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Mata homem à espera do autocarro e foge

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RoterTeufel

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Lisboa: ‘Catota’ é conhecido da polícia e está em fuga com ajuda de familiares
Mata homem à espera do autocarro e foge


Para quem mora junto à rua João Amaral, na Alta de Lisboa, ver o ‘Catota’ conduzir a alta velocidade já não é novidade. Quem o conhece diz que é muitas vezes movido pelo excesso de álcool. Ontem, pelas 17h30, perdeu o controlo do seu Seat Córdoba e foi contra uma paragem de autocarro – onde estavam sentados um homem, uma mulher e uma criança. Estes últimos sobreviveram por milagre, mas Paulo Trindade, aos 40 anos, teve morte imediata.

Enquanto o homem foi brutalmente colhido, mãe e filho, de apenas seis anos, conseguiram desviar-se e escaparam com ferimentos ligeiros. E ‘Catota’, o condutor, pôs-se em fuga com a ajuda de familiares, que vivem a poucos metros do local. 'Após o acidente a polícia foi até à casa, mas saiu de mãos a abanar. Ele deve ter fugido pelas traseiras', disse uma testemunha. Ontem à noite continuava a monte.

Paulo Trindade tinha saído de casa, junto à paragem, apenas cinco minutos antes. Preparava-se para ir ao local de trabalho, na Carris, onde era segurança. As poucas pessoas no local não se aperceberam do que se passou, já que não houve travagem. Apenas ouviram o barulho do embate.

O Seat galgou o passeio e ‘voou’ contra a paragem, que se tornou num monte de ferro torcido e vidros partidos. Paulo Trindade teve morte imediata, enquanto a mulher e a criança ficaram com cortes devido aos vidros projectados.

'Ouvi um estrondo que parecia uma bomba e, quando vim à janela, vi um carro enfiado na paragem. Percebi logo que o meu genro era uma das vítimas, tinha-o lá visto pouco antes', diz ao CM a sogra, Maria de Fátima. 'O condutor anda sempre bêbedo e os pais moram perto. Só faz porcaria e agora matou o meu genro'.

A tragédia teve lugar numa zona sensível em termos sociais – a PSP foi ao local com cerca de 25 agentes, alguns com caçadeiras. Numa mistura de prédios de luxo e habitação social, bem como de etnias, houve alguma tensão. 'Há aqui rixas, roubos, tiros. É escolherem um dia e virem cá', disse um morador.

'UM PERIGO QUE ANDA À SOLTA'

Quem conhece o ‘Catota’, com cerca de 40 anos, não tem dúvidas. 'Em liberdade é um perigo. Mora nas Galinheiras mas vem sempre para aqui, onde moram os pais, fazer porcaria. Passa o dia a beber no café e depois anda por aí bêbedo. Acho que nem carta de condução tem', disse um morador da rua.


Fonte Correio da Manhã
 
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