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A Importancia Dos Materiais E A Sua AplicaÇÃo

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helldanger1

Visitante
Durante os ultimos meses, tornou-se hábito ouvirmos as queixas dos pescadores desportivos de que o peixe escasseia, e tambem que os retalhistas tambem estão a passar por momentos de redução nas vendas, e como calculam nesta “orquestra” se o “Maestro começa a faltar aos concertos”, os instrumentos duram mais e não se vendem novos. Tudo isto está interligado, e na nossa opinião tem algumas razões de ser.
Começando pelo “Maestro” (o Peixe) é verdade que escasseia ou anda a fugir dalgumas redes, e com problemas de renovação de stocks, e tambem é verdade que ainda não choveu o suficiente nem o mar “mexeu”. São tudo factores que nos leva a pensar duma outra maneira e a encarar esta actividade de lazer ou competição com outros olhos.
Dentro deste espirito, e com a nova Legislação a espreitar, pensamos ser altura indicada para interiorizarmos uma nova maneira de estar na pesca desportiva.
Posto isto passemos então à parte mais prática, voltando a utilizar a máxima deste nosso cantinho de pesca embarcada que é “pôr a cabeçinha a funcionar”.
Como o peixe escasseia, tornando-se difícil de ferrar, entende-se que por pouco que seja ele está lá, assustado, esfomeado e perante materiais que lá no fundo são visíveis pelo “olho clinico dalguns artistas”, estes talvez tenham desenvolvido métodos de tirar o isco do anzol sem que se consiga ferrá-los. Claro que não nos estamos propriamente a referir a peixes juvenis, pois não estaríamos a agir correctamente, mas aqueles que nos dão algum gozo pescarmos, e chegamos a perguntarmo-nos se estaremos a usar os materiais mais indicados para este tipo de fase em que nos encontramos.
Por uma simples amostragem de conversas, fóruns, artigos de opinião, etc., não estaremos a agir correctamente perante a situação, e isto porque uma boa parte de nos ainda não se mentalizou que será necessário investir um pouco mais em materiais mais eficazes, numa técnica mais apurada e num pouco mais de paciência a tentar perceber “o que se passará lá em baixo”.
Tem-se tornado comum ouvir vários pescadores desportivos que habitualmente frequentam embarcações de aluguer para a pesca, de que gastam o dinheiro e não capturam nada. Ora se não existir alguma informação de retaguarda, algum apoio, estes desanimam e ficam desencantados.
Este é que é para nós um dos pontos fulcrais do desenvolvimento da pesca desportiva, agora chamada de “lúdica”, e ao longo de todo este tempo em que aqui “comunicamos” tem sido o nosso cavalo de batalha para lhes dar alguma da informação inicial para se começar, por isso vamos continuar nesta “saga”.
A pesca desportiva embarcada, a par de outras compõe-se de um conjunto de elementos necessários ao seu desenvolvimento, sejam eles materiais ou humanos e devemos tê-los como fazendo parte de um conjunto coeso e forte. A qualidade dos materiais e equipamentos, e o nosso corpo a trabalhar em conjunto, num único objectivo leva-nos a ter sucesso na maior parte dos casos.
cumpts
hell
 
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helldanger1

Visitante
Os Materiais

É sabido que nos ultimos meses as àguas estão claras e transparentes, obrigando-nos à utilização de fios o mais invisíveis que encontrarmos e aqui entra um assunto (os fios) que por ser muito técnico não se torna prático desenvolvermos, mas regra geral um bom fio para uns será mau para outros, dai que possamos aconselhar os vários fios de Fluorcarbono nas montagens, ou seja não só na madre como no empate. Este fio tem propriedades fantásticas como um baixo coeficiente de atrito a todos os sólidos conhecidos sendo natural que após um certo tempo de fricção em metal ficará depositado neste ultimo uma fina camada de produto que é praticamente invisível a olho nu, e na suas propriedades químicas o seu tratamento confere-lhe uma estabilidade face às intempéries, efeitos do Sol, humidade ou frio intenso, nas suas propriedades químicas, é um produto que não possui nem transmite calor e odor aos corpos com os quais entra em contacto e não sofre com os fenómenos de envelhecimento seja em contacto com o ar ou com qualquer outro produto.
Já nos carretos aconselhamos o uso de Multifilamento 0,20/0,30 de boa qualidade tipo DYNEMA. Os multifilamentos são fios feitos em forma de trança de microfilamento, eventualmente de Kevlar, Spectra ou outro tipo de produto que fundidos ou não dão origem a fios de pesca muito mais finos e mais resistentes, tendo como vantagem a imediata sensação da picada do peixe visto não ter quase nenhuma elasticidade. Como não tem elasticidade torna-se difícil trazer um peixe trabalhando somente assim, visto todas as investidas do peixe são sentidas de forma um pouco violentas provocando a rebentação do lábios do peixe e a consequente perda do mesmo, daí a importância de adicionarmos de forma simples ao multifilamento um monofilamento com pouca memória para evitar a deformação e o desgaste na linha, tambem deverá ser bastante “siliconada” ou seja com boa incorporação de silicone.

