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"Nemésis": Cinco detidos em prisão preventiva e cinco em domiciliária, um dos quais G

delfimsilva

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Cinco dos 15 arguidos detidos sexta feira no âmbito da operação policial "Nemésis", que ocorreu em Lisboa, Almada, Seixal e Setúbal, ficaram em prisão preventiva, revelou hoje, segunda-feira, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa

Quinze pessoas foram detidas, entre as quais um militar da GNR, numa operação policial que desmantelou um grupo organizado considerado "altamente perigoso" e envolvido em artes marciais e segurança privada.

Segundo a PGDL, o Tribunal de Instrução Criminal decretou hoje a prisão preventiva para cinco arguidos e outros cinco ficaram em prisão domiciliária, nomeadamente o militar da GNR, que é suspeito do crime de extorsão.

Outros dois detidos estão em liberdade provisória: um está sujeito a apresentações diárias às autoridades e outro semanais.

Segundo a mesma fonte, o juiz confirmou as indiciações formuladas pelo Ministério Público relativamente aos vários crimes e foram validadas todas as detenções.

Os detidos estão indiciados de extorsão, roubo, homicídio, associação criminosa, homicídio tentado e segurança ilegal, entre outros crimes.

No âmbito da operação "Nemésis" foram apreendidos 11 armas de fogo, cinco armas brancas, cerca de 900 munições de vários calibres, dois coletes balísticos, 10 viaturas, 33 computadores, material diverso em ouro e dinheiro em numerário, telemóveis e diversa documentação.

Foi ainda apreendido "produto suspeito de ser estupefaciente" suficiente para cerca de 200 doses de cocaína e 160 doses de heroína, uma balança de precisão, um cartão de vigilante/segurança falsificado e um passaporte estrangeiro também falsificado.

Segundo o Gabinete Coordenador de Segurança, numa nota emitida sexta feira, a operação teve como objectivo "a intercepção de suspeitos e a recolha de prova para os inquéritos em curso", tendo sido executados 13 mandados de detenção, 22 mandados de busca domiciliária e 16 mandados de busca não domiciliária em alvos nos concelhos de Almada, Lisboa, Seixal e Setúbal, incluindo vários estabelecimentos de diversão nocturna e um estabelecimento prisional.

A investigação incidiu sobre um grupo organizado constituído por cidadãos nacionais e estrangeiros considerados "altamente perigosos, envolvidos na prática de artes marciais e associados à actividade de segurança privada, que exercem de forma paralela e com recurso sistemático à violência, encontrando-se fortemente implantados" nos quatro concelhos, adianta o comunicado.

Na operação estiveram envolvidos cerca de 600 elementos da GNR, PSP e SEF.

Além dos 15 detidos, foram ainda identificadas 60 pessoas, tendo sido notificados para abandonar o país dois cidadãos estrangeiros por se encontrarem em situação irregular.


lusa
 
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