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RoterTeufel
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Lousada: Tribunal confrontou Júlio Costa com diagnósticos assinados
“Nunca disse que era médico”
"Nunca na minha vida disse a alguém que era médico. Nunca passei nenhuma receita de medicamentos. Ouvia e aconselhava as pessoas e encaminhava-as para médicos." Foi desta forma que Júlio Costa, acusado de usurpação de funções, falsificação de documentos, burla qualificada e tráfico de estupefacientes, começou ontem o seu depoimento, no Tribunal de Lousada.
Júlio explicou, emocionado, que tirou uma pós-graduação em Neuropsicologia que o habilitava a fazer aconselhamento psicossocial.
A presidente do colectivo, Carla Torres, confrontou o arguido com diagnósticos, com léxico clínico, assinados por "Júlio Costa, especialista em Neuropsicologia", encontrados no consultório de Lousada. "Eram sempre acompanhados com um diagnóstico mais sucinto de um médico", respondeu Júlio.
Quanto ao facto de ser tratado como ‘dr. Júlio’, o arguido respondeu que, "por muito que se explique que não somos médicos, as pessoas continuam a tratar-nos como tal".
O médico Ricardo Travieso, acusado de ser cúmplice de Júlio e de lhe fornecer receitas e vinhetas, ainda não foi ouvido. O julgamento continua no próximo dia 19.
Fonte Correio da Manhã
“Nunca disse que era médico”
"Nunca na minha vida disse a alguém que era médico. Nunca passei nenhuma receita de medicamentos. Ouvia e aconselhava as pessoas e encaminhava-as para médicos." Foi desta forma que Júlio Costa, acusado de usurpação de funções, falsificação de documentos, burla qualificada e tráfico de estupefacientes, começou ontem o seu depoimento, no Tribunal de Lousada.
Júlio explicou, emocionado, que tirou uma pós-graduação em Neuropsicologia que o habilitava a fazer aconselhamento psicossocial.
A presidente do colectivo, Carla Torres, confrontou o arguido com diagnósticos, com léxico clínico, assinados por "Júlio Costa, especialista em Neuropsicologia", encontrados no consultório de Lousada. "Eram sempre acompanhados com um diagnóstico mais sucinto de um médico", respondeu Júlio.
Quanto ao facto de ser tratado como ‘dr. Júlio’, o arguido respondeu que, "por muito que se explique que não somos médicos, as pessoas continuam a tratar-nos como tal".
O médico Ricardo Travieso, acusado de ser cúmplice de Júlio e de lhe fornecer receitas e vinhetas, ainda não foi ouvido. O julgamento continua no próximo dia 19.
Fonte Correio da Manhã