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Quarteto Fantástico

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O Quarteto Fantástico é uma equipe de super-heróis de banda desenhada criados durante a década de 1960 por Stan Lee e Jack Kirby. Este grupo também foi conhecido por Os Quatro Fantásticos, quer em Portugal, quer no Brasil, no entanto essa designação foi abandonada.

Como a maioria dos personagens criados pela Marvel durante a década de 1960, o Quarteto fantástico deve os seus poderes à exposição a radiação, neste caso mais especificamente à radiação cósmica, com a qual teriam entrado em contacto durante uma viagem de exploração espacial.

Embora a formação do grupo mude ocasionalmente, a equipe mantêm-se estável em volta dos quatro amigos que ganharam superpoderes ao serem atingidos pelos raios cósmicos.

A equipe iniciou-se com a renovação da Marvel que ocorreu na década de 1960 sob o comando de Stan Lee. Permaneceram mais ou menos populares desde então e foram adaptados para outros meios, incluindo três séries relativamente bem sucedidas de desenhos animados e, até ao momento, dois filmes lançados respectivamente em 2005 e 2007.

História da revista

Origens

Segundo a lenda, em 1961, o editor-chefe da Timely Comics (a editora percursora da Marvel), Martin Goodman, estava a jogar uma partida de golfe com o editor rival Jack Liebowitz da DC Comics. Liebowitz contou a Goodman sobre o sucesso que a DC estava a ter recentemente com a Liga da Justiça, um nova série que apresentava uma equipe formada por vários personagens de sucesso da editora.[1]

Baseado nesta conversa, Goodman decidiu que sua companhia deveria começar a publicar a sua própria série sobre uma super-equipe. Lee, que estava prestes a deixar a indústria assim que seu contrato acabasse, associou-se ao desenhista Jack Kirby para produzir uma revista inovadora protagonizada por uma família de super-heróis, Reed Richards (Senhor Fantástico), Sue Storm (Garota Invisível), Ben Grimm (Coisa), e Johnny Storm (Tocha Humana) que eram imperfeitos e consequentemente mais humanos do que qualquer herói publicado à época, dessa forma, tornando-se o standard para a editora ao longo dos anos.[2]

Para evitar entrar em conflito com a DC que, além de editora rival, era também proprietária da distribuidora que a Timely utilizava, Lee e Kirby evitaram deliberadamente fazer com que a nova revista parecesse feita para competir com a Liga da Justiça. Os protagonistas da série apareceram na capa da revista sem uniformes e nenhum deles tinha identidade secreta. O que Stan Lee esperava ser o seu último trabalho nos comics acabou sendo um grande sucesso e ele e Kirby permaneceram juntos na série e começaram a lançar outros títulos. A série produziu muitas histórias e personagens aclamados que se tornaram centrais no universo Marvel.

Os anos 1980 e 1990

Após a partida de Kirby no início dos anos 1970, a série continuou, no entanto, com resultados menos positivos até que na década de 1980, John Byrne assumiu a série, que voltou a tornar-se popular. Entre as suas contribuições está a modernização da personagem Garota Invisível que passou a se chamar Mulher Invisível, tornando-se um personagem mais auto-confiante redescobrindo toda a potencialidade dos seus poderes tornando-se assim o membro mais poderoso do grupo.[3]

Byrne também levou os personagens por percursos ousados nas suas vidas pessoais, tendo casado Sue Storm e Reed Richards, fazendo com que Sue sofra um aborto espontâneo. Faz também com que o Coisa saia do Quarteto Fantástico e seja substituído provisoriamente pela Mulher-Hulk.

Byrne é posteriormente seguido por uma sucessão rápida de escritores, Roger Stern, Tom DeFalco e Roy Thomas. Steve Englehart assumiu a escrita dos números #304 ao #332 (exceto o #320). A série estava novamente a decair e Englehart decidiu fazer mudanças radicais. Ele percebeu que o Quarteto tradicional, Reed, Sue, Ben e Johnny, estava-se a tornar obsoleto, assim na edição n º 308 Reed e Sue aposentam-se e são substituídos pela nova namorada do Coisa, Sharon Ventura e pela ex namorada de Johnny Storm, Cristalys. Como era esperado as mudanças aumentaram o interesse dos leitores. No entanto, segundo Englehart, as guerras com a editora, fizeram com que a sua participação nos números #326 ao #332 tivessem sido uma das mais penosas da sua vida.[4]

O renascimento

Em Fevereiro de 2004, a Marvel lançou o Quarteto Fantástico Ultimate, uma versão do grupo para o universo Ultimate. Também lançou a Marvel Knights 4. Apesar de não ser exatamente voltada para adultos, os títulos Marvel Knights procuram atingir uma faixa de público um pouco mais velho.


História dos personagens

Os super-poderes do Quarteto Fantástico foram obtidos quando um foguetão experimental projectado por Reed Richards atravessou uma tempestade de raios cósmicos durante seu voo experimental. Depois da aterragem forçada de regresso à Terra, os quatro tripulantes da nave descobriram que se tinham transformado e possuíam novas e bizarras habilidades.[3]

Reed podia esticar seu corpo e assumir qualquer formato. A sua noiva, Susan Storm, ganhou a habilidade de se tornar invisível, vindo posteriormente a desenvolver as habilidades de projectar campos da força e de e de tornar objectos visíveis em invisíveis. O seu irmão mais novo, Johnny Storm, adquiriu o poder de controlar o fogo e, devido à alteração de temperatura do ar à sua volta, poder voar.[2] Por último, o piloto Ben Grimm foi transformado em um monstro rochoso, dotado de força incrível e cuja carne é quase invulnerável. No entanto, Reed culpa-se constantemente desse facto devido à impossibilidade de o Coisa assumir a forma humana e se sentir traumatizado com isso.[3] O Coisa tornou-se uma espécie de figura paternal no meio do grupo, apresentando sempre como contraponto um humor cáustico muito próprio.[3] Ao longo dos tempos transformou-se no personagem mais amado, por ser directo e não ter meias palavras, dizendo directamente o que pensa.[2]

Os quatro personagens foram moldados inspirados nos clássicos quatro elementos gregos: Terra (Coisa), fogo (Tocha Humana), vento (Mulher Invisível) e água (a "fluidez" do Senhor Fantástico). Estes mesmos quatro elementos inspiraram também uma criação anterior de Jack Kirby, os Desafiadores do Desconhecido.

