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RoterTeufel
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Braga: Fogo destruiu por completo habitação em Real
Salva das chamas por vizinha
Flávia tem apenas 17 anos e é franzina, mas foi a sua atitude corajosa que salvou Maria das Dores Lamego, de 80 anos, de morrer intoxicada pela nuvem de fumo que invadiu o quintal, onde se encontrava na altura em que a sua casa, em Real, Braga, era literalmente consumida pelas chamas.
"Foi tudo muito rápido. Eu estava em casa, aqui em frente, ouvi gritos e corri para a rua. Nessa altura já estava tudo a arder. A tia Luz [filha da octogenária] gritava pela mãe, que estava no quintal a estender roupa. Entrei pela casa do lado, levantei a rede, tirei umas chapas de zinco que separavam os dois quintais, e trouxe a senhora, que já mal conseguia respirar", disse ao Correio da Manhã Flávia Costa.
O fogo, que terá tido origem num curto-circuito, eclodiu ontem, por volta das 11h30 e, em menos de uma hora, devorou por completo a casa, o nº 308 da rua 5 de Outubro, em Real, arredores de Braga, onde moravam Maria das Dores, de 80 anos, a filha, Maria da Luz Lamego, de 52 anos, e o filho daquela, Tiago Pedro, de 22 anos.
"Ficámos sem nadinha. O fogo derreteu tudo o que tínhamos", continuou, banhada em lágrimas, Maria das Dores, lamentando não saber como e para onde irá viver.
"A minha mãe, a minha irmã e o meu sobrinho vão ficar esta noite na minha casa, mas isto é muito pequeno. Não sei como vai ser", disse Maria da Conceição, filha de Maria das Dores.
Ao que o CM apurou, a Segurança Social e a Câmara de Braga vão, na próxima semana, tentar encontrar uma solução habitacional para a família, que viu todos os seus haveres consumidos pelas chamas.
Dos escombros foi possível recuperar apenas alguns objectos em ouro, uma pequena quantia em dinheiro e um faqueiro, que estavam dentro de um baú.
Os bombeiros conseguiram evitar a propagação do incêndio às habitações contíguas, mas, por ser uma construção antiga e com muita madeira, não foi possível evitar a destruição completa da habitação.
PORMENORES
COMBATE RÁPIDO
Os nove homens dos Sapadores de Braga, que combateram as chamas neste incêndio, dominaram o fogo em menos de uma hora. Depois, precisaram de mais duas para as operações de rescaldo.
CURTO-CIRCUITO
Fonte do comando dos Sapadores Bombeiros de Braga admitiu ao CM que um curto-circuito tenha estado na origem do incêndio. A dona da casa negou ter roupa a secar junto ao aquecedor, conforme os vizinhos asseguravam.
RECHEIO INFLAMÁVEL
A muita madeira, de que eram feitos o tecto, o soalho e as divisórias da casa, os móveis e a roupa, foram pasto fácil para as chamas. A casa e o recheio arderam na totalidade.
MEDO DOS VIZINHOS
Os moradores da rua 5 de Outubro, com muitas casas centenárias, temeram que o fogo alastrasse a outras habitações. A rápida intervenção dos bombeiros evitou que tal acontecesse.
Fonte Correio da Manhã
Salva das chamas por vizinha
Flávia tem apenas 17 anos e é franzina, mas foi a sua atitude corajosa que salvou Maria das Dores Lamego, de 80 anos, de morrer intoxicada pela nuvem de fumo que invadiu o quintal, onde se encontrava na altura em que a sua casa, em Real, Braga, era literalmente consumida pelas chamas.
"Foi tudo muito rápido. Eu estava em casa, aqui em frente, ouvi gritos e corri para a rua. Nessa altura já estava tudo a arder. A tia Luz [filha da octogenária] gritava pela mãe, que estava no quintal a estender roupa. Entrei pela casa do lado, levantei a rede, tirei umas chapas de zinco que separavam os dois quintais, e trouxe a senhora, que já mal conseguia respirar", disse ao Correio da Manhã Flávia Costa.
O fogo, que terá tido origem num curto-circuito, eclodiu ontem, por volta das 11h30 e, em menos de uma hora, devorou por completo a casa, o nº 308 da rua 5 de Outubro, em Real, arredores de Braga, onde moravam Maria das Dores, de 80 anos, a filha, Maria da Luz Lamego, de 52 anos, e o filho daquela, Tiago Pedro, de 22 anos.
"Ficámos sem nadinha. O fogo derreteu tudo o que tínhamos", continuou, banhada em lágrimas, Maria das Dores, lamentando não saber como e para onde irá viver.
"A minha mãe, a minha irmã e o meu sobrinho vão ficar esta noite na minha casa, mas isto é muito pequeno. Não sei como vai ser", disse Maria da Conceição, filha de Maria das Dores.
Ao que o CM apurou, a Segurança Social e a Câmara de Braga vão, na próxima semana, tentar encontrar uma solução habitacional para a família, que viu todos os seus haveres consumidos pelas chamas.
Dos escombros foi possível recuperar apenas alguns objectos em ouro, uma pequena quantia em dinheiro e um faqueiro, que estavam dentro de um baú.
Os bombeiros conseguiram evitar a propagação do incêndio às habitações contíguas, mas, por ser uma construção antiga e com muita madeira, não foi possível evitar a destruição completa da habitação.
PORMENORES
COMBATE RÁPIDO
Os nove homens dos Sapadores de Braga, que combateram as chamas neste incêndio, dominaram o fogo em menos de uma hora. Depois, precisaram de mais duas para as operações de rescaldo.
CURTO-CIRCUITO
Fonte do comando dos Sapadores Bombeiros de Braga admitiu ao CM que um curto-circuito tenha estado na origem do incêndio. A dona da casa negou ter roupa a secar junto ao aquecedor, conforme os vizinhos asseguravam.
RECHEIO INFLAMÁVEL
A muita madeira, de que eram feitos o tecto, o soalho e as divisórias da casa, os móveis e a roupa, foram pasto fácil para as chamas. A casa e o recheio arderam na totalidade.
MEDO DOS VIZINHOS
Os moradores da rua 5 de Outubro, com muitas casas centenárias, temeram que o fogo alastrasse a outras habitações. A rápida intervenção dos bombeiros evitou que tal acontecesse.
Fonte Correio da Manhã