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RoterTeufel
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NAtal: Vendedores dizem que o cenário piora a cada ano que passa
Crise chega aos pinheiros
Nem os pinheiros escapam à crise. Em altura natalícia, a Circunvalação do Porto é invadida por vários vendedores de pinheiros naturais, numa tradição de décadas, mas que ruma para a extinção. O porquê é simples: há cada vez menos negócio.
"Está pior de ano para ano. Nota-se muito. As pessoas simplesmente não têm dinheiro, nem sequer para a comida", confessa ao CM Paulo Moreira, vendedor, de 42 anos, natural de Amarante, mas a residir no Porto.
Durante o resto do ano, Paulo vende vegetais e frutas, mas já há vários anos que aproveita a época natalícia para o negócio dos pinheiros. "Já não é como antigamente. Dantes, as pessoas levavam árvores maiores do que as casas. Agora, se levam, é dos pequeninos", lamenta o agricultor, que diz que vários vizinhos vendedores vão "desistindo".
"Oh, avó, mas isso vem ou não vem?" A ansiedade pertence a uma criança de oito anos, irritada com a demora de Berta Leite, recém-reformada, de 65 anos, na compra da nova árvore de NAtal. "Para o pinheiro, tem de se arranjar sempre um dinheiro. Não seria a mesma coisa para as crianças", afirma ao CM a sexagenária. A importância dos mais novos é assumida pelos negociantes. "Isto para as crianças são como um brinquedo", remata Paulo Moreira.
PORMENORES
DOS CINCO AOS 20 EUROS
Os pinheiros à venda na Circunvalação do Porto variam entre os cinco e os vinte euros, dependendo do tamanho. Os mais pequenos são os que têm mais saída.
ARTIFICAL A SUBIR
Os pinheiros artificiais ganham terreno aos naturais. O facto de se manterem inalteráveis de ano para ano e de haver vários tamanhos e cores disponíveis são tomados em conta.
CUIDADOS AMBIENTAIS
Os ambientalistas recomendam os pinheiros artificiais ou naturais em vaso, vendidos com prévia autorização.
Fonte Correio da Manhã
Crise chega aos pinheiros
Nem os pinheiros escapam à crise. Em altura natalícia, a Circunvalação do Porto é invadida por vários vendedores de pinheiros naturais, numa tradição de décadas, mas que ruma para a extinção. O porquê é simples: há cada vez menos negócio.
"Está pior de ano para ano. Nota-se muito. As pessoas simplesmente não têm dinheiro, nem sequer para a comida", confessa ao CM Paulo Moreira, vendedor, de 42 anos, natural de Amarante, mas a residir no Porto.
Durante o resto do ano, Paulo vende vegetais e frutas, mas já há vários anos que aproveita a época natalícia para o negócio dos pinheiros. "Já não é como antigamente. Dantes, as pessoas levavam árvores maiores do que as casas. Agora, se levam, é dos pequeninos", lamenta o agricultor, que diz que vários vizinhos vendedores vão "desistindo".
"Oh, avó, mas isso vem ou não vem?" A ansiedade pertence a uma criança de oito anos, irritada com a demora de Berta Leite, recém-reformada, de 65 anos, na compra da nova árvore de NAtal. "Para o pinheiro, tem de se arranjar sempre um dinheiro. Não seria a mesma coisa para as crianças", afirma ao CM a sexagenária. A importância dos mais novos é assumida pelos negociantes. "Isto para as crianças são como um brinquedo", remata Paulo Moreira.
PORMENORES
DOS CINCO AOS 20 EUROS
Os pinheiros à venda na Circunvalação do Porto variam entre os cinco e os vinte euros, dependendo do tamanho. Os mais pequenos são os que têm mais saída.
ARTIFICAL A SUBIR
Os pinheiros artificiais ganham terreno aos naturais. O facto de se manterem inalteráveis de ano para ano e de haver vários tamanhos e cores disponíveis são tomados em conta.
CUIDADOS AMBIENTAIS
Os ambientalistas recomendam os pinheiros artificiais ou naturais em vaso, vendidos com prévia autorização.
Fonte Correio da Manhã