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Procriação do Anolis Carolinenses

Satpa

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Procriação do Anolis Carolinenses

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Vamos criar

Esta raridade é cada vez mais popular na 'esfera doméstica', daí o interesse crescente na sua procriação. Saiba como tudo acontece desde que o macho e a fêmea têm o seu 'encontro amoroso'.

Antes da eclosão

Duas a quatro semanas após a cópula, a fêmea inicia a postura. Um a dois ovos são postos nesta primeira fase, a qual termina quando se atingem os cerca de 10 ovos. Estes são depois enterrados em zonas de solo solto ou composto e ficam entregues ao seu destino, uma vez que a mãe não voltará a preocupar-se com a sua descendência, cuidados dos quais o macho também se abstém. O sol encarregar-se-á da incubação dos ovos, os quais deverão eclodir após um período que vai dos 30 aos 45 dias.

Após a eclosão

Esta é uma espécie absolutamente independente, daí que os pequenos Anolis estejam entregues a si mesmos desde o primeiro dia de vida ou, melhor dizendo, antes mesmo desse primeiro dia no exterior, uma vez que também os ovos são muito cobiçados pelos predadores: lagartos adultos, incluindo Anolis, e muitos mamíferos que não desdenham, depois, das jovens crias. Daí o estado de permanente alerta em que os pequenos Anolis vivem desde a primeira hora.

Em cativeiro

Atendendo ao comportamento da espécie em liberdade, convém que haja outro tipo de controlo quando falamos em reprodução em cativeiro. A fim de garantir melhores resultados, os ovos devem desde logo ser retirados do espaço ocupado pelos adultos e ser mantidos num ambiente onde a temperatura indicada deverá ser de 30ºC e a humidade de 70%. Tal como no estado selvagem, ao cabo de 30, 45 dias, dáse a eclosão.

Dia 1

Logo que nasçam, deve colocá-los no 'infantário', um local separado ainda dos adultos, mas já com as mesmas condições atmosféricas, tanto de temperatura como de humidade indicada para os adultos da espécie. A sua alimentação pode ir de moscas da fruta a pequenos grilos e outros insectos desde que tenha a certeza de que não estiveram sujeitos a pesticidas ou outras substâncias tóxicas, nem tenham um esqueleto ou carapaça demasiado rija, uma precaução que se deve ter mesmo na sua fase adulta. O mais indicado é que compre este tipo de alimento e não se aventure a procurá-lo e encontrá-lo numa horta vizinha, ou em zonas com muita poluição ambiental, ciente de que o monóxido de carbono libertado pelos carros já representa um perigo. Afinal, agora que já tem os seus pequenos Anolis, não convém deitar tudo a perder. Respeite sempre o facto de serem animais solitários e encontre soluções indicadas à manutenção de mais do que um em cativeiro.

Em nome da evolução das espécies
O National Human Genome Research Iniciative (NHGRI) escolheu esta espécie como réptil modelo do seu programa de sequência de genoma apresentando duas razões para tal:
— O baixo custo da sua reprodução em laboratório
— O seu valor evolutivo


Instinto
 
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