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A China é considerado o país que mais aplica a pena de morte, sendo responsável pela maioria das execuções registadas anualmente no mundo.
Embora as estatísticas, neste domínio, sejam segredo de Estado, a Amnistia Internacional (AI) estima que, em 2009, o número de execuções na China rondará as 1.700, mais de dois terços das 2.400 que a organização registou no mundo inteiro.
Trata-se de uma estimativa baseada nos relatos da imprensa, muito aquém das contas da Fundação norte-americana Dui Hua, que acompanha há anos a aplicação da pena capital na China
Segundo a Dui Hua, este ano foram executadas na China cerca de 5.000 pessoas, menos duas mil que em 2007 e metade de há uma década.
A diminuição, detectada também pela AI, está relacionada com a introdução de uma lei, em 2007 que obriga todas as condenações à morte a serem validadas, ou não, pelo Supremo Tribunal Popular.
Mais de uma dezena de crimes, do tráfico de droga à corrupção, são passíveis de pena na morte na China. Num editorial publicado a semana passada, um jornal oficial chinês defendeu a pena de morte como "uma forma de dissuadir crimes graves" e pediu "mais compreensão" dos países ocidentais acerca do sistema de Justiça na China.
"A China não pode, neste momento, abolir a pena de morte devido à grande oposição da opinião pública a uma medida dessas. Acima de tudo, a pena de morte é um dissuasor da prática de crimes graves", disse o Global Times, uma publicação do grupo Diário do Povo, orgão oficial do Partido Comunista Chinês.
O jornal salientava que "o número de execuções na China está gradualmente a diminuir" e o método utilizado – injecção letal, e não fuzilamento, como antes - "tornou-se mais humano".
"Numa altura em que a China está a modernizar o seu quadro legal, mereceria talvez, mais compreensão", lamentava o referido editorial.
dd.
Embora as estatísticas, neste domínio, sejam segredo de Estado, a Amnistia Internacional (AI) estima que, em 2009, o número de execuções na China rondará as 1.700, mais de dois terços das 2.400 que a organização registou no mundo inteiro.
Trata-se de uma estimativa baseada nos relatos da imprensa, muito aquém das contas da Fundação norte-americana Dui Hua, que acompanha há anos a aplicação da pena capital na China
Segundo a Dui Hua, este ano foram executadas na China cerca de 5.000 pessoas, menos duas mil que em 2007 e metade de há uma década.
A diminuição, detectada também pela AI, está relacionada com a introdução de uma lei, em 2007 que obriga todas as condenações à morte a serem validadas, ou não, pelo Supremo Tribunal Popular.
Mais de uma dezena de crimes, do tráfico de droga à corrupção, são passíveis de pena na morte na China. Num editorial publicado a semana passada, um jornal oficial chinês defendeu a pena de morte como "uma forma de dissuadir crimes graves" e pediu "mais compreensão" dos países ocidentais acerca do sistema de Justiça na China.
"A China não pode, neste momento, abolir a pena de morte devido à grande oposição da opinião pública a uma medida dessas. Acima de tudo, a pena de morte é um dissuasor da prática de crimes graves", disse o Global Times, uma publicação do grupo Diário do Povo, orgão oficial do Partido Comunista Chinês.
O jornal salientava que "o número de execuções na China está gradualmente a diminuir" e o método utilizado – injecção letal, e não fuzilamento, como antes - "tornou-se mais humano".
"Numa altura em que a China está a modernizar o seu quadro legal, mereceria talvez, mais compreensão", lamentava o referido editorial.
dd.