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Os "resultados sociais e de combate ao desemprego" ainda não serão visíveis em 2010, declarou na terça-feira à Agência Lusa, na capital francesa, o embaixador de Portugal junto à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), Eduardo Ferro Rodrigues.
"Em 2010 vamos estar ainda sob o efeito muito forte desta crise global, sobretudo em matéria social", afirmou a autoridade portuguesa no final da sessão em que o Chile foi formalmente convidado a aderir à organização, após um processo de dois anos.
"Estamos ainda longe de ter terminado os problemas na área financeira. Estamos também ainda com um crescimento anémico em matéria económica", explicou.
"Temo que ainda não sejam visíveis para 2010 os resultados em termos sociais e de combate ao desemprego", afirmou Ferro Rodrigues.
O representante português destacou a tendência "de haver sempre um atraso dos resultados sociais em relação às próprias melhorias económicas". Por sua vez, "as melhorias económicas estarão dependentes de haver uma estabilização no sistema financeiro em escala global e no sector bancário, em muitos países fundamentais", acrescentou. Para o embaixador português na OCDE, a crise no segmento bancário está "longe de ser superada".Às vezes, não há relação entre os balanços dos bancos e sua verdadeira situação, em países importantes como EUA e Reino Unido", disse Ferro Rodrigues."É hora de ser realista", disse.
Diário Digital /Lusa
"Em 2010 vamos estar ainda sob o efeito muito forte desta crise global, sobretudo em matéria social", afirmou a autoridade portuguesa no final da sessão em que o Chile foi formalmente convidado a aderir à organização, após um processo de dois anos.
"Estamos ainda longe de ter terminado os problemas na área financeira. Estamos também ainda com um crescimento anémico em matéria económica", explicou.
"Temo que ainda não sejam visíveis para 2010 os resultados em termos sociais e de combate ao desemprego", afirmou Ferro Rodrigues.
O representante português destacou a tendência "de haver sempre um atraso dos resultados sociais em relação às próprias melhorias económicas". Por sua vez, "as melhorias económicas estarão dependentes de haver uma estabilização no sistema financeiro em escala global e no sector bancário, em muitos países fundamentais", acrescentou. Para o embaixador português na OCDE, a crise no segmento bancário está "longe de ser superada".Às vezes, não há relação entre os balanços dos bancos e sua verdadeira situação, em países importantes como EUA e Reino Unido", disse Ferro Rodrigues."É hora de ser realista", disse.
Diário Digital /Lusa