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RoterTeufel
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Celorico: Caso do sacerdote que fugiu com uma jovem de 18 anos
Povo está contra família de padre
Ele viveu momentos difíceis nos últimos tempos, em Celorico. Foi ameaçado de morte num funeral e até lhe colocaram um alguidar com uma faca à porta da residência." A afirmação é de António Pereira, tio do padre de 26 anos que fugiu com uma jovem paroquiana de 18, e que está a causar grande revolta nas freguesias de Carvalho e Borba da Montanha, em Celorico de Basto.
"Fala-se de muita coisa, mas, que eu saiba, ele nunca foi maltratado ou ameaçado", disse ao CM Adelaide Carvalho, ex-paroquiana do padre Rui, sublinhando que as palavras do tio do padre, num programa da TVI, "não caíram nada bem nas paróquias".
António Pereira falou de dois episódios que a população de Borba e Carvalho assegura nunca terem acontecido. Um desses episódios terá decorrido durante a celebração de um funeral. Conta António Pereira que alguém disse ao padre que ele seria "o próximo" e que, mais tarde, à noite, colocaram à porta da residência paroquial um alguidar com uma faca lá dentro.
Ora, em Borba e Carvalho toda a gente assegura que nada disso aconteceu. "Não queiram atirar culpas para o povo, porque aqui vive boa gente, que sempre tratou bem o padre Rui", disse ao CM João Campos, lamentando que a família do sacerdote "tente encontrar desculpas sem fundamento para justificar a atitude do padre".
De resto, no dia da fuga (16), o sacerdote terá sido alvo de atitudes "algo agressivas" por parte de pessoas ligadas à família de acolhimento de Fátima Silva, a jovem que fugiu com o padre, mas que, ao contrário do que constou, não terão chegado à agressão física.
"Parece que lhe chamaram alguns nomes e lhe deram uns pontapés no carro, mas não terá passado disso", disse ao CM Artur Silva, morador de Carvalho.
Nos cafés de Celorico a conversa dominante continua a ser a fuga amorosa do padre Rui.
CORRUPÇÃO MINA CONFIANÇA
O Cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, defendeu ontem o princípio de que a "corrupção generalizada mina a confiança na sociedade". Durante a cerimónia religiosa de ordenação de sete diáconos no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, D. José Policarpo, disse que essa desconfiança "faz brotar um clamor profundo pela justiça" e sublinhou o papel da Igreja para preencher a esperança.
Fonte Correio da Manhã
Povo está contra família de padre
Ele viveu momentos difíceis nos últimos tempos, em Celorico. Foi ameaçado de morte num funeral e até lhe colocaram um alguidar com uma faca à porta da residência." A afirmação é de António Pereira, tio do padre de 26 anos que fugiu com uma jovem paroquiana de 18, e que está a causar grande revolta nas freguesias de Carvalho e Borba da Montanha, em Celorico de Basto.
"Fala-se de muita coisa, mas, que eu saiba, ele nunca foi maltratado ou ameaçado", disse ao CM Adelaide Carvalho, ex-paroquiana do padre Rui, sublinhando que as palavras do tio do padre, num programa da TVI, "não caíram nada bem nas paróquias".
António Pereira falou de dois episódios que a população de Borba e Carvalho assegura nunca terem acontecido. Um desses episódios terá decorrido durante a celebração de um funeral. Conta António Pereira que alguém disse ao padre que ele seria "o próximo" e que, mais tarde, à noite, colocaram à porta da residência paroquial um alguidar com uma faca lá dentro.
Ora, em Borba e Carvalho toda a gente assegura que nada disso aconteceu. "Não queiram atirar culpas para o povo, porque aqui vive boa gente, que sempre tratou bem o padre Rui", disse ao CM João Campos, lamentando que a família do sacerdote "tente encontrar desculpas sem fundamento para justificar a atitude do padre".
De resto, no dia da fuga (16), o sacerdote terá sido alvo de atitudes "algo agressivas" por parte de pessoas ligadas à família de acolhimento de Fátima Silva, a jovem que fugiu com o padre, mas que, ao contrário do que constou, não terão chegado à agressão física.
"Parece que lhe chamaram alguns nomes e lhe deram uns pontapés no carro, mas não terá passado disso", disse ao CM Artur Silva, morador de Carvalho.
Nos cafés de Celorico a conversa dominante continua a ser a fuga amorosa do padre Rui.
CORRUPÇÃO MINA CONFIANÇA
O Cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, defendeu ontem o princípio de que a "corrupção generalizada mina a confiança na sociedade". Durante a cerimónia religiosa de ordenação de sete diáconos no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, D. José Policarpo, disse que essa desconfiança "faz brotar um clamor profundo pela justiça" e sublinhou o papel da Igreja para preencher a esperança.
Fonte Correio da Manhã