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Irão executa dois activistas

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RoterTeufel

Visitante
Participaram nos protestos pós-eleição presidencial
Irão executa dois activistas


O Governo do Irão anunciou esta quinta-feira a execução de dois presos durante os protestos políticos de Junho do ano passado, no rescaldo da reeleição presidencial de Mahmud Ahmadinejad.

"Após os confrontos e eventos anti-revolucionários dos últimos meses, um tribunal islâmico revolucionário considerou que os casos de alguns acusados e determinou a sentença de morte para 11 deles", informa a agência de notícias iraniana Isna.

"As sentenças contra dois destes indivíduos foram cumpridas ao amanhecer e os acusados foram enforcados", acrescenta a mesma agência.

Mohammad Reza Ali-Zamani e Arash Rahmanipour perderam os recursos que tinham apresentado contra a decisão. Os restantes nove condenados aguardam ainda pela reavaliação dos seus processos.

Para condenar os dois activistas, o governo iraniano acusou-se de serem "inimigos de Deus" e de pertencerem a grupos armados.

Nasrin Sotoudeh, advogada de Rahmanipour, de 19 anos, afirmou que o seu cliente "confessou (os crimes) por causa de ameaças feitas à sua família".

As execuções dos dois activistas já foram condenadas pela Amnistia Internacional, que considerou que "os dois homens foram condenados injustamente e injustamente mortos". A mesma organização de defesa dos direitos humanos considerou que as "execuções chocantes mostram que as autoridades iranianas não vão parar diante de nada para reprimir os protestos pacíficos que ocorrem desde as eleições".

Desde as eleições de Junho, pelo menos 30 manifestantes já foram mortos em confrontos, mas a Oposição afirma que o número ultrapassa os 70. Milhares de pessoas foram detidas na sequência dos confrontos, dos quais 200 continuam presos.


Fonte Correio da Manhã
 
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