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RoterTeufel
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Coimbra: Grupo de sete assaltava nas margens do rio Mondego
Gang violento ataca casais homossexuais
Aproximavam-se das vítimas lentamente e com as luzes dos carros apagadas. Depois de lhes bloquearem as viaturas, a abordagem era repentina e extremamente violenta: partiam os vidros com ferros, agrediam-nas e sequestravam-nas para as roubar. Os homossexuais – que em Coimbra frequentam as margens do rio Mondego em busca de parceiros – eram os alvos deste grupo de sete homens, que vai ser julgado esta semana.
Conhecido pelos seus métodos violentos, o gang espalhou o terror entre os homossexuais em Outubro de 2008. A acusação, a que o CM teve acesso, descreve sete roubos, de 1 a 20 de Outubro, mas o número de vítimas será superior, admite fonte da PJ. Não se queixaram para evitar a exposição.
Os assaltantes usavam dois carros para bloquear os veículos dos casais homossexuais, colocando um à frente e outro atrás. Acto contínuo, partiam os vidros, ameaçavam com armas e facas.
Roubavam tudo o que tinham e fechavam as vítimas na mala do carro, para irem fazer levantamentos a caixas multibanco. Algumas das vítimas estiveram sequestradas quatro horas e outras tiveram de receber tratamento hospitalar.
PORMENORES
DANOS DE 13 MIL EUROS
Entre o dinheiro roubado às vítimas e os estragos nas viaturas, o valor total dos prejuízos ascende a 13 mil euros.
VÁRIOS CRIMES
Em causa estão crimes de roubo agravado, sequestro, detenção de arma proibida, burla informática, ofensa à integridade física e condução ilegal.
APREENSÕES
Nas buscas foram apreendidas catanas, facas, revolveres e pistolas de plástico, sabres, punhais e objectos roubados.
UM DOS LADRÕES TINHA A PENA SUSPENSA QUANDO FOI DETIDO
Todos os arguidos residem na zona de Coimbra e, segundo a acusação, não exercem qualquer actividade profissional estável, apesar de apresentarem profissões relacionadas com a construção civil. Um deles tem cadastro e foi condenado por crimes semelhantes, tendo ficado com a pena suspensa.
Os indivíduos, que têm entre 19 e 34 anos, actuavam sempre em grupo e pela calada da noite.
Apesar de reconhecer que não existia uma liderança clara do grupo, nem regras rígidas de funcionamento, o Ministério Público considera que dois dos arguidos tinham um papel preponderante. À excepção de dois, que estão em prisão preventiva, todos os outros se encontram em prisão domiciliária sob vigilância electrónica.
AGIRAM COM SANGUE FRIO E À TRAIÇÃO
Os assaltantes que esta semana vão ser julgados no Tribunal de Coimbra agiram, segundo o Ministério Público, "insidiosa e traiçoeiramente" ao abordarem cada uma das vítimas. Além de atacarem com os carros, os assaltantes usaram outros esquemas para atrair as vítimas. Um dos lesados foi atacado quando saiu do carro para conversar com um dos arguidos, que apareceu sozinho a pedir-lhe um cigarro. Noutra situação, um dos ladrões fingiu que estava a pedir socorro.
Quando o casal de homossexuais saiu da viatura para o ajudar, o resto do grupo atacou. A acusação refere que aproveitaram o facto das vítimas se encontrarem sozinhas e "impossibilitadas de se defenderem". Por outro lado, escolhiam como alvos homossexuais por saberem que seria mais difícil serem denunciados às autoridades.
Gang violento ataca casais homossexuais
Aproximavam-se das vítimas lentamente e com as luzes dos carros apagadas. Depois de lhes bloquearem as viaturas, a abordagem era repentina e extremamente violenta: partiam os vidros com ferros, agrediam-nas e sequestravam-nas para as roubar. Os homossexuais – que em Coimbra frequentam as margens do rio Mondego em busca de parceiros – eram os alvos deste grupo de sete homens, que vai ser julgado esta semana.
Conhecido pelos seus métodos violentos, o gang espalhou o terror entre os homossexuais em Outubro de 2008. A acusação, a que o CM teve acesso, descreve sete roubos, de 1 a 20 de Outubro, mas o número de vítimas será superior, admite fonte da PJ. Não se queixaram para evitar a exposição.
Os assaltantes usavam dois carros para bloquear os veículos dos casais homossexuais, colocando um à frente e outro atrás. Acto contínuo, partiam os vidros, ameaçavam com armas e facas.
Roubavam tudo o que tinham e fechavam as vítimas na mala do carro, para irem fazer levantamentos a caixas multibanco. Algumas das vítimas estiveram sequestradas quatro horas e outras tiveram de receber tratamento hospitalar.
PORMENORES
DANOS DE 13 MIL EUROS
Entre o dinheiro roubado às vítimas e os estragos nas viaturas, o valor total dos prejuízos ascende a 13 mil euros.
VÁRIOS CRIMES
Em causa estão crimes de roubo agravado, sequestro, detenção de arma proibida, burla informática, ofensa à integridade física e condução ilegal.
APREENSÕES
Nas buscas foram apreendidas catanas, facas, revolveres e pistolas de plástico, sabres, punhais e objectos roubados.
UM DOS LADRÕES TINHA A PENA SUSPENSA QUANDO FOI DETIDO
Todos os arguidos residem na zona de Coimbra e, segundo a acusação, não exercem qualquer actividade profissional estável, apesar de apresentarem profissões relacionadas com a construção civil. Um deles tem cadastro e foi condenado por crimes semelhantes, tendo ficado com a pena suspensa.
Os indivíduos, que têm entre 19 e 34 anos, actuavam sempre em grupo e pela calada da noite.
Apesar de reconhecer que não existia uma liderança clara do grupo, nem regras rígidas de funcionamento, o Ministério Público considera que dois dos arguidos tinham um papel preponderante. À excepção de dois, que estão em prisão preventiva, todos os outros se encontram em prisão domiciliária sob vigilância electrónica.
AGIRAM COM SANGUE FRIO E À TRAIÇÃO
Os assaltantes que esta semana vão ser julgados no Tribunal de Coimbra agiram, segundo o Ministério Público, "insidiosa e traiçoeiramente" ao abordarem cada uma das vítimas. Além de atacarem com os carros, os assaltantes usaram outros esquemas para atrair as vítimas. Um dos lesados foi atacado quando saiu do carro para conversar com um dos arguidos, que apareceu sozinho a pedir-lhe um cigarro. Noutra situação, um dos ladrões fingiu que estava a pedir socorro.
Quando o casal de homossexuais saiu da viatura para o ajudar, o resto do grupo atacou. A acusação refere que aproveitaram o facto das vítimas se encontrarem sozinhas e "impossibilitadas de se defenderem". Por outro lado, escolhiam como alvos homossexuais por saberem que seria mais difícil serem denunciados às autoridades.