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RoterTeufel
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Mexilhoeira Grande: Matou mulher à facada
“Não sei o que se passou”
Alex Santana foi ontem ouvido pela primeira vez no julgamento em que está acusado de ter morto a mulher, Sara Tavares, 26 anos, à facada, na residência do casal, na Mexilhoeira Grande, em Março do ano passado. Sobre os factos do crime, o arguido respondeu ao colectivo do Tribunal de Portimão: "Não sei o que se passou naquele dia."
Tenso, com tiques nervosos nos dedos, voz baixa e hesitante. Alex, 27 anos, não conseguiu falar quando lhe deram a palavra e acabou por se limitar a responder a perguntas. Quase sempre alegou não se lembrar do momento do crime e de nada nos dois dias seguintes. "Ele sofreu uma amnésia lacunar. Está no relatório", justificou o seu advogado, Agostinho Santos de Jesus.
Segundo a Acusação, Alex desferiu mais de dez facadas na mulher, à frente da filha menor da vítima, e fugiu. Entregou-se depois e está em liberdade, acusado de homicídio qualificado e de condução em contramão.
O arguido admitiu que durante o dia do crime esteve num churrasco em casa dos pais, em Boliqueime, e que bebeu muito. Disse que a mulher estava em casa quando ele chegou, entre as 22h00 e as 23h00, mas não sabe porque discutiram. E que soube dos factos pela televisão.
Agostinho Santos de Jesus diz que Alex "foi sujeito a agressões psíquicas por parte da mulher" e que tem uma "perturbação esquisotípica da personalidade".
O advogado requereu uma perícia à personalidade de Alex, além da avaliação psicológica já entregue no processo. A espera pela nova perícia obriga o tribunal a reduzir o ritmo do julgamento.
O resultado da perícia, segundo Santos de Jesus pode diminuir a imputabilidade e a culpa do arguido. Isto, sublinha o causídico, "se o tribunal conseguir provar que foi ele quem praticou os factos".
PORMENORES
RITMO LENTO
O tribunal marcou a próxima sessão para 17 de Março, no limite do prazo legal para a produção de prova. E só vai ouvir duas testemunhas. É que o resultado da nova perícia deve demorar mais de dois meses.
UM ANO DE CASAMENTO
Alex e Sara casaram no dia 13 de Março de 2008. O homicídio ocorreu pelas 23h30 do dia 8 de Março de 2009.
FILHA MENOR
Sara deixou uma filha de uma relação anterior. M. tem agora 11 anos e presenciou o crime. A tia, Maria do Céu, diz que a menina "esquece as coisas" e "fecha-se em casa", mas não fala do homicídio.
Fonte Correio da Manhã
“Não sei o que se passou”
Alex Santana foi ontem ouvido pela primeira vez no julgamento em que está acusado de ter morto a mulher, Sara Tavares, 26 anos, à facada, na residência do casal, na Mexilhoeira Grande, em Março do ano passado. Sobre os factos do crime, o arguido respondeu ao colectivo do Tribunal de Portimão: "Não sei o que se passou naquele dia."
Tenso, com tiques nervosos nos dedos, voz baixa e hesitante. Alex, 27 anos, não conseguiu falar quando lhe deram a palavra e acabou por se limitar a responder a perguntas. Quase sempre alegou não se lembrar do momento do crime e de nada nos dois dias seguintes. "Ele sofreu uma amnésia lacunar. Está no relatório", justificou o seu advogado, Agostinho Santos de Jesus.
Segundo a Acusação, Alex desferiu mais de dez facadas na mulher, à frente da filha menor da vítima, e fugiu. Entregou-se depois e está em liberdade, acusado de homicídio qualificado e de condução em contramão.
O arguido admitiu que durante o dia do crime esteve num churrasco em casa dos pais, em Boliqueime, e que bebeu muito. Disse que a mulher estava em casa quando ele chegou, entre as 22h00 e as 23h00, mas não sabe porque discutiram. E que soube dos factos pela televisão.
Agostinho Santos de Jesus diz que Alex "foi sujeito a agressões psíquicas por parte da mulher" e que tem uma "perturbação esquisotípica da personalidade".
O advogado requereu uma perícia à personalidade de Alex, além da avaliação psicológica já entregue no processo. A espera pela nova perícia obriga o tribunal a reduzir o ritmo do julgamento.
O resultado da perícia, segundo Santos de Jesus pode diminuir a imputabilidade e a culpa do arguido. Isto, sublinha o causídico, "se o tribunal conseguir provar que foi ele quem praticou os factos".
PORMENORES
RITMO LENTO
O tribunal marcou a próxima sessão para 17 de Março, no limite do prazo legal para a produção de prova. E só vai ouvir duas testemunhas. É que o resultado da nova perícia deve demorar mais de dois meses.
UM ANO DE CASAMENTO
Alex e Sara casaram no dia 13 de Março de 2008. O homicídio ocorreu pelas 23h30 do dia 8 de Março de 2009.
FILHA MENOR
Sara deixou uma filha de uma relação anterior. M. tem agora 11 anos e presenciou o crime. A tia, Maria do Céu, diz que a menina "esquece as coisas" e "fecha-se em casa", mas não fala do homicídio.
Fonte Correio da Manhã