A equipe de aventureiros, passou a proteger a humanidade, a Terra e o Universo de inúmeras ameaças. Incentivados principalmente pela curiosidade científica de Reed, a equipe explorou o espaço, a zona negativa, o Microverso, outras dimensões e quase cada vale escondido, nação ou civilização perdida do planeta. O Quarteto faz a ponte entre personagens mais "cósmicos" da Marvel, tais como o Surfista Prateado ou o Vigia e os mais "terrestres", Homem-Aranha e X-Men.

O Quarteto Fantástico já ocupou vários quartéis-generais, o mais notável foi o Edifício Baxter em Nova York. O edifício Baxter foi substituído pelo Four Freedoms Plaza, construído no mesmo local, após a destruição do Edifício Baxter infligida por Kristoff Vernard, filho adoptivo do Doutor Destino, o arqui-inimigo do grupo, tendo o grupo ocupado provisoriamente a Mansão dos Vingadores antes de o Four Freedoms Plaza estar terminado.[6] Também houve o Pier 4, um armazém no litoral de Nova York que serviu de sede provisória após o Four Freedoms Plaza ter sido destruído, devido às acções de outra equipe de super-heróis, os Thunderbolts.[7] Mais recentemente, utilizam um satélite orbital como base.

A revista enfatiza o fato de que o Quarteto, ao contrário da maioria das super-equipes, serem literalmente uma família. Três dos quatro membros são oficialmente parentes, sendo a excepção o Coisa que é um amigo chegado da família. Além deles, os filhos de Reed e Sue Richards, Franklin e Valeria, aparecem regularmente na série.

Ao contrário da maioria dos super-heróis, as identidades do Quarteto Fantástico não são secretas. A parte negativa disso é a vulnerabilidade que o fato confere aos amigos e família. A parte positiva é a simpatia que o Quarteto tem junto à população humana, que admira suas proezas científicas e heróicas.

Sendo uma das principais equipes do Universo Marvel, o Quarteto já teve importante participação em diversas sagas, dentre as quais se destacam a Saga Massacre. Neste conjunto de histórias, o vilão Massacre, formado pelas frustrações de Xavier e as piores aspirações de Magneto, sequestra Franklin Richards, tencionando usar os seus poderes de manipulação da realidade para dominar o mundo. Ele só é impedido graças a acção conjunta do Quarteto e dos Vingadores, que aparentemente se sacrificam, dando início à fase Heróis Renascem.


O Novo Quarteto

Após a vitória do lado pró-registo, Sue e Reed vão de férias para tentar recompor o seu casamento, passando Ben e Johnny a contar com o reforço de Pantera Negra e Tempestade, para os substituir.

Inimigos

O rival clássico do Quarteto é o Doutor Destino (Victor Von Doom). Ele é o rei de um país fictício chamado Latvéria e já foi amigo de Reed Richards durante a faculdade. Namor, o príncipe submarino e herói da antiga Marvel nos anos 1940 e 1950, foi relançado como um vilão vingativo, que declara guerra aos humanos da superfície ao responsabilizá-los pela destruição da cidade submarina de Atlantis.

Existem outros inimigos relevantes, vários deles provenientes de realidades ou linhas temporais alternativas. Nessa categoria temos o vilão Kang, o Conquistador que, quando viajou ao passado e utilizou o nome Rama-Tut, influenciou a história do mutante Apocalipse. Também um Reed Richards de um universo paralelo, que se achava culpado pela destruição da sua versão da Terra. Esse Reed dedicou-se a evitar que isso tornasse a acontecer, viajando para outras realidades, matando a sua versão local. Os inimigos alienígenas incluem, entre outros, o Super-Skrull, Terrax, Blastaar e o todo-poderoso Galactus.


Histórias dentro da história

Histórias antigas do Quarteto incluíam uma história paralela que apresentava os personagens do grupo sendo adaptados para a banda desenhada dentro do contexto do universo Marvel, com os quatro vendendo para a editora uma licença para usar as suas imagens. Numa outra história com o Doutor Destino os autores Stan Lee e Jack Kirby apareceram como personagens. Isso tornou-se a repetir na revista Fantastic Four #262, em que John Byrne aparecia sendo questionado pelo editor Michael Higgins sobre a última edição, que estava atrasada. Byrne explicou que não tinha conseguido contactar o Quarteto Fantástico por eles estarem desaparecidos. Estava a ponto de criar uma história quando o Vigia apareceu e o levou para presenciar uma aventura do grupo. No fim da revista, Byrne entrega o argumento. Esse tipo de auto-referência deixou de ser usado regularmente, mas foi revivido ocasionalmente, principalmente em histórias da Mulher-Hulk escritas durante os anos 1990, também escritas por John Byrne. A revista Marvel Comics: Fantastic Four foi uma sátira de como uma revista em quadradinhos publicada dentro do universo Marvel poderia ser vista pelos heróis do grupo.


Fonte: wikipedia
 

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