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Tegucigalpa, 28 Jan (Lusa) - O ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya deixou na quarta-feira as Honduras num avião com destino à República Dominicana, depois de ter estado refugiado durante quatro meses na embaixada brasileira.
"Voltaremos, voltaremos", declarou Zelaya aos jornalistas pouco antes de sair da base aérea de Toncontín, onde chegou com o presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, e com o hoje empossado chefe de Estado das Honduras, Porfirio Lobo.
Zelaya chegou à base aérea integrado numa caravana de 20 automóveis e rodeado por fortes medidas de segurança. Com ele seguiam a mulher, Xiomara Castro, os filhos mais novos e o assessor Rasel Tomé.
No local, cerca de dez mil seguidores do presidente deposto saudaram o momento da descolagem do avião e despediram-se aos gritos e agitando bandeiras das Honduras e do Partido Liberal.
O presidente das Honduras, Porfirio Lobo, chegou a 20 de Janeiro a um acordo com o seu homólogo da República Dominicana, dando a Zelaya um salvo-conduto para que pudesse abandonar a embaixada do Brasil, onde se encontrava refugiado desde que regressou clandestinamente às Honduras a 21 de Setembro.
Depois do golpe de Estado, a 28 de Junho, Zelaya foi acusado pela justiça do seu país de crimes políticos e comuns relacionados com a gestão de governo e com uma consulta popular destinada a convocar a Assembleia Constituinte, mas que várias instituições estatais consideraram ilegal.
ER.
Lusa/Fim.
"Voltaremos, voltaremos", declarou Zelaya aos jornalistas pouco antes de sair da base aérea de Toncontín, onde chegou com o presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, e com o hoje empossado chefe de Estado das Honduras, Porfirio Lobo.
Zelaya chegou à base aérea integrado numa caravana de 20 automóveis e rodeado por fortes medidas de segurança. Com ele seguiam a mulher, Xiomara Castro, os filhos mais novos e o assessor Rasel Tomé.
No local, cerca de dez mil seguidores do presidente deposto saudaram o momento da descolagem do avião e despediram-se aos gritos e agitando bandeiras das Honduras e do Partido Liberal.
O presidente das Honduras, Porfirio Lobo, chegou a 20 de Janeiro a um acordo com o seu homólogo da República Dominicana, dando a Zelaya um salvo-conduto para que pudesse abandonar a embaixada do Brasil, onde se encontrava refugiado desde que regressou clandestinamente às Honduras a 21 de Setembro.
Depois do golpe de Estado, a 28 de Junho, Zelaya foi acusado pela justiça do seu país de crimes políticos e comuns relacionados com a gestão de governo e com uma consulta popular destinada a convocar a Assembleia Constituinte, mas que várias instituições estatais consideraram ilegal.
ER.
Lusa/Fim.