O director do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) da Zona Ocidental do Porto afirmou hoje ter triplicado esta semana a capacidade de resposta de vacinação contra a gripe A, admitindo vacinar todas as crianças (seis/24 meses) até início de Dezembro.
"Tomamos hoje a decisão de destacar equipas de enfermagem para vacinar as crianças também aos sábados de manhã, pelo que esperamos concluir este processo em duas semanas", disse Rui Medon à agência Lusa.
Com esta decisão, o director do ACES Ocidental espera "facilitar a vida aos pais" e "diminuir a desorganização nas unidades de saúde" do agrupamento.
Como a decisão oficial de iniciar esta segunda-feira a vacinação de crianças dos seis aos 24 meses só foi conhecida no fim-de-semana, "foi necessário proceder em tempo recorde a uma reorganização de serviços, destacando para esta função pessoas que desempenhavam actividades menos urgentes", sustentou.
"Foi também necessário solicitar um reforço de vacinas, o que fizemos segunda-feira de manhã", frisou.
Por estes motivos, Rui Medon considera normal que o processo de vacinação das crianças ainda não decorra com total normalidade em todas as unidades de saúde da cidade do Porto e que "existam alguns problemas pontuais a necessitar de resolução".
"Como foi dito que a vacinação das crianças começava segunda-feira, tivemos muita gente à porta à espera de poder vacinar os seus filhos, mas como é compreensível isso era impossível, não só porque as unidades de saúde ainda não estavam internamente preparadas, mas também porque é necessário fazer marcação prévia", acrescentou.
Contactada pela Lusa, fonte da unidade de Saúde de Ramalde (Centro de Saúde de Aldoar), na Zona Ocidental do Porto, disse que estão já a convocar crianças para que o processo de vacinação se inicie quinta-feira.
"Estamos a reorganizar os serviços e só ontem [terça-feira] recebemos as vacinas", disse a fonte, reforçando o apelo para que as pessoas não se desloquem ao centro de saúde sem marcação prévia.
O objectivo, explicou a fonte, é que se abra um frasco - que contém dez doses de adulto ou 20 de criança - apenas quando está inscrito o número adequado de pessoas.
A Lusa contactou o ACES/Oriental do Porto, mas até ao final da manhã a principal responsável não prestou declarações.
Contudo, segundo contou à Lusa a mãe de um bebé de cerca de um ano, o Centro de Saúde de S. Roque, freguesia de Campanhã (Zona Oriental), não aceitou a inscrição do seu filho para a vacina da gripe A (H1N1), na tentativa que fez terça-feira ao final da tarde.
"Telefonei cerca das 17:00 e a resposta que me deram foi que não só não tinham terminado a primeira fase de vacinação como ainda não tinham chegado as vacinas para esta nova fase", disse.
A Lusa contactou este Centro de Saúde, que remeteu qualquer esclarecimento para o ACES Oriental.
DN
"Tomamos hoje a decisão de destacar equipas de enfermagem para vacinar as crianças também aos sábados de manhã, pelo que esperamos concluir este processo em duas semanas", disse Rui Medon à agência Lusa.
Com esta decisão, o director do ACES Ocidental espera "facilitar a vida aos pais" e "diminuir a desorganização nas unidades de saúde" do agrupamento.
Como a decisão oficial de iniciar esta segunda-feira a vacinação de crianças dos seis aos 24 meses só foi conhecida no fim-de-semana, "foi necessário proceder em tempo recorde a uma reorganização de serviços, destacando para esta função pessoas que desempenhavam actividades menos urgentes", sustentou.
"Foi também necessário solicitar um reforço de vacinas, o que fizemos segunda-feira de manhã", frisou.
Por estes motivos, Rui Medon considera normal que o processo de vacinação das crianças ainda não decorra com total normalidade em todas as unidades de saúde da cidade do Porto e que "existam alguns problemas pontuais a necessitar de resolução".
"Como foi dito que a vacinação das crianças começava segunda-feira, tivemos muita gente à porta à espera de poder vacinar os seus filhos, mas como é compreensível isso era impossível, não só porque as unidades de saúde ainda não estavam internamente preparadas, mas também porque é necessário fazer marcação prévia", acrescentou.
Contactada pela Lusa, fonte da unidade de Saúde de Ramalde (Centro de Saúde de Aldoar), na Zona Ocidental do Porto, disse que estão já a convocar crianças para que o processo de vacinação se inicie quinta-feira.
"Estamos a reorganizar os serviços e só ontem [terça-feira] recebemos as vacinas", disse a fonte, reforçando o apelo para que as pessoas não se desloquem ao centro de saúde sem marcação prévia.
O objectivo, explicou a fonte, é que se abra um frasco - que contém dez doses de adulto ou 20 de criança - apenas quando está inscrito o número adequado de pessoas.
A Lusa contactou o ACES/Oriental do Porto, mas até ao final da manhã a principal responsável não prestou declarações.
Contudo, segundo contou à Lusa a mãe de um bebé de cerca de um ano, o Centro de Saúde de S. Roque, freguesia de Campanhã (Zona Oriental), não aceitou a inscrição do seu filho para a vacina da gripe A (H1N1), na tentativa que fez terça-feira ao final da tarde.
"Telefonei cerca das 17:00 e a resposta que me deram foi que não só não tinham terminado a primeira fase de vacinação como ainda não tinham chegado as vacinas para esta nova fase", disse.
A Lusa contactou este Centro de Saúde, que remeteu qualquer esclarecimento para o ACES Oriental.
DN