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RoterTeufel
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Mourão: Casal esteve 13 horas à deriva nas águas do maior lago da Europa
Salvos no Alqueva
Uma simples pescaria de barco na albufeira do Alqueva poderia ter terminado ontem em tragédia para um casal de 60 anos. Valeu a intervenção das autoridades e o sangue-frio de João e Maria Miranda, que venceram 13 horas de intenso frio e chuva à deriva nas águas do grande lago.
“Os bombeiros e GNR foram excepcionais para nos encontrar. Empenharam muitos meios e só não fomos salvos nas primeiras horas devido ao mau tempo. Estiveram muito perto de nós”, disse João.
O antigo piloto de aviação, residente na zona de Loures, deslocou--se a meio da semana de autocaravana com a mulher até ao cais da aldeia da Luz. Na tarde de sábado, o casal saiu de barco para ir pescar.
“Antes de cair a noite já estávamos de regresso, mas a chuva criou confusão. Fomos para uma enseada abrigada, falámos para não adormecermos e fizemos ginástica para activar a circulação sanguínea”, disse. Com a noite já cerrada, um casal de caravanistas que tinham acabado de conhecer no cais achou estranha a demora e alertou as autoridades.
“As buscas decorreram até às 03h00. Retomadas às 06h00 de hoje [ontem] e o casal encontrado uma hora depois a 1,5 milhas de Mourão. Estavam quase em hipotermia, mas não foi necessário assistência médica”, informou o major Pereira, da GNR de Évora.
PORMENORES
ALERTA
Foi um caravanista, João Espírito Santo, que alertou as autoridades. "Fiquei a ver se os via, mas às 19h30, já com a noite cerrada, decidi ligar para as autoridades. Chegaram rapidamente ao cais e começaram a patrulhar a zona", referiu.
BUSCAS
Nas buscas ao casal participaram quatro embarcações da GNR, Protecção Civil e dos bombeiros de Mourão e Reguengos de Monsaraz. As operações foram dificultadas pelo nevoeiro, que obrigou as embarcações a navegar muito próximas.
COMUNICAÇÕES
O resgate poderia ter acontecido mais cedo, caso o casal tivesse levado o telemóvel. "Como estava sem bateria ficou a carregar na autocaravana. Também não levámos o GPS", lamentou João Miranda.
Fonte Correio da Manhã
Salvos no Alqueva
Uma simples pescaria de barco na albufeira do Alqueva poderia ter terminado ontem em tragédia para um casal de 60 anos. Valeu a intervenção das autoridades e o sangue-frio de João e Maria Miranda, que venceram 13 horas de intenso frio e chuva à deriva nas águas do grande lago.
“Os bombeiros e GNR foram excepcionais para nos encontrar. Empenharam muitos meios e só não fomos salvos nas primeiras horas devido ao mau tempo. Estiveram muito perto de nós”, disse João.
O antigo piloto de aviação, residente na zona de Loures, deslocou--se a meio da semana de autocaravana com a mulher até ao cais da aldeia da Luz. Na tarde de sábado, o casal saiu de barco para ir pescar.
“Antes de cair a noite já estávamos de regresso, mas a chuva criou confusão. Fomos para uma enseada abrigada, falámos para não adormecermos e fizemos ginástica para activar a circulação sanguínea”, disse. Com a noite já cerrada, um casal de caravanistas que tinham acabado de conhecer no cais achou estranha a demora e alertou as autoridades.
“As buscas decorreram até às 03h00. Retomadas às 06h00 de hoje [ontem] e o casal encontrado uma hora depois a 1,5 milhas de Mourão. Estavam quase em hipotermia, mas não foi necessário assistência médica”, informou o major Pereira, da GNR de Évora.
PORMENORES
ALERTA
Foi um caravanista, João Espírito Santo, que alertou as autoridades. "Fiquei a ver se os via, mas às 19h30, já com a noite cerrada, decidi ligar para as autoridades. Chegaram rapidamente ao cais e começaram a patrulhar a zona", referiu.
BUSCAS
Nas buscas ao casal participaram quatro embarcações da GNR, Protecção Civil e dos bombeiros de Mourão e Reguengos de Monsaraz. As operações foram dificultadas pelo nevoeiro, que obrigou as embarcações a navegar muito próximas.
COMUNICAÇÕES
O resgate poderia ter acontecido mais cedo, caso o casal tivesse levado o telemóvel. "Como estava sem bateria ficou a carregar na autocaravana. Também não levámos o GPS", lamentou João Miranda.
Fonte Correio da Manhã