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Ordem volta a debate da classe docente

Rotertinho

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Ordem volta a debate da classe docente
Estudo defende auto-regulação dos professores


Um estudo independente defende a necessidade de uma organismo de auto-regulação da profissão docente. A Associação Nacional de Professores considera que estão reunidas as condições para lançar o debate sobre a criação de uma ordem profissional.

Não é uma causa recente, esta da Ordem dos Professores ou de um organismo semelhante, que regule ética e deontologicamente a actividade docente, defendida pela Associação Nacional do Professores (ANP). Em 2006, um inquérito à classe revelava que 80% dos docentes era favorável à criação de uma ordem profissional, de acordo com João Grancho.

Ao encomendar um estudo independente ao Centro de Investigação em Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a ANP cumpre, assim, um dos requisitos da lei das associações públicas profissionais, sublinha o responsável da associação.

Com o lançamento do livro "Auto-regulação da profissão docente - para cuidar do seu valor e dos seus valores", de Agostinho Reis Monteiro - que ocorre hoje em Lisboa -, a associação quer lançar a reflexão na classe.

De acordo com o estudo, a docência "pode ser considerada como a mais fundamental e a mais ética das profissões" e, como tal, "não pode ser o braço desarmado do aparelho de Estado ao serviço de qualquer Governo". Considerando que a dimensão deontológica é a "pedra angular de uma profissionalidade superior", o autor defende que "adoptar e supervisionar o respeito de uma deontologia é um imperativo profissional".

João Grancho sublinha a necessidade de criação de um "conjunto de normas éticas e deontológicas que sirva de referência ao exercício da profissão e que esteja acima das percepções ideológicas do momento". Actualmente, existe um "quadro difuso" de directivas administrativas temporárias, algumas plasmadas no Estatuto da Carreira Docente.

A Associação Nacional de Professores não advoga especificamente a constituição de uma ordem profissional, preferindo um modelo de representatividade mais alargada, embora, perante o actual quadro legal, tal modelo seja o mais provável.


Jornal de Noticias
 
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