Rotertinho
GF Ouro
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Seis freguesias vão a votos no domingo
Eleições intercalares em seis freguesias porque, após os resultados das autárquicas de Outubro, os partidos eleitos não se entenderam sobre quem é que afinal mandava na Junta.
Mértola (Beja), Quiaios (Figueira da Foz, Coimbra), Barrosa (Benavente, Santarém), Salselas (Macedo de Cavaleiros, Bragança), Mosteirô (Feira, Aveiro) e São Pedro (Angra do Heroísmo, Açores) são as freguesias que voltam às urnas domingo para encontrarem um novo executivo, seis meses após as eleições de 11 de Outubro, como prevê a lei.
A lei refere que o presidente da Junta seja automaticamente o que encabeça a lista mais votada, que tem como incumbência propor os dois vogais, o que, em situações de maioria relativa, significa que o vencedor tem de negociar com os vencidos, em sede da Assembleia Municipal, os nomes dos dois vogais na Junta.
Em Barrosa, a maior parte dos 623 eleitores escolheu o PS, mas sem lhe dar maioria na Assembleia de Freguesia.
Desta forma, a presidente da lista vencedora, Fátima Machacaz (PS), teve de negociar com PSD e CDU, mas não foi possível chegar a acordo. "Ao ser obrigado a aceitar as propostas da assembleia o presidente é prejudicado, porque é obrigado a aceitar trabalhar sem alguém da sua confiança", explicou esta técnica oficial de contas.
A mesma falta de acordo entre os candidatos vencidos e vencedores repete-se nos outros locais.
Em S. Pedro de Angra, o candidato vencedor (PS) não aceitou uma junta tripartida com o PSD e o CDS; em Salselas, o eleito da coligação PSD-CDS/PP, sem maioria absoluta, não conseguiu formar executivo após 18 propostas e, em Mértola, o PS, com mais votos, mas com o mesmo número de mandatos que a CDU, renunciou em bloco por considerar que a junta era ingovernável.
Também em Mosteirô os elementos do partido socialista abandonaram em bloco depois de varias tentativas frustradas para criar uma solução de governabilidade e em Quiaios há cinco candidatos nestas eleições intercalares, mas o vencedor de Outubro, José Augusto Marques, que foi candidato pelo movimento independente Quiaios Sempre, não se recandidata ao cargo.
Estas demissões deixam de novo ao povo a incumbência de decidir quem é que quer ver na junta."Os eleitores da freguesia já dizem que estão cansados de eleições", disse Manuel Ferreira, que preside à comissão que administra S. Pedro.
Jornal de Noticias
Eleições intercalares em seis freguesias porque, após os resultados das autárquicas de Outubro, os partidos eleitos não se entenderam sobre quem é que afinal mandava na Junta.
Mértola (Beja), Quiaios (Figueira da Foz, Coimbra), Barrosa (Benavente, Santarém), Salselas (Macedo de Cavaleiros, Bragança), Mosteirô (Feira, Aveiro) e São Pedro (Angra do Heroísmo, Açores) são as freguesias que voltam às urnas domingo para encontrarem um novo executivo, seis meses após as eleições de 11 de Outubro, como prevê a lei.
A lei refere que o presidente da Junta seja automaticamente o que encabeça a lista mais votada, que tem como incumbência propor os dois vogais, o que, em situações de maioria relativa, significa que o vencedor tem de negociar com os vencidos, em sede da Assembleia Municipal, os nomes dos dois vogais na Junta.
Em Barrosa, a maior parte dos 623 eleitores escolheu o PS, mas sem lhe dar maioria na Assembleia de Freguesia.
Desta forma, a presidente da lista vencedora, Fátima Machacaz (PS), teve de negociar com PSD e CDU, mas não foi possível chegar a acordo. "Ao ser obrigado a aceitar as propostas da assembleia o presidente é prejudicado, porque é obrigado a aceitar trabalhar sem alguém da sua confiança", explicou esta técnica oficial de contas.
A mesma falta de acordo entre os candidatos vencidos e vencedores repete-se nos outros locais.
Em S. Pedro de Angra, o candidato vencedor (PS) não aceitou uma junta tripartida com o PSD e o CDS; em Salselas, o eleito da coligação PSD-CDS/PP, sem maioria absoluta, não conseguiu formar executivo após 18 propostas e, em Mértola, o PS, com mais votos, mas com o mesmo número de mandatos que a CDU, renunciou em bloco por considerar que a junta era ingovernável.
Também em Mosteirô os elementos do partido socialista abandonaram em bloco depois de varias tentativas frustradas para criar uma solução de governabilidade e em Quiaios há cinco candidatos nestas eleições intercalares, mas o vencedor de Outubro, José Augusto Marques, que foi candidato pelo movimento independente Quiaios Sempre, não se recandidata ao cargo.
Estas demissões deixam de novo ao povo a incumbência de decidir quem é que quer ver na junta."Os eleitores da freguesia já dizem que estão cansados de eleições", disse Manuel Ferreira, que preside à comissão que administra S. Pedro.
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