Rotertinho
GF Ouro
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Foi abandonado com três anos
Viveu 74 anos num hospital
Morreu no passado fim-de-semana Agapito Pazos, um homem de 77 anos que viveu, desde os três anos, no quarto 415 do Hospital Provincial de Pontevedra, em Espanha.
Agapito que sofria de alguma incapacidade psíquica e de distrofia muscular nos membros inferiores saiu do hospital apenas por 48 horas quando um contínuo o levou a ver o mar.
Nos anos 30, o hospital era o único centro de beneficência da localidade e Agapito acabou por crescer e viver aos cuidados dos médicos e enfermeiros, apesar de os responsáveis terem tentado encontrar uma família de acolhimento.
Fernando Filgueira, um dos muitos médicos que acompanhou Agapito, recordou-o, em declarações ao jornal ‘Faro de Vigo’, como “alguém especial” que acabou por ser o “encarregado de guardar as chaves dos medicamentos e dos armazéns”.
O médico disse ainda que Agapito ajudava a controlar os pacientes que dividiam o quarto consigo e avisava os médicos quando eles passavam mal.
“Chegava a avisar-nos quando iam morrer. E em muitos casos acertou”, declarou Fernando Filgueira que revelou que Agapito tinha vencido um cancro no estômago.
Correio da Manha
Viveu 74 anos num hospital
Morreu no passado fim-de-semana Agapito Pazos, um homem de 77 anos que viveu, desde os três anos, no quarto 415 do Hospital Provincial de Pontevedra, em Espanha.
Agapito que sofria de alguma incapacidade psíquica e de distrofia muscular nos membros inferiores saiu do hospital apenas por 48 horas quando um contínuo o levou a ver o mar.
Nos anos 30, o hospital era o único centro de beneficência da localidade e Agapito acabou por crescer e viver aos cuidados dos médicos e enfermeiros, apesar de os responsáveis terem tentado encontrar uma família de acolhimento.
Fernando Filgueira, um dos muitos médicos que acompanhou Agapito, recordou-o, em declarações ao jornal ‘Faro de Vigo’, como “alguém especial” que acabou por ser o “encarregado de guardar as chaves dos medicamentos e dos armazéns”.
O médico disse ainda que Agapito ajudava a controlar os pacientes que dividiam o quarto consigo e avisava os médicos quando eles passavam mal.
“Chegava a avisar-nos quando iam morrer. E em muitos casos acertou”, declarou Fernando Filgueira que revelou que Agapito tinha vencido um cancro no estômago.
Correio da Manha