,5 milhões de euros, com destaque para o desempenho da banca comercial e da banca de investimento, com um contributo de 262,8 milhões e de 27,3 milhões respectivamente. A actividade internacional teve um contributo de 60,3 milhões de euros.
Já o resultado líquido da Actividade Seguradora, cifrou-se em 0,9 milhões de euros, face aos 62,8 milhões do período homólogo de 2008. A Caixa destaca, no entanto, que o resultado do terceiro trimestre melhorou face aos 46,5 milhões de euros negativos registados no primeiro semestre do ano, «tendo em conta as dificuldades que o mercado segurador Não Vida continua a apresentar na actual conjuntura».
Quanto à Actividade Hospitalar, da Caixa Seguros e Saúde, o resultado líquido «continuou a sofrer o impacto da fase de crescimento em curso, em particular com o prosseguimento do programa de investimento das novas unidades hospitalares, e reflectiu também o impacto da reestruturação de participações financeiras decorrente do termo da parceria com a USP Hospitales, situando-se em Setembro de 2009 em -32,1 milhões de euros».
iol
De acordo com um comunicado do grupo, esta deterioração foi motivada sobretudo pela descida da margem financeira e pela evolução dos resultados na área seguradora e saúde, além do abrandamento da actividade bancária nos mercados internacionais.
A margem financeira caiu 19,5% para os 1.257 milhões de euros, devido «às fortes reduções das taxas de juros que se verificaram a partir do 4.º trimestre de 2008 e que afectaram a rentabilidade tendo em conta a composição da carteira de crédito com forte peso do crédito à habitação (cerca de 55% do crédito doméstico), bem como à acrescida concorrência na captação de operações passivas», pode ler-se no comunicado da CGD.
O reforço da imparidade de crédito atingiu 361,2 milhões de euros, o que representa um aumento de 141 milhões de euros relativamente ao período homólogo de 2008.
A rendibilidade bruta dos capitais próprios (ROE) situou-se em 10,3%.
O activo líquido do Grupo subiu 8,9% para 119,7 mil milhões de euros.
Os recursos totais captados pelo Grupo (excluindo o mercado monetário interbancário) totalizaram 105,6 mil milhões de euros, mais 9% que um ano antes, para o que contribuíram o saldo dos depósitos de clientes e dos recursos captados junto de investidores institucionais através de emissões próprias, que progrediram, respectivamente 3,4 mil milhões de euros (+6,3%) e 4,8 mil milhões (+23,8%).
Em Setembro de 2009, o rácio de solvabilidade calculado no quadro regulamentar do Basileia II, fixou-se em 12,9% sendo de destacar os rácios Core Tier I e Tier I, que se cifraram em 8,4% e 8,6%, respectivamente.
Seguros e Saúde pressionam mais do que a Banca
Olhando apenas para a actividade bancária, os lucros caíram 3,7% para 368,8 milhões de euros. A actividade doméstica contribuiu com 308,5 milhões de euros, com destaque para o desempenho da banca comercial e da banca de investimento, com um contributo de 262,8 milhões e de 27,3 milhões respectivamente. A actividade internacional teve um contributo de 60,3 milhões de euros.
Já o resultado líquido da Actividade Seguradora, cifrou-se em 0,9 milhões de euros, face aos 62,8 milhões do período homólogo de 2008. A Caixa destaca, no entanto, que o resultado do terceiro trimestre melhorou face aos 46,5 milhões de euros negativos registados no primeiro semestre do ano, «tendo em conta as dificuldades que o mercado segurador Não Vida continua a apresentar na actual conjuntura».
Quanto à Actividade Hospitalar, da Caixa Seguros e Saúde, o resultado líquido «continuou a sofrer o impacto da fase de crescimento em curso, em particular com o prosseguimento do programa de investimento das novas unidades hospitalares, e reflectiu também o impacto da reestruturação de participações financeiras decorrente do termo da parceria com a USP Hospitales, situando-se em Setembro de 2009 em -32,1 milhões de euros».
iol