Em relação a Canas e Carretos, precisamos de pensar um pouco naquilo que pretendemos ter, mas aconselhamos dois conjuntos no mínimo, ou seja uma cana de boa qualidade em termos de construção, leve, um pouco parabólica; a outra dentro dos mesmos paramentos mas mais com acção de ponteira, e ambas com uma distancia do final do porta carretos até ao fim que não ultrapasse em muito a medida do antebraço, o que só com ela na posição se poderá ver, e que tenha entre 2,80/3,10 conforme a estatura do Pescador. Como sabemos as canas não são construídas propriamente para levantar o peixe, mas se tivermos confiança na cana, e com serenidade sempre podemos levantar o peixe ao sair da Àgua desde que se veja que é um peixe que pelas suas dimensões essa acção é possivel sem o perdermos, e para isso precisamos duma cana com as dimensões acima descritas, senão temos de segurar na madre da montagem e puxá-lo à mão com as consequências que advém dessa prática.
Nos carretos (como nas canas) sempre que existe possibilidade de adquirir, deveríamos ter um carreto de acção de força, e outro com acção mais de rapidez, visto que os carretos de meio termo (ver ratio) por vezes deixam-nos a “pregar aos peixes” e a dizer alguns impropérios quando os ditos falham.

Voltando um pouco atras vamos batalhar nas montagens e materiais com que se constróem as ditas. Temos visto ultimamente em lojas algumas montagens já feitas, com as tais pérolas com furos cruzados, e ainda bem que assim é, mas na nossa opinião ainda falta “qualquer coisinha”, porque algumas das coisas mais importantes nas montagens são:
-Fios de inteira confiança e resistentes aos nós
-Anzóis empatados e “testados” antes de se utilizar (pondo a parte de dentro do anzol envolto numa tesoura segurando com o dedo e puxando o fio até a um ponto de ou quase ruptura).
-Depois da montagem feita, esticá-la até um ponto de ou quase ruptura.
A confiança com que ficamos depois destes testes, é suficiente para só nos preocuparmos com outras situações que surgem, e que vamos abordar a seguir.

Já aqui abordámos por variadas vezes a importância dos iscos, mas sem querermos ser repetitivos, sempre que vier à baila tratamos do assunto.
Iscos sempre frescos, sejam eles Bivalves ou não, e neste caso um balde com àgua perto dos nossos pés, e mudada várias vezes faz a diferença, e as casquinhas que vão lá para baixo, ajudam a manter o peixe “entretido”; já nos vermes resolve-se com uma pequena arca com gelo, ou daquelas malinhas de se levar comida para a praia, com as pastilhas congeladas para manter uma temperatura mais baixa, onde tambem se poderá colocar caixinhas com amêijoa salgada, ou camarão congelado onde se vai tirando à medida das necessidades, e sobrando sempre serve para voltar a por na arca, descascado e colocado em caixinhas de plástico com àgua salgada, pois alem de ter o isco sempre em condições poupa-se nas sobras.

O interesse a desenvolver quando estamos em “acção de pesca” tem uma importância crucial na obtenção da técnica de cada pescador, reflectindo-se no sucesso da pescaria. Já nos referimos várias vezes à importância da posição mais aconselhada em acção de pesca, na nossa perspectiva claro, mas o “interesse” em tentar perceber como o peixe está a “comer”, em como as nossas tentativas para ferrar são frustradas, será do isco ?, dos anzóis? dos fios? da cana?, etc.
Ora pensamos que será um pouco de tudo, mas numa perspectiva mais generalista tudo tem influencia, numa altura em que as Àguas continuam muito transparentes, existe pouco peixe com intenções de “entrar em jogo”, se atendermos a estes pormenores, ficamos mais aptos a ganhar o “jogo”, divertindo-nos neste hobbie e actividade de lazer que se pretende, e para isso só temos de entrar no jogo dos peixes e ir marcando alguns golos, palavra de “treinador”.

A organização do seu espaço no barco para pescar tambem se revela importante visto que ajuda-nos a movimentar , e a chegar mais facilmente às nossas coisas. Racionalizar tudo à nossa volta, para que os nosso movimentos não dificultem os parceiros do lado. Se nos imaginarmos numa embarcação para pescar com pouco mais de 1 m2 para nos movimentar é fácil perceber que devemos ter tudo organizado, e para isso concerteza que não necessitam de “ajuda”.
Autonomia, Racionalização, Atenção, e Jogo de pernas com material a condizer, é a receita que damos para um jogo sem faltas.
Boas Pescarias e façam o favor de devolver os peixes juvenis novamente ao mar.

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cumpts
hell
 

joca l

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montagens para pesca embarcada

boa tarde

gostaria que alguém me ajudasse neste assunto

tentei por varias vezes fabricar uma montagem para pesca embarcada com pérolas transparentes furadas , mas tenho sempre o mesmo problema :
o primeiro nó não tem problema ,mas o segundo ,aquele que devia ficar junto a parte de cima da pérola fica sempre +- 1 cm desviado ,qual o truque para o deixar justo

agradeço a ajuda

jorge
 